Reconhecimento, educação e sociedades plurais

Autores
Martins, Maurício
Año de publicación
2014
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión aceptada
Descripción
Aspiro, nessa comunicação, apresentar de forma introdutória a Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth e as suas possibilidades para pensarmos os problemas educacionais na atualidade. Essas reflexões fazem parte de um trabalho mais amplo que tem o objetivo de investigar como essa teoria pode nos ajudar a pensar a educação no contexto das sociedades complexas e plurais. O intenso contato entre culturas coloca em tela de debate a aceitação das diferenças culturais, a convivência e a tolerância entre os povos. Se, de um lado, observamos a aproximação, de outro, são perceptíveis diversas formas de rejeição à identidade cultural. São exemplos dessas formas a xenofobia, o etnocentrismo e a formação de estereótipos sociais. É possível observar inúmeras tentativas de lidar com esses conflitos sociais. No entanto, quase todas voltadas para a ideia da pacificação, da acomodação ou do entendimento. A novidade apresentada por Honneth é que a base das interações é o conflito e que sua gramática é a luta por reconhecimento. Dessa forma, Honneth faz do conflito social o motor responsável pela construção da identidade pessoal ou coletiva. Na verdade, vivemos num contexto social e pedagógico contemporâneo marcado por fortes tendências individualistas e hedonistas que, em nome do zelo excessivo por uma determinada forma de liberdade individual, tende a dominar as formas coletivas e solidárias de vida. No horizonte do homem contemporâneo, observamos enormes problemas sociais, políticos e ambientais que obviamente não passam por soluções individualistas, imediatistas e localizadas, mas exigem a reflexão e a tentativa de encontrar soluções coletivas. Nesse sentido, para Honneth, o grupo se constitui no ambiente concreto de formação para a intersubjetividade, fortalecendo os primeiros laços de cooperação e solidariedade no desenvolvimento intelectual, moral e político do educando. A relação entre reconhecimento e grupo é fundamental, pois um não pode ocorrer sem o outro: a dependência de experiências de reconhecimento social clarifica porque o indivíduo isolado almeja a ser sujeito como membro em diferentes grupos sociais. Somente na sua relação com o grupo é que o indivíduo pode conquistar valores centrais à sua individuação. Nesse contexto profundamente modificado, entendemos que a educação e as instituições educativas encontram grandes desafios e precisam estar preparadas para enfrentá-los. As instituições educativas, como espaços tradicionais de formação, devem aprender a lidar com os conflitos oriundos do tecido social. Pensar o processo de socialização e formação sem incluir a ideia de conflito não é possível para Honneth. As instituições educativas, assim como qualquer outra instituição social, estão sujeitas as experiências de conflito e desrespeito. Elas precisam estar atentas a esses conflitos e a essas experiências de desrespeito, pois dessas experiências depende a formação da identidade dos indivíduos e o seu acesso à autonomia. Para a educação, isto implica investigar a pertinência ou não de conceitos historicamente construídos e a elaboração de novas formas de pensar a formação integral do ser humano. Como a formação de uma identidade autônoma depende do outros, Honneth entende que a autorrealização individual só é possível quando combinada com a autorrealização de todos os demais membros da sociedade por meio de princípios ou objetivos aceitos por todos. Nesse sentido, no caso das instituições educativas, é muito importante considerar no processo educativo não apenas o papel do educador, mas também de toda a comunidade para a autorrealização dos educandos. Assim, entendo que tanto a Teoria do Reconhecimento quanto o conceito de grupo em Honneth podem nos ajudar a refletir sobre esses desafios. Dessa forma, primeiro, analiso alguns elementos típicos dessas sociedades complexas e plurais e como esses elementos agem sobre a educação. Depois, apresento a Teoria do Reconhecimento elaborada por Honneth para compreender o significado da luta por reconhecimento para constituição da identidade dos sujeitos. Por fim, exponho algumas reflexões sobre como essa teoria e, em especial, o conceito de grupo podem contribuir para pensarmos a formação da identidade dos nossos educandos.
Fil: Martins, Maurício. Universidad Estatal de Campinas; Brasil
Materia
Educación
Sociedades complejas
Sociedades plurales
Teoría del reconocimiento de Axel Honneth
Grupos
Identidad social
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
Repositorio
RIDAA (UNICEN)
Institución
Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires
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No entanto, quase todas voltadas para a ideia da pacificação, da acomodação ou do entendimento. A novidade apresentada por Honneth é que a base das interações é o conflito e que sua gramática é a luta por reconhecimento. Dessa forma, Honneth faz do conflito social o motor responsável pela construção da identidade pessoal ou coletiva. Na verdade, vivemos num contexto social e pedagógico contemporâneo marcado por fortes tendências individualistas e hedonistas que, em nome do zelo excessivo por uma determinada forma de liberdade individual, tende a dominar as formas coletivas e solidárias de vida. No horizonte do homem contemporâneo, observamos enormes problemas sociais, políticos e ambientais que obviamente não passam por soluções individualistas, imediatistas e localizadas, mas exigem a reflexão e a tentativa de encontrar soluções coletivas. Nesse sentido, para Honneth, o grupo se constitui no ambiente concreto de formação para a intersubjetividade, fortalecendo os primeiros laços de cooperação e solidariedade no desenvolvimento intelectual, moral e político do educando. A relação entre reconhecimento e grupo é fundamental, pois um não pode ocorrer sem o outro: a dependência de experiências de reconhecimento social clarifica porque o indivíduo isolado almeja a ser sujeito como membro em diferentes grupos sociais. Somente na sua relação com o grupo é que o indivíduo pode conquistar valores centrais à sua individuação. Nesse contexto profundamente modificado, entendemos que a educação e as instituições educativas encontram grandes desafios e precisam estar preparadas para enfrentá-los. As instituições educativas, como espaços tradicionais de formação, devem aprender a lidar com os conflitos oriundos do tecido social. Pensar o processo de socialização e formação sem incluir a ideia de conflito não é possível para Honneth. As instituições educativas, assim como qualquer outra instituição social, estão sujeitas as experiências de conflito e desrespeito. Elas precisam estar atentas a esses conflitos e a essas experiências de desrespeito, pois dessas experiências depende a formação da identidade dos indivíduos e o seu acesso à autonomia. Para a educação, isto implica investigar a pertinência ou não de conceitos historicamente construídos e a elaboração de novas formas de pensar a formação integral do ser humano. Como a formação de uma identidade autônoma depende do outros, Honneth entende que a autorrealização individual só é possível quando combinada com a autorrealização de todos os demais membros da sociedade por meio de princípios ou objetivos aceitos por todos. Nesse sentido, no caso das instituições educativas, é muito importante considerar no processo educativo não apenas o papel do educador, mas também de toda a comunidade para a autorrealização dos educandos. Assim, entendo que tanto a Teoria do Reconhecimento quanto o conceito de grupo em Honneth podem nos ajudar a refletir sobre esses desafios. Dessa forma, primeiro, analiso alguns elementos típicos dessas sociedades complexas e plurais e como esses elementos agem sobre a educação. Depois, apresento a Teoria do Reconhecimento elaborada por Honneth para compreender o significado da luta por reconhecimento para constituição da identidade dos sujeitos. Por fim, exponho algumas reflexões sobre como essa teoria e, em especial, o conceito de grupo podem contribuir para pensarmos a formação da identidade dos nossos educandos.Fil: Martins, Maurício. Universidad Estatal de Campinas; BrasilUniversidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Humanas. 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