Onda Amarela - A Atualidade do Pensamento de Adorno

Autores
Reis, Magali; Bastos, Luciete
Año de publicación
2024
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
Esta comunicação toma como objeto de suas reflexões entrevistas jornalísticas, imagens e cartazes produzidos durante as manifestações civis, ocorridas no Brasil entre 2015 e 2018, e divulgadas pelas redes sociais, por vídeos “viralizados” no site de compartilhamento de vídeos YouTube e por informações divulgadas por veículos de comunicação na rede mundial de computadores (WEB). A coleta do material para as análises ocorreu entre os meses de dezembro de 2015 a dezembro de 2018, e após sua reunião, as evidências de pesquisa foram analisadas com base nos escritos de Adorno e Horkheimer, e os estudos, mais recentes de Gruschka. Nesta “onda” de protestos conservadores, os civis são caracterizados pela ideia de nacionalismo, utilizam-se as cores verde e amarela como símbolo de sua identidade. Cabe destacar que as mídias sociais foram os canais mais importantes de comunicação e organização dos protestos conservadores, cuja pauta de reivindicação baseia-se no fim da corrupção, embora utilizem ícones da cultura de massa que se encontram sob suspeita como a CBF, bem como são marcados pela ausência de liderança explícita, a rejeição aos políticos e a organização político partidária contemporânea. De acordo com informações disponibilizadas online, o público destes protestos caracteriza-se por ser adulto, com idade média de 36 anos, de classe média ou abastada, possui escolaridade de nível superior, é residente de áreas nobres das capitais brasileiras, em especial na cidade de São Paulo. O estudo demonstrou que a barbárie se encontra latente na sociedade e que as expressões de frieza são exacerbadas e explicitadas por meio de diferentes simbologias, nos cartazes exigindo o retorno do regime ditatorial, da perseguição e eliminação dos chamados “comunistas”, do enforcamento simbólico de bonecos caracterizados como lideranças políticas de esquerda, entre outros. Foi possível analisar, ainda, a ambivalência das redes sociais e das informações veiculadas na web, tanto na emancipação dos sujeitos sociais ao veicular as informações e as contradições destas, quanto por meio de um significativo aparato da indústria cultural, na manipulação de informações, na legitimação e disseminação do ódio de classe, na naturalização dos crimes contra a humanidade e a perda da memória histórica sobre fatos bárbaros, como ocorridos durante o regime militar. O debate que se coloca nesta proposta de comunicação diz respeito, portanto, às dimensões éticas e estéticas de tipos específicos de violência simbólica, de agressão psicológica e física no confronto de ideias, entre outras formas destacadas nas imagens analisadas. Como saída para o estado atual do avanço conservador, retomamos a proposta de Adorno de “elaborar o passado”. Adorno e seus seguidores apontam o papel fundamental da educação voltada ao desenvolvimento do pensamento autônomo, por meio do esclarecimento. A ideia de que Auschwitz não se repita permanece atual, e que a barbárie se encontra no imaginário e nas práticas de diferentes grupos sociais.
Esta comunicación toma como objeto de sus reflexiones entrevistas periodísticas, imágenes y carteles producidos durante las manifestaciones civiles, que tuvieron lugar en Brasil entre 2015 y 2018, y difundidos a través de las redes sociales, a través de videos “viralizados” en el sitio de intercambio de videos YouTube y a través de información difundida por vehículos de comunicación en la red mundial (WEB). La recolección del material para los análisis se realizó entre diciembre de 2015 y diciembre de 2018, y luego de recolectarlo, se analizó la evidencia de la investigación con base en los escritos de Adorno y Horkheimer, y los estudios más recientes de Gruschka. En esta “ola” de protestas conservadoras, los civiles se caracterizan por la idea del nacionalismo, utilizando los colores verde y amarillo como símbolo de su identidad. Vale señalar que las redes sociales fueron los canales más importantes de comunicación y organización de las protestas conservadoras, cuya agenda de demandas se basa en el fin de la corrupción, aunque utilizan íconos de la cultura de masas que están bajo sospecha como la CBF, así como como marcado por la ausencia de un liderazgo explícito, el rechazo de los políticos y la organización de los partidos políticos contemporáneos. Según información disponible en línea, el público de estas protestas se caracteriza por ser adulto, con una edad promedio de 36 años, de clase media o adinerada, con educación superior, residente en zonas acomodadas de las capitales brasileñas, especialmente en la ciudad de São Paulo. El estudio demostró que la barbarie está latente en la sociedad y que las expresiones de frialdad se exacerban y explicitan a través de diferentes símbolos, en carteles que exigen el regreso del régimen dictatorial, la persecución y eliminación de los llamados “comunistas”, el ahorcamiento simbólico de muñecos caracterizados como líderes políticos de izquierda, entre otros. También fue posible analizar la ambivalencia de las redes sociales y de la información transmitida en la red, tanto en la emancipación de los sujetos sociales mediante la transmisión de información y sus contradicciones, como a través de un importante aparato de la industria cultural, en la manipulación de la información, en la la legitimación y difusión del odio de clases, la naturalización de los crímenes de lesa humanidad y la pérdida de la memoria histórica sobre hechos bárbaros, como los ocurridos durante el régimen militar. El debate que surge en esta propuesta de comunicación se refiere, por tanto, a las dimensiones éticas y estéticas de tipos específicos de violencia simbólica, agresión psicológica y física en el enfrentamiento de ideas, entre otras formas destacadas en las imágenes analizadas. Como salida al actual estado de avance conservador, volvemos a la propuesta de Adorno de “elaborar el pasado”. Adorno y sus seguidores señalan el papel fundamental de la educación encaminada a desarrollar el pensamiento autónomo, a través de la ilustración. Sigue vigente la idea de que Auschwitz no se repetirá y que la barbarie se encuentra en la imaginación y las prácticas de diferentes grupos sociales.
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
Materia
Sociología
Barbárie
Onda Conservadora
Frieza
Esclarecimento
Formação
Barbarie
Ola conservadora
Frialdad
Clarificación
Formación
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Repositorio
SEDICI (UNLP)
Institución
Universidad Nacional de La Plata
OAI Identificador
oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/182853

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Nesta “onda” de protestos conservadores, os civis são caracterizados pela ideia de nacionalismo, utilizam-se as cores verde e amarela como símbolo de sua identidade. Cabe destacar que as mídias sociais foram os canais mais importantes de comunicação e organização dos protestos conservadores, cuja pauta de reivindicação baseia-se no fim da corrupção, embora utilizem ícones da cultura de massa que se encontram sob suspeita como a CBF, bem como são marcados pela ausência de liderança explícita, a rejeição aos políticos e a organização político partidária contemporânea. De acordo com informações disponibilizadas online, o público destes protestos caracteriza-se por ser adulto, com idade média de 36 anos, de classe média ou abastada, possui escolaridade de nível superior, é residente de áreas nobres das capitais brasileiras, em especial na cidade de São Paulo. O estudo demonstrou que a barbárie se encontra latente na sociedade e que as expressões de frieza são exacerbadas e explicitadas por meio de diferentes simbologias, nos cartazes exigindo o retorno do regime ditatorial, da perseguição e eliminação dos chamados “comunistas”, do enforcamento simbólico de bonecos caracterizados como lideranças políticas de esquerda, entre outros. Foi possível analisar, ainda, a ambivalência das redes sociais e das informações veiculadas na web, tanto na emancipação dos sujeitos sociais ao veicular as informações e as contradições destas, quanto por meio de um significativo aparato da indústria cultural, na manipulação de informações, na legitimação e disseminação do ódio de classe, na naturalização dos crimes contra a humanidade e a perda da memória histórica sobre fatos bárbaros, como ocorridos durante o regime militar. O debate que se coloca nesta proposta de comunicação diz respeito, portanto, às dimensões éticas e estéticas de tipos específicos de violência simbólica, de agressão psicológica e física no confronto de ideias, entre outras formas destacadas nas imagens analisadas. Como saída para o estado atual do avanço conservador, retomamos a proposta de Adorno de “elaborar o passado”. Adorno e seus seguidores apontam o papel fundamental da educação voltada ao desenvolvimento do pensamento autônomo, por meio do esclarecimento. A ideia de que Auschwitz não se repita permanece atual, e que a barbárie se encontra no imaginário e nas práticas de diferentes grupos sociais.Esta comunicación toma como objeto de sus reflexiones entrevistas periodísticas, imágenes y carteles producidos durante las manifestaciones civiles, que tuvieron lugar en Brasil entre 2015 y 2018, y difundidos a través de las redes sociales, a través de videos “viralizados” en el sitio de intercambio de videos YouTube y a través de información difundida por vehículos de comunicación en la red mundial (WEB). La recolección del material para los análisis se realizó entre diciembre de 2015 y diciembre de 2018, y luego de recolectarlo, se analizó la evidencia de la investigación con base en los escritos de Adorno y Horkheimer, y los estudios más recientes de Gruschka. En esta “ola” de protestas conservadoras, los civiles se caracterizan por la idea del nacionalismo, utilizando los colores verde y amarillo como símbolo de su identidad. Vale señalar que las redes sociales fueron los canales más importantes de comunicación y organización de las protestas conservadoras, cuya agenda de demandas se basa en el fin de la corrupción, aunque utilizan íconos de la cultura de masas que están bajo sospecha como la CBF, así como como marcado por la ausencia de un liderazgo explícito, el rechazo de los políticos y la organización de los partidos políticos contemporáneos. Según información disponible en línea, el público de estas protestas se caracteriza por ser adulto, con una edad promedio de 36 años, de clase media o adinerada, con educación superior, residente en zonas acomodadas de las capitales brasileñas, especialmente en la ciudad de São Paulo. El estudio demostró que la barbarie está latente en la sociedad y que las expresiones de frialdad se exacerban y explicitan a través de diferentes símbolos, en carteles que exigen el regreso del régimen dictatorial, la persecución y eliminación de los llamados “comunistas”, el ahorcamiento simbólico de muñecos caracterizados como líderes políticos de izquierda, entre otros. También fue posible analizar la ambivalencia de las redes sociales y de la información transmitida en la red, tanto en la emancipación de los sujetos sociales mediante la transmisión de información y sus contradicciones, como a través de un importante aparato de la industria cultural, en la manipulación de la información, en la la legitimación y difusión del odio de clases, la naturalización de los crímenes de lesa humanidad y la pérdida de la memoria histórica sobre hechos bárbaros, como los ocurridos durante el régimen militar. 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Esta comunicación toma como objeto de sus reflexiones entrevistas periodísticas, imágenes y carteles producidos durante las manifestaciones civiles, que tuvieron lugar en Brasil entre 2015 y 2018, y difundidos a través de las redes sociales, a través de videos “viralizados” en el sitio de intercambio de videos YouTube y a través de información difundida por vehículos de comunicación en la red mundial (WEB). La recolección del material para los análisis se realizó entre diciembre de 2015 y diciembre de 2018, y luego de recolectarlo, se analizó la evidencia de la investigación con base en los escritos de Adorno y Horkheimer, y los estudios más recientes de Gruschka. En esta “ola” de protestas conservadoras, los civiles se caracterizan por la idea del nacionalismo, utilizando los colores verde y amarillo como símbolo de su identidad. Vale señalar que las redes sociales fueron los canales más importantes de comunicación y organización de las protestas conservadoras, cuya agenda de demandas se basa en el fin de la corrupción, aunque utilizan íconos de la cultura de masas que están bajo sospecha como la CBF, así como como marcado por la ausencia de un liderazgo explícito, el rechazo de los políticos y la organización de los partidos políticos contemporáneos. Según información disponible en línea, el público de estas protestas se caracteriza por ser adulto, con una edad promedio de 36 años, de clase media o adinerada, con educación superior, residente en zonas acomodadas de las capitales brasileñas, especialmente en la ciudad de São Paulo. El estudio demostró que la barbarie está latente en la sociedad y que las expresiones de frialdad se exacerban y explicitan a través de diferentes símbolos, en carteles que exigen el regreso del régimen dictatorial, la persecución y eliminación de los llamados “comunistas”, el ahorcamiento simbólico de muñecos caracterizados como líderes políticos de izquierda, entre otros. También fue posible analizar la ambivalencia de las redes sociales y de la información transmitida en la red, tanto en la emancipación de los sujetos sociales mediante la transmisión de información y sus contradicciones, como a través de un importante aparato de la industria cultural, en la manipulación de la información, en la la legitimación y difusión del odio de clases, la naturalización de los crímenes de lesa humanidad y la pérdida de la memoria histórica sobre hechos bárbaros, como los ocurridos durante el régimen militar. El debate que surge en esta propuesta de comunicación se refiere, por tanto, a las dimensiones éticas y estéticas de tipos específicos de violencia simbólica, agresión psicológica y física en el enfrentamiento de ideas, entre otras formas destacadas en las imágenes analizadas. Como salida al actual estado de avance conservador, volvemos a la propuesta de Adorno de “elaborar el pasado”. Adorno y sus seguidores señalan el papel fundamental de la educación encaminada a desarrollar el pensamiento autónomo, a través de la ilustración. Sigue vigente la idea de que Auschwitz no se repetirá y que la barbarie se encuentra en la imaginación y las prácticas de diferentes grupos sociales.
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