Estação de Garanhuns: marco do progresso preservado
- Autores
- Cordeiro de Araújo Bezerra, Maria de Lourdes; Esposito, Daniella Felipe
- Año de publicación
- 2009
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Com o advento da Revolução Industrial e o vultoso desenvolvimento dos meios de transporte, especialmente o uso maciço da locomotiva a vapor, as estradas de ferro ganharam suma importância nesse processo universal, que por meio de uma nova tecnologia uniu fronteiras, antes inacessíveis. No Brasil, em 1852 inaugurou-se a primeira estrada de ferro do País, em Petrópolis, Rio de Janeiro, a “Mauá”, mãe das estradas de ferro brasileiras. Pernambuco foi o segundo estado brasileiro a possuir este tipo de estrutura e primeiro do Nordeste. Implantada na segunda metade do século XIX essa malha teve papel fundamental como agente de desenvolvimento e surgimento de povoações no Estado, sendo, portanto, inegável sua importância. Por onde os trilhos passaram, as estações ferroviárias se tornaram pólos de expansão dos núcleos onde se localizavam. Não obstante, em Garanhuns ocorreu o mesmo progresso. Inaugurada em 1887, constituía o destino final da linha sul, que saía do Recife. Com o prolongamento da linha tronco sul, que ligou Recife a Maceió, a estrada férrea até Garanhuns passou a ser o principal ramal dessa linha, com derivação na estação de Paquevira. Desativada de sua função original, a estação teve sua edificação ocupada pela municipalidade, passando a abrigar um Centro Cultural, inaugurado em 27 de março de 1971. Em 1979, passou por obras de manutenção e recebeu a denominação de Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti. O novo uso traz consigo uma grande importância, por abrigar instituições como as secretarias de Cultura e de Turismo, além do teatro Luiz Souto Dourado, palco da (re)produção de cultura, não só local e brasileira, bem como estrangeira. Além de toda sua importância social, econômica e cultural, constitui um exemplar arquitetônico de grande valor, sendo considerada uma das mais imponentes do interior do Estado. Para que toda esta história não passe a ser conhecida apenas por meio de documentos e fotografias, a Fundarpe, posicionou-se favorável ao tombamento do imóvel e de um polígono no entorno deste. Portanto, o lugar de memórias é também palco de variadas e novas histórias, isto permitido pela preservação do edifício que o contém.
Tópico 1: Aspectos teóricos, históricos, legales, económicos y tecnológicos de la restauración y conservación de bienes patrimoniales. - Materia
-
Estudios Urbanos
estación ferroviaria
patrimonio arquitectónico - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
- Repositorio
- Institución
- Comisión de Investigaciones Científicas de la Provincia de Buenos Aires
- OAI Identificador
- oai:digital.cic.gba.gob.ar:11746/1526
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Com o advento da Revolução Industrial e o vultoso desenvolvimento dos meios de transporte, especialmente o uso maciço da locomotiva a vapor, as estradas de ferro ganharam suma importância nesse processo universal, que por meio de uma nova tecnologia uniu fronteiras, antes inacessíveis. No Brasil, em 1852 inaugurou-se a primeira estrada de ferro do País, em Petrópolis, Rio de Janeiro, a “Mauá”, mãe das estradas de ferro brasileiras. Pernambuco foi o segundo estado brasileiro a possuir este tipo de estrutura e primeiro do Nordeste. Implantada na segunda metade do século XIX essa malha teve papel fundamental como agente de desenvolvimento e surgimento de povoações no Estado, sendo, portanto, inegável sua importância. Por onde os trilhos passaram, as estações ferroviárias se tornaram pólos de expansão dos núcleos onde se localizavam. Não obstante, em Garanhuns ocorreu o mesmo progresso. Inaugurada em 1887, constituía o destino final da linha sul, que saía do Recife. Com o prolongamento da linha tronco sul, que ligou Recife a Maceió, a estrada férrea até Garanhuns passou a ser o principal ramal dessa linha, com derivação na estação de Paquevira. Desativada de sua função original, a estação teve sua edificação ocupada pela municipalidade, passando a abrigar um Centro Cultural, inaugurado em 27 de março de 1971. Em 1979, passou por obras de manutenção e recebeu a denominação de Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti. O novo uso traz consigo uma grande importância, por abrigar instituições como as secretarias de Cultura e de Turismo, além do teatro Luiz Souto Dourado, palco da (re)produção de cultura, não só local e brasileira, bem como estrangeira. Além de toda sua importância social, econômica e cultural, constitui um exemplar arquitetônico de grande valor, sendo considerada uma das mais imponentes do interior do Estado. Para que toda esta história não passe a ser conhecida apenas por meio de documentos e fotografias, a Fundarpe, posicionou-se favorável ao tombamento do imóvel e de um polígono no entorno deste. Portanto, o lugar de memórias é também palco de variadas e novas histórias, isto permitido pela preservação do edifício que o contém. Tópico 1: Aspectos teóricos, históricos, legales, económicos y tecnológicos de la restauración y conservación de bienes patrimoniales. |
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Com o advento da Revolução Industrial e o vultoso desenvolvimento dos meios de transporte, especialmente o uso maciço da locomotiva a vapor, as estradas de ferro ganharam suma importância nesse processo universal, que por meio de uma nova tecnologia uniu fronteiras, antes inacessíveis. No Brasil, em 1852 inaugurou-se a primeira estrada de ferro do País, em Petrópolis, Rio de Janeiro, a “Mauá”, mãe das estradas de ferro brasileiras. Pernambuco foi o segundo estado brasileiro a possuir este tipo de estrutura e primeiro do Nordeste. Implantada na segunda metade do século XIX essa malha teve papel fundamental como agente de desenvolvimento e surgimento de povoações no Estado, sendo, portanto, inegável sua importância. Por onde os trilhos passaram, as estações ferroviárias se tornaram pólos de expansão dos núcleos onde se localizavam. Não obstante, em Garanhuns ocorreu o mesmo progresso. Inaugurada em 1887, constituía o destino final da linha sul, que saía do Recife. Com o prolongamento da linha tronco sul, que ligou Recife a Maceió, a estrada férrea até Garanhuns passou a ser o principal ramal dessa linha, com derivação na estação de Paquevira. Desativada de sua função original, a estação teve sua edificação ocupada pela municipalidade, passando a abrigar um Centro Cultural, inaugurado em 27 de março de 1971. Em 1979, passou por obras de manutenção e recebeu a denominação de Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti. O novo uso traz consigo uma grande importância, por abrigar instituições como as secretarias de Cultura e de Turismo, além do teatro Luiz Souto Dourado, palco da (re)produção de cultura, não só local e brasileira, bem como estrangeira. Além de toda sua importância social, econômica e cultural, constitui um exemplar arquitetônico de grande valor, sendo considerada uma das mais imponentes do interior do Estado. Para que toda esta história não passe a ser conhecida apenas por meio de documentos e fotografias, a Fundarpe, posicionou-se favorável ao tombamento do imóvel e de um polígono no entorno deste. Portanto, o lugar de memórias é também palco de variadas e novas histórias, isto permitido pela preservação do edifício que o contém. |
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