Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo

Autores
Zalba, Sergio Martín
Año de publicación
2010
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Pínus, acácias, espinilhos, amoras, cavalos e cervos exóticos produzem mudanças significativas nas comunidades naturais, alteram a estrutura da vegetação e modificam o ciclo de nutrientes e a frequência e a intensidade dos incêndios no Parque Provincial Ernesto Tornquist, na Argentina, localizado no limite entre o Campo Pampeano e a Patagônia, a 38 graus de latitude sul. Em particular, duas espécies de pínus invasores, Pinus halepensis e P. radiata, conseguem prosperar no Parque, avançando sobre áreas distantes graças à dispersão de sementes pelo vento, um elemento constante na paisagem dessa região. No ano de 2001, deu-se início a ações de controle de pínus, combinando o trabalho de pesquisadores e de guarda-parques. Todas as atividades de controle de espécies invasoras lenhosas empreendidas no Parque foram organizadas sobre uma base experimental, seguindo a estratégia conhecida como manejo adaptativo, que permite gerar um ciclo de aprendizagem contínuo no qual os resultados de uma intervenção são utilizados para ajustar os passos seguintes. O manejo adaptativo parte do reconhecimento da incerteza e da necessidade de agir apesar de não se contar com toda a informação possível sobre o problema. O manejo adaptativo e a combinação da pesquisa com ações de controle em escala real se apresentam como uma estratégia apropriada para alcançar resultados positivos e duradouros em relação à recuperação dos valores ambientais afetados por invasões biológicas. A participação ativa da comunidade em ações de controle é uma componente chave de estratégias de manejo de espécies exóticas invasoras.
Fil: Zalba, Sergio Martín. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Bahía Blanca; Argentina. Universidad Nacional del Sur. Departamento de Biología, Bioquímica y Farmacia. Grupo de Estudios en Conservación y Manejo; Argentina
Materia
PÍNUS INVASORES
MANEJO ADAPTATIVO
CONTROLE DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/68757

id CONICETDig_c3a10394ed203ac99777ab111fbae0de
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/68757
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendoZalba, Sergio MartínPÍNUS INVASORESMANEJO ADAPTATIVOCONTROLE DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAShttps://purl.org/becyt/ford/1.6https://purl.org/becyt/ford/1Pínus, acácias, espinilhos, amoras, cavalos e cervos exóticos produzem mudanças significativas nas comunidades naturais, alteram a estrutura da vegetação e modificam o ciclo de nutrientes e a frequência e a intensidade dos incêndios no Parque Provincial Ernesto Tornquist, na Argentina, localizado no limite entre o Campo Pampeano e a Patagônia, a 38 graus de latitude sul. Em particular, duas espécies de pínus invasores, Pinus halepensis e P. radiata, conseguem prosperar no Parque, avançando sobre áreas distantes graças à dispersão de sementes pelo vento, um elemento constante na paisagem dessa região. No ano de 2001, deu-se início a ações de controle de pínus, combinando o trabalho de pesquisadores e de guarda-parques. Todas as atividades de controle de espécies invasoras lenhosas empreendidas no Parque foram organizadas sobre uma base experimental, seguindo a estratégia conhecida como manejo adaptativo, que permite gerar um ciclo de aprendizagem contínuo no qual os resultados de uma intervenção são utilizados para ajustar os passos seguintes. O manejo adaptativo parte do reconhecimento da incerteza e da necessidade de agir apesar de não se contar com toda a informação possível sobre o problema. O manejo adaptativo e a combinação da pesquisa com ações de controle em escala real se apresentam como uma estratégia apropriada para alcançar resultados positivos e duradouros em relação à recuperação dos valores ambientais afetados por invasões biológicas. A participação ativa da comunidade em ações de controle é uma componente chave de estratégias de manejo de espécies exóticas invasoras.Fil: Zalba, Sergio Martín. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Bahía Blanca; Argentina. Universidad Nacional del Sur. Departamento de Biología, Bioquímica y Farmacia. Grupo de Estudios en Conservación y Manejo; ArgentinaGoverno do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente2010-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/68757Zalba, Sergio Martín; Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo; Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente; Cadernos de Mata Ciliar; 3; 11-2010; 23-271981-6235CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/Documentos/Cadernos_Mata_Ciliar_3_Especies_Invasoras.pdfinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Default.aspx?idPagina=6563info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-03T10:08:30Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/68757instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-03 10:08:30.233CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
title Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
spellingShingle Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
Zalba, Sergio Martín
PÍNUS INVASORES
MANEJO ADAPTATIVO
CONTROLE DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
title_short Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
title_full Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
title_fullStr Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
title_full_unstemmed Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
title_sort Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo
dc.creator.none.fl_str_mv Zalba, Sergio Martín
author Zalba, Sergio Martín
author_facet Zalba, Sergio Martín
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv PÍNUS INVASORES
MANEJO ADAPTATIVO
CONTROLE DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
topic PÍNUS INVASORES
MANEJO ADAPTATIVO
CONTROLE DE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/1.6
https://purl.org/becyt/ford/1
dc.description.none.fl_txt_mv Pínus, acácias, espinilhos, amoras, cavalos e cervos exóticos produzem mudanças significativas nas comunidades naturais, alteram a estrutura da vegetação e modificam o ciclo de nutrientes e a frequência e a intensidade dos incêndios no Parque Provincial Ernesto Tornquist, na Argentina, localizado no limite entre o Campo Pampeano e a Patagônia, a 38 graus de latitude sul. Em particular, duas espécies de pínus invasores, Pinus halepensis e P. radiata, conseguem prosperar no Parque, avançando sobre áreas distantes graças à dispersão de sementes pelo vento, um elemento constante na paisagem dessa região. No ano de 2001, deu-se início a ações de controle de pínus, combinando o trabalho de pesquisadores e de guarda-parques. Todas as atividades de controle de espécies invasoras lenhosas empreendidas no Parque foram organizadas sobre uma base experimental, seguindo a estratégia conhecida como manejo adaptativo, que permite gerar um ciclo de aprendizagem contínuo no qual os resultados de uma intervenção são utilizados para ajustar os passos seguintes. O manejo adaptativo parte do reconhecimento da incerteza e da necessidade de agir apesar de não se contar com toda a informação possível sobre o problema. O manejo adaptativo e a combinação da pesquisa com ações de controle em escala real se apresentam como uma estratégia apropriada para alcançar resultados positivos e duradouros em relação à recuperação dos valores ambientais afetados por invasões biológicas. A participação ativa da comunidade em ações de controle é uma componente chave de estratégias de manejo de espécies exóticas invasoras.
Fil: Zalba, Sergio Martín. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Bahía Blanca; Argentina. Universidad Nacional del Sur. Departamento de Biología, Bioquímica y Farmacia. Grupo de Estudios en Conservación y Manejo; Argentina
description Pínus, acácias, espinilhos, amoras, cavalos e cervos exóticos produzem mudanças significativas nas comunidades naturais, alteram a estrutura da vegetação e modificam o ciclo de nutrientes e a frequência e a intensidade dos incêndios no Parque Provincial Ernesto Tornquist, na Argentina, localizado no limite entre o Campo Pampeano e a Patagônia, a 38 graus de latitude sul. Em particular, duas espécies de pínus invasores, Pinus halepensis e P. radiata, conseguem prosperar no Parque, avançando sobre áreas distantes graças à dispersão de sementes pelo vento, um elemento constante na paisagem dessa região. No ano de 2001, deu-se início a ações de controle de pínus, combinando o trabalho de pesquisadores e de guarda-parques. Todas as atividades de controle de espécies invasoras lenhosas empreendidas no Parque foram organizadas sobre uma base experimental, seguindo a estratégia conhecida como manejo adaptativo, que permite gerar um ciclo de aprendizagem contínuo no qual os resultados de uma intervenção são utilizados para ajustar os passos seguintes. O manejo adaptativo parte do reconhecimento da incerteza e da necessidade de agir apesar de não se contar com toda a informação possível sobre o problema. O manejo adaptativo e a combinação da pesquisa com ações de controle em escala real se apresentam como uma estratégia apropriada para alcançar resultados positivos e duradouros em relação à recuperação dos valores ambientais afetados por invasões biológicas. A participação ativa da comunidade em ações de controle é uma componente chave de estratégias de manejo de espécies exóticas invasoras.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-11
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/68757
Zalba, Sergio Martín; Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo; Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente; Cadernos de Mata Ciliar; 3; 11-2010; 23-27
1981-6235
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/68757
identifier_str_mv Zalba, Sergio Martín; Controle de espécies exóticas invasoras em áreas protegidas naturais: aprender fazendo; Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente; Cadernos de Mata Ciliar; 3; 11-2010; 23-27
1981-6235
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/Documentos/Cadernos_Mata_Ciliar_3_Especies_Invasoras.pdf
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Default.aspx?idPagina=6563
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente
publisher.none.fl_str_mv Governo do Estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1842270047245959168
score 13.13397