Condições de produção do sentido de doença durante o surto de toxoplasmose em Santa Maria : o HUSM/UFSM como agente de informação
- Autores
- Cappellari, Jenifer; Mortari, Elisângela Carlosso
- Año de publicación
- 2018
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión aceptada
- Descripción
- A presente pesquisa se define pela investigação do sentido de doença construído através das notícias veiculadas no jornal Diário de Santa Maria (DSM), em suas edições online e impressa, durante os dois primeiros meses do surto de toxoplasmose em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no período de 18 de abril a 18 de junho de 2018. O problema que guia a pesquisa questiona quais os sentidos construídos pelo único jornal local da cidade e como o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), participam como agentes de informação e de mobilização da comunidade local. Com isso, procurou-se analisar como a notícia da toxoplasmose foi anunciada pelo jornal e qual sentido de doença foi posto em circulação. A orientação metodológica se definiu pelo mapeamento das edições do jornal, no período definido, tomando para análise as notícias que apontavam o Hospital e/ou a Universidade como sujeitos da enunciação. As notícias selecionadas foram material para a construção do estudo sob a perspectiva teórica da anunciabilidade, de Fausto Neto (1999), da construção do acontecimento, de Sodré (2012) e da significação do silêncio, de Orlandi (2007). Com a execução da pesquisa, analisou-se como o principal jornal de circulação na cidade construiu - ou omitiu a construção de - um posicionamento do HUSM diante do surto de toxoplasmose na cidade. No período de análise, na quase totalidade dos casos mapeados, o HUSM figurava como interlocutor secundário, tendo ignorado seu importante papel no âmbito regional da saúde. Foram identificados três principais momentos de construção e três vozes que se sobressaem à outras. O primeiro momento é de confirmação do surto, o que se dá através de vozes que creditam o fato. O segundo é o prolongamento da pauta, que ocorre por uma voz de referenciação. Por fim, há o silenciamento das instituições que tinham poder enunciativo até então, através de vozes de distanciamento
Fil: Cappellari, Jenifer. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil).
Fil: Mortari, Elisângela Carlosso. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil). - Materia
-
Medios de comunicación de masas
Prensa local
Flujo de noticias
Salud pública
Toxoplasmosis
Santa Maria, Estado de Río Grande del Sur, Brasil - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
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Condições de produção do sentido de doença durante o surto de toxoplasmose em Santa Maria : o HUSM/UFSM como agente de informaçãoCappellari, JeniferMortari, Elisângela CarlossoMedios de comunicación de masasPrensa localFlujo de noticiasSalud públicaToxoplasmosis Santa Maria, Estado de Río Grande del Sur, BrasilA presente pesquisa se define pela investigação do sentido de doença construído através das notícias veiculadas no jornal Diário de Santa Maria (DSM), em suas edições online e impressa, durante os dois primeiros meses do surto de toxoplasmose em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no período de 18 de abril a 18 de junho de 2018. O problema que guia a pesquisa questiona quais os sentidos construídos pelo único jornal local da cidade e como o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), participam como agentes de informação e de mobilização da comunidade local. Com isso, procurou-se analisar como a notícia da toxoplasmose foi anunciada pelo jornal e qual sentido de doença foi posto em circulação. A orientação metodológica se definiu pelo mapeamento das edições do jornal, no período definido, tomando para análise as notícias que apontavam o Hospital e/ou a Universidade como sujeitos da enunciação. As notícias selecionadas foram material para a construção do estudo sob a perspectiva teórica da anunciabilidade, de Fausto Neto (1999), da construção do acontecimento, de Sodré (2012) e da significação do silêncio, de Orlandi (2007). Com a execução da pesquisa, analisou-se como o principal jornal de circulação na cidade construiu - ou omitiu a construção de - um posicionamento do HUSM diante do surto de toxoplasmose na cidade. No período de análise, na quase totalidade dos casos mapeados, o HUSM figurava como interlocutor secundário, tendo ignorado seu importante papel no âmbito regional da saúde. Foram identificados três principais momentos de construção e três vozes que se sobressaem à outras. O primeiro momento é de confirmação do surto, o que se dá através de vozes que creditam o fato. O segundo é o prolongamento da pauta, que ocorre por uma voz de referenciação. Por fim, há o silenciamento das instituições que tinham poder enunciativo até então, através de vozes de distanciamento Fil: Cappellari, Jenifer. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil). Fil: Mortari, Elisângela Carlosso. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil). 2018-10-01documento de conferenciainfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/acceptedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://bdigital.uncu.edu.ar/13075info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/porreponame:Biblioteca Digital (UNCu)instname:Universidad Nacional de Cuyoinstacron:UNCU2025-09-11T10:19:44Zoai:bdigital.uncu.edu.ar:13075Institucionalhttp://bdigital.uncu.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://bdigital.uncu.edu.ar/OAI/hdegiorgi@uncu.edu.ar;horaciod@gmail.comArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:15842025-09-11 10:19:44.806Biblioteca Digital (UNCu) - Universidad Nacional de Cuyofalse |
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A presente pesquisa se define pela investigação do sentido de doença construído através das notícias veiculadas no jornal Diário de Santa Maria (DSM), em suas edições online e impressa, durante os dois primeiros meses do surto de toxoplasmose em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no período de 18 de abril a 18 de junho de 2018. O problema que guia a pesquisa questiona quais os sentidos construídos pelo único jornal local da cidade e como o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), participam como agentes de informação e de mobilização da comunidade local. Com isso, procurou-se analisar como a notícia da toxoplasmose foi anunciada pelo jornal e qual sentido de doença foi posto em circulação. A orientação metodológica se definiu pelo mapeamento das edições do jornal, no período definido, tomando para análise as notícias que apontavam o Hospital e/ou a Universidade como sujeitos da enunciação. As notícias selecionadas foram material para a construção do estudo sob a perspectiva teórica da anunciabilidade, de Fausto Neto (1999), da construção do acontecimento, de Sodré (2012) e da significação do silêncio, de Orlandi (2007). Com a execução da pesquisa, analisou-se como o principal jornal de circulação na cidade construiu - ou omitiu a construção de - um posicionamento do HUSM diante do surto de toxoplasmose na cidade. No período de análise, na quase totalidade dos casos mapeados, o HUSM figurava como interlocutor secundário, tendo ignorado seu importante papel no âmbito regional da saúde. Foram identificados três principais momentos de construção e três vozes que se sobressaem à outras. O primeiro momento é de confirmação do surto, o que se dá através de vozes que creditam o fato. O segundo é o prolongamento da pauta, que ocorre por uma voz de referenciação. Por fim, há o silenciamento das instituições que tinham poder enunciativo até então, através de vozes de distanciamento Fil: Cappellari, Jenifer. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil). Fil: Mortari, Elisângela Carlosso. Universidade Federal de Santa Maria (Brasil). |
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A presente pesquisa se define pela investigação do sentido de doença construído através das notícias veiculadas no jornal Diário de Santa Maria (DSM), em suas edições online e impressa, durante os dois primeiros meses do surto de toxoplasmose em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no período de 18 de abril a 18 de junho de 2018. O problema que guia a pesquisa questiona quais os sentidos construídos pelo único jornal local da cidade e como o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), participam como agentes de informação e de mobilização da comunidade local. Com isso, procurou-se analisar como a notícia da toxoplasmose foi anunciada pelo jornal e qual sentido de doença foi posto em circulação. A orientação metodológica se definiu pelo mapeamento das edições do jornal, no período definido, tomando para análise as notícias que apontavam o Hospital e/ou a Universidade como sujeitos da enunciação. As notícias selecionadas foram material para a construção do estudo sob a perspectiva teórica da anunciabilidade, de Fausto Neto (1999), da construção do acontecimento, de Sodré (2012) e da significação do silêncio, de Orlandi (2007). Com a execução da pesquisa, analisou-se como o principal jornal de circulação na cidade construiu - ou omitiu a construção de - um posicionamento do HUSM diante do surto de toxoplasmose na cidade. No período de análise, na quase totalidade dos casos mapeados, o HUSM figurava como interlocutor secundário, tendo ignorado seu importante papel no âmbito regional da saúde. Foram identificados três principais momentos de construção e três vozes que se sobressaem à outras. O primeiro momento é de confirmação do surto, o que se dá através de vozes que creditam o fato. O segundo é o prolongamento da pauta, que ocorre por uma voz de referenciação. Por fim, há o silenciamento das instituições que tinham poder enunciativo até então, através de vozes de distanciamento |
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