Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira

Autores
Gava, Águida Aparecida; Babini, Maurizio; Rocha, Celso Fernando
Año de publicación
2012
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
Fil: Gava, Águida Aparecida. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
Fil: Babini, Maurizio. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
Fil: Rocha, Celso Fernando. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
Fuente
V Jornadas Internacionales de Investigación en Filología Hispánica; Identidades dinámicas. Variación y cambio en el español de América, La Plata, Argentina, 21-23 de marzo de 2012
ISSN 2344-9071
Materia
Lingüística
Filología
Lingüística antropológica
Etnoterminología
Zoró
Parintintin
Portugués
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
Repositorio
Memoria Académica (UNLP-FAHCE)
Institución
Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
OAI Identificador
oai:memoria.fahce.unlp.edu.ar:snrd:Jev3775

id MemAca_1043b0f5f7b65ad9fe93d6ae576bcad1
oai_identifier_str oai:memoria.fahce.unlp.edu.ar:snrd:Jev3775
network_acronym_str MemAca
repository_id_str 1341
network_name_str Memoria Académica (UNLP-FAHCE)
spelling Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileiraGava, Águida AparecidaBabini, MaurizioRocha, Celso FernandoLingüísticaFilologíaLingüística antropológicaEtnoterminologíaZoróParintintinPortuguésNo Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileiraFil: Gava, Águida Aparecida. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".Fil: Babini, Maurizio. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".Fil: Rocha, Celso Fernando. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".2012info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttps://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3775/ev.3775.pdfV Jornadas Internacionales de Investigación en Filología Hispánica; Identidades dinámicas. Variación y cambio en el español de América, La Plata, Argentina, 21-23 de marzo de 2012ISSN 2344-9071reponame:Memoria Académica (UNLP-FAHCE)instname:Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educacióninstacron:UNLPinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/por2025-09-29T11:55:07Zoai:memoria.fahce.unlp.edu.ar:snrd:Jev3775Institucionalhttps://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/Universidad públicahttps://www.fahce.unlp.edu.ar/https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/oaiserver.cgimemoria@fahce.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13412025-09-29 11:55:07.827Memoria Académica (UNLP-FAHCE) - Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educaciónfalse
dc.title.none.fl_str_mv Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
title Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
spellingShingle Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
Gava, Águida Aparecida
Lingüística
Filología
Lingüística antropológica
Etnoterminología
Zoró
Parintintin
Portugués
title_short Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
title_full Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
title_fullStr Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
title_full_unstemmed Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
title_sort Um estudo descritivo preliminar dos sememas das línguas parintintin e zoró para animais da fauna brasileira
dc.creator.none.fl_str_mv Gava, Águida Aparecida
Babini, Maurizio
Rocha, Celso Fernando
author Gava, Águida Aparecida
author_facet Gava, Águida Aparecida
Babini, Maurizio
Rocha, Celso Fernando
author_role author
author2 Babini, Maurizio
Rocha, Celso Fernando
author2_role author
author
dc.subject.none.fl_str_mv Lingüística
Filología
Lingüística antropológica
Etnoterminología
Zoró
Parintintin
Portugués
topic Lingüística
Filología
Lingüística antropológica
Etnoterminología
Zoró
Parintintin
Portugués
dc.description.none.fl_txt_mv No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
Fil: Gava, Águida Aparecida. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
Fil: Babini, Maurizio. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
Fil: Rocha, Celso Fernando. Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho".
description No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_5794
info:ar-repo/semantics/documentoDeConferencia
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3775/ev.3775.pdf
url https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3775/ev.3775.pdf
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv V Jornadas Internacionales de Investigación en Filología Hispánica; Identidades dinámicas. Variación y cambio en el español de América, La Plata, Argentina, 21-23 de marzo de 2012
ISSN 2344-9071
reponame:Memoria Académica (UNLP-FAHCE)
instname:Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
instacron:UNLP
reponame_str Memoria Académica (UNLP-FAHCE)
collection Memoria Académica (UNLP-FAHCE)
instname_str Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
instacron_str UNLP
institution UNLP
repository.name.fl_str_mv Memoria Académica (UNLP-FAHCE) - Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
repository.mail.fl_str_mv memoria@fahce.unlp.edu.ar
_version_ 1844616502515335168
score 13.070432