Estudo da tecnologia construtiva das esculturas em marfim
- Autores
- França, Conceição Linda de; Melo Barboza, Kleumanery de; Quites, Maria Regina Emery
- Año de publicación
- 2009
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- O marfim é um material orgânico obtido a partir dos dentes dos elefantes. Por semelhança, este nome foi também dado para os dentes de outros animais utilizados para o mesmo fim – a escultura. De acordo com sua estrutura anatômica e composição química, pode ser considerado um elemento intermediário entre o osso e o chifre. Devido as suas propriedades termoplásticas, foi um dos primeiros materiais orgânicos poliméricos naturais conhecido e dominado pelo homem. Os gregos antigos foram os primeiros a registrar e desenvolver técnicas, dentre as quais, submetê-los a ação de calor ou vapor d’água explorando seu caráter termoplástico. O marfim foi utilizado como matéria-prima para esculturas durante vários períodos históricos, nas mais diversas civilizações na elaboração de objetos que variavam dos primitivos bastões de mando utilizados pelo homem pré-histórico às esculturas religiosas indo-portuguesas. Em relação as seus aspectos visuais, a procedência do marfim influência nas características do material. Por exemplo, os dentes dos elefantes provenientes da Ásia eram mais brancos que os de procedência africana, de textura menos fechada, porém, não susceptível ao polimento. O tipo mais refinado e que proporcionava melhor acabamento era proveniente da região chamada Pagani, no leste da Costa da África. A facilidade ou dificuldade no entalhe também era influenciada pelas características específicas apresentadas pelo material. Um marfim obtido de um hipopótamo era bem mais duro por apresentar esmalte e cemento que precisavam ser removidos previamente, e por ser oco em quase toda sua extensão, era utilizado apenas para elaboração de objetos pequenos. O objetivo deste estudo é descrever algumas técnicas antigas utilizadas na confecção de esculturas em marfim, abordando questões relacionadas a matéria-prima, tecnologia construtiva e alguns critérios para conservação destes bens.
Tópico 2: Conservación y restauración de pinturas, cueros, textiles y metales. - Materia
-
Ingeniería de los Materiales
marfil - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
- Repositorio
- Institución
- Comisión de Investigaciones Científicas de la Provincia de Buenos Aires
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- oai:digital.cic.gba.gob.ar:11746/1599
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O marfim é um material orgânico obtido a partir dos dentes dos elefantes. Por semelhança, este nome foi também dado para os dentes de outros animais utilizados para o mesmo fim – a escultura. De acordo com sua estrutura anatômica e composição química, pode ser considerado um elemento intermediário entre o osso e o chifre. Devido as suas propriedades termoplásticas, foi um dos primeiros materiais orgânicos poliméricos naturais conhecido e dominado pelo homem. Os gregos antigos foram os primeiros a registrar e desenvolver técnicas, dentre as quais, submetê-los a ação de calor ou vapor d’água explorando seu caráter termoplástico. O marfim foi utilizado como matéria-prima para esculturas durante vários períodos históricos, nas mais diversas civilizações na elaboração de objetos que variavam dos primitivos bastões de mando utilizados pelo homem pré-histórico às esculturas religiosas indo-portuguesas. Em relação as seus aspectos visuais, a procedência do marfim influência nas características do material. Por exemplo, os dentes dos elefantes provenientes da Ásia eram mais brancos que os de procedência africana, de textura menos fechada, porém, não susceptível ao polimento. O tipo mais refinado e que proporcionava melhor acabamento era proveniente da região chamada Pagani, no leste da Costa da África. A facilidade ou dificuldade no entalhe também era influenciada pelas características específicas apresentadas pelo material. Um marfim obtido de um hipopótamo era bem mais duro por apresentar esmalte e cemento que precisavam ser removidos previamente, e por ser oco em quase toda sua extensão, era utilizado apenas para elaboração de objetos pequenos. O objetivo deste estudo é descrever algumas técnicas antigas utilizadas na confecção de esculturas em marfim, abordando questões relacionadas a matéria-prima, tecnologia construtiva e alguns critérios para conservação destes bens. Tópico 2: Conservación y restauración de pinturas, cueros, textiles y metales. |
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