Estudo dos ostracodes no Brasil

Autores
Fauth, Gerson
Año de publicación
2010
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
Os primeiros trabalhos sobre ostracodes do Brasil foram realizados por pesquisadores estrangeiros a partir de material coletado em expedições que cruzaram a plataforma continental brasileira durante o final do século XIX. Um grande impulso nas pesquisas foi dado a partir do final da metade do século passado quando pesquisadores estrangeiros realizaram estudos em sistemática e biologia de ostracodes de águas doces e mixohalinas nas regiões norte e nordeste do país. Paralelo a implantação dos primeiros cursos de graduação em geologia no país foram fomentados os primeiros projetos de pesquisa com ostracodes, liderados pelo Prof. Dr. Irajá Damiani Pinto, que montou a primeira equipe de pesquisa brasileira na área. Após a descoberta de jazidas de petróleo na Bacia do Recôncavo, Bahia, tornou-se urgente a necessidade de estudar os ostracodes não-marinhos do Jurássico-Cretáceo abundantes nesta bacia. Durante os anos 60 a Petrobras montou um grupo de ostracodologistas e contratou experientes pesquisadores estrangeiros para colaborar na elaboração de um arcabouço cronoestratigráfico e bioestratigráfico e ajudar a compreender a evolução geológica da bacia do Recôncavo. As pesquisas com ostracodes nas universidades foram promovidas com o fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), CAPES e de órgãos regionais de pesquisa, sendo realizados estudos importantes sobre os ostracodes miocênicos da Amazônia, sistemática e biodiversidade dos ostracodes cenozóicos do litoral brasileiro e sobre os ostracodes cretácicos do nordeste do país. Atualmente os pesquisadores estão distribuídos por distintas universidades e regiões do país e estudam tanto ostracodes fósseis como recentes de diferentes idades e ambientes. As descobertas petrolíferas recentes podem incrementar ainda mais estes estudos.
Simposio VI: Microfósiles del Mesozoico y Cenozoico de América del Sur y Antártida. Nuevas aplicaciones y problemáticas asociadas
Facultad de Ciencias Naturales y Museo
Materia
Ciencias Naturales
Paleontología
Ostracodes
Brasil
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Repositorio
SEDICI (UNLP)
Institución
Universidad Nacional de La Plata
OAI Identificador
oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/16688

id SEDICI_982d7463ce893f6ca131dfdb2c96354a
oai_identifier_str oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/16688
network_acronym_str SEDICI
repository_id_str 1329
network_name_str SEDICI (UNLP)
spelling Estudo dos ostracodes no BrasilFauth, GersonCiencias NaturalesPaleontologíaOstracodesBrasilOs primeiros trabalhos sobre ostracodes do Brasil foram realizados por pesquisadores estrangeiros a partir de material coletado em expedições que cruzaram a plataforma continental brasileira durante o final do século XIX. Um grande impulso nas pesquisas foi dado a partir do final da metade do século passado quando pesquisadores estrangeiros realizaram estudos em sistemática e biologia de ostracodes de águas doces e mixohalinas nas regiões norte e nordeste do país. Paralelo a implantação dos primeiros cursos de graduação em geologia no país foram fomentados os primeiros projetos de pesquisa com ostracodes, liderados pelo Prof. Dr. Irajá Damiani Pinto, que montou a primeira equipe de pesquisa brasileira na área. Após a descoberta de jazidas de petróleo na Bacia do Recôncavo, Bahia, tornou-se urgente a necessidade de estudar os ostracodes não-marinhos do Jurássico-Cretáceo abundantes nesta bacia. Durante os anos 60 a Petrobras montou um grupo de ostracodologistas e contratou experientes pesquisadores estrangeiros para colaborar na elaboração de um arcabouço cronoestratigráfico e bioestratigráfico e ajudar a compreender a evolução geológica da bacia do Recôncavo. As pesquisas com ostracodes nas universidades foram promovidas com o fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), CAPES e de órgãos regionais de pesquisa, sendo realizados estudos importantes sobre os ostracodes miocênicos da Amazônia, sistemática e biodiversidade dos ostracodes cenozóicos do litoral brasileiro e sobre os ostracodes cretácicos do nordeste do país. Atualmente os pesquisadores estão distribuídos por distintas universidades e regiões do país e estudam tanto ostracodes fósseis como recentes de diferentes idades e ambientes. As descobertas petrolíferas recentes podem incrementar ainda mais estes estudos.Simposio VI: Microfósiles del Mesozoico y Cenozoico de América del Sur y Antártida. Nuevas aplicaciones y problemáticas asociadasFacultad de Ciencias Naturales y Museo2010info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionResumenhttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/16688info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-987-95849-7-2info:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/25738info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-03T10:25:49Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/16688Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-03 10:25:49.89SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse
dc.title.none.fl_str_mv Estudo dos ostracodes no Brasil
title Estudo dos ostracodes no Brasil
spellingShingle Estudo dos ostracodes no Brasil
Fauth, Gerson
Ciencias Naturales
Paleontología
Ostracodes
Brasil
title_short Estudo dos ostracodes no Brasil
title_full Estudo dos ostracodes no Brasil
title_fullStr Estudo dos ostracodes no Brasil
title_full_unstemmed Estudo dos ostracodes no Brasil
title_sort Estudo dos ostracodes no Brasil
dc.creator.none.fl_str_mv Fauth, Gerson
author Fauth, Gerson
author_facet Fauth, Gerson
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv Ciencias Naturales
Paleontología
Ostracodes
Brasil
topic Ciencias Naturales
Paleontología
Ostracodes
Brasil
dc.description.none.fl_txt_mv Os primeiros trabalhos sobre ostracodes do Brasil foram realizados por pesquisadores estrangeiros a partir de material coletado em expedições que cruzaram a plataforma continental brasileira durante o final do século XIX. Um grande impulso nas pesquisas foi dado a partir do final da metade do século passado quando pesquisadores estrangeiros realizaram estudos em sistemática e biologia de ostracodes de águas doces e mixohalinas nas regiões norte e nordeste do país. Paralelo a implantação dos primeiros cursos de graduação em geologia no país foram fomentados os primeiros projetos de pesquisa com ostracodes, liderados pelo Prof. Dr. Irajá Damiani Pinto, que montou a primeira equipe de pesquisa brasileira na área. Após a descoberta de jazidas de petróleo na Bacia do Recôncavo, Bahia, tornou-se urgente a necessidade de estudar os ostracodes não-marinhos do Jurássico-Cretáceo abundantes nesta bacia. Durante os anos 60 a Petrobras montou um grupo de ostracodologistas e contratou experientes pesquisadores estrangeiros para colaborar na elaboração de um arcabouço cronoestratigráfico e bioestratigráfico e ajudar a compreender a evolução geológica da bacia do Recôncavo. As pesquisas com ostracodes nas universidades foram promovidas com o fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), CAPES e de órgãos regionais de pesquisa, sendo realizados estudos importantes sobre os ostracodes miocênicos da Amazônia, sistemática e biodiversidade dos ostracodes cenozóicos do litoral brasileiro e sobre os ostracodes cretácicos do nordeste do país. Atualmente os pesquisadores estão distribuídos por distintas universidades e regiões do país e estudam tanto ostracodes fósseis como recentes de diferentes idades e ambientes. As descobertas petrolíferas recentes podem incrementar ainda mais estes estudos.
Simposio VI: Microfósiles del Mesozoico y Cenozoico de América del Sur y Antártida. Nuevas aplicaciones y problemáticas asociadas
Facultad de Ciencias Naturales y Museo
description Os primeiros trabalhos sobre ostracodes do Brasil foram realizados por pesquisadores estrangeiros a partir de material coletado em expedições que cruzaram a plataforma continental brasileira durante o final do século XIX. Um grande impulso nas pesquisas foi dado a partir do final da metade do século passado quando pesquisadores estrangeiros realizaram estudos em sistemática e biologia de ostracodes de águas doces e mixohalinas nas regiões norte e nordeste do país. Paralelo a implantação dos primeiros cursos de graduação em geologia no país foram fomentados os primeiros projetos de pesquisa com ostracodes, liderados pelo Prof. Dr. Irajá Damiani Pinto, que montou a primeira equipe de pesquisa brasileira na área. Após a descoberta de jazidas de petróleo na Bacia do Recôncavo, Bahia, tornou-se urgente a necessidade de estudar os ostracodes não-marinhos do Jurássico-Cretáceo abundantes nesta bacia. Durante os anos 60 a Petrobras montou um grupo de ostracodologistas e contratou experientes pesquisadores estrangeiros para colaborar na elaboração de um arcabouço cronoestratigráfico e bioestratigráfico e ajudar a compreender a evolução geológica da bacia do Recôncavo. As pesquisas com ostracodes nas universidades foram promovidas com o fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), CAPES e de órgãos regionais de pesquisa, sendo realizados estudos importantes sobre os ostracodes miocênicos da Amazônia, sistemática e biodiversidade dos ostracodes cenozóicos do litoral brasileiro e sobre os ostracodes cretácicos do nordeste do país. Atualmente os pesquisadores estão distribuídos por distintas universidades e regiões do país e estudam tanto ostracodes fósseis como recentes de diferentes idades e ambientes. As descobertas petrolíferas recentes podem incrementar ainda mais estes estudos.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Resumen
http://purl.org/coar/resource_type/c_5794
info:ar-repo/semantics/documentoDeConferencia
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/16688
url http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/16688
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-987-95849-7-2
info:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/25738
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:SEDICI (UNLP)
instname:Universidad Nacional de La Plata
instacron:UNLP
reponame_str SEDICI (UNLP)
collection SEDICI (UNLP)
instname_str Universidad Nacional de La Plata
instacron_str UNLP
institution UNLP
repository.name.fl_str_mv SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Plata
repository.mail.fl_str_mv alira@sedici.unlp.edu.ar
_version_ 1842260090169589760
score 13.13397