Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil

Autores
Lovis Trentin, Iran Carlos; Nicholls, Clara; Fonte, Maria
Año de publicación
2015
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
Nos últimos anos a produção nacional do setor agropecuário cresceu consideravelmente em volume no Brasil, mesmo que quase a totalidade seja de commodities para exportação. A demanda por alimentos no mercado interno também, cresceu muito e isso se deve principalmente pela melhoria da qualidade de vida e dos níveis de renda da população brasileira nas ultimas décadas. Mas mesmo com o aumento de renda e a diminuição da pobreza as desigualdades regionais permanecem em todo o Brasil. E isso não é exclusivo das macros regiões Norte e Nordeste, pois mesmo no Sul a pobreza permanece em muitas regiões, especialmente no meio rural. Neste sentido, o estudo da agroecologia como modelo de desenvolvimento que pode ser expandido para várias regiões empobrecidas, promovendo o bem estar sócio-econômico-ambiental e cultural dos agricultores familiares é cada dia mais necessário. Pois a agroecologia, interage nas relações de vizinhança, na organização do sistema produtivo, nos modos de vida, na sucessão familiar, enfim é uma ciência completa e sistêmica. Assim, mais do que discutir políticas públicas para o combate as desigualdades regionais e do setor rural brasileiro, nosso interesse neste trabalho foi apreender em que medida a agroecologia contribui para que à agricultura familiar nas comunidades rurais empobrecidas possam com a maior rapidez alcançar níveis de qualidade de vida satisfatórios. No Rio Grande do Sul nas últimas décadas, foram organizadas implantadas muitas politicas públicas para amenizar e /ou resolver as desigualdades regionais, Foram criados conselhos, fóruns paritários entre governos e sociedade civil buscando encontrar soluções para os diferentes problemas. E muitas iniciativas foram implementadas, algumas regiões priorizaram os distritos industrias, por exemplo e outras a melhoria da produção agropecuária via agregação de valor com agroindústrias familiares que começaram a beneficiar parte da produção primária. Outras tantas optaram por desenvolver ainda mais a produção agropecuária vinculada ás exportações ou aos biocombustíveis. E algumas a partir de Politicas Públicas Nacionais optaram por viabilizar os agricultores familiares através da integração de sua produção agroecológica aos mercados institucionais como a merenda escolar e atendimento as redes sociais como Hospitais, creches, e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo. Mas o que deve se destacar é as iniciativas que fomentaram a agroecologia priorizando a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores ou parceiros que realmente apresentam situações de melhoria da qualidade de vida e de equilíbrio regional. Neste sentido este artigo, analisa como as politicas públicas que priorizam a agroecologia como modelo de produção agropecuária pode contribuir para amenizar a pobreza e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul.
In recent years the domestic production of the agricultural sector has grown considerably in volume in Brazil, even though almost all are commodities for export. The demand for food in the domestic market also grew a lot and this is mainly to improve the quality of life and income levels of the population in recent decades. But even with the increase in income and poverty reduction regional inequalities remain in Brazil. And this is not unique macros North and Northeast regions, as even the South poverty remains in many regions, especially in rural areas. In this sense, the study of agroecology as a development model that can be expanded to several impoverished regions, promoting the welfare socio-economicenvironmental and cultural development of farmers is becoming more necessary day. For agroecology, interacts in neighborly relations, in the organization of the productive system, in lifestyles, in the family succession at last is a complete and systemic science. So rather than discuss public policies to combat regional inequalities and the Brazilian rural sector, our interest in this study was to understand to what extent agroecology contributes to family farming in impoverished rural communities can as quickly achieve quality levels satisfactory life. In Rio Grande do Sul in recent decades, were organized many public policies implemented to mitigate and / or address regional inequalities, councils have been set up, parity forums between governments and civil society seeking to find solutions to different problems. And many initiatives have been implemented, some areas prioritized districts industries, for example, and other improved agricultural production through value addition to family farms that began to benefit from part of primary production. So many have chosen to further develop agricultural production linked ace export or biofuel And some from National Public Policies have chosen to enable family farmers by integrating its agro-ecological production to the institutional markets such as school feeding and care social networks as hospitals , kindergartens, and families in socioeconomic vulnerability , for example. But what should stand out is the initiatives promoted agroecology prioritizing food security of thousands of farming families or partners who actually have situations of improving the quality of life and regional balance. In this sense this paper analyzes how public policies that prioritize agroecology as agricultural production model can help to alleviate poverty and regional inequalities in Rio Grande do Sul.
Eje: A2: Paisajes, Territorios y Agroecología
Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales
Materia
Ciencias Agrarias
seguridad alimentaria
Brasil
agroecología
desigualdad social
agroecologia; segurança alimentar; desigualdades regional; agricultura familiar
agroecology; food security; regional inequalities; family agriculture
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Repositorio
SEDICI (UNLP)
Institución
Universidad Nacional de La Plata
OAI Identificador
oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/57540

id SEDICI_d58ea306393620a335e338b7a9959269
oai_identifier_str oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/57540
network_acronym_str SEDICI
repository_id_str 1329
network_name_str SEDICI (UNLP)
spelling Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-BrasilLovis Trentin, Iran CarlosNicholls, ClaraFonte, MariaCiencias Agrariasseguridad alimentariaBrasilagroecologíadesigualdad socialagroecologia; segurança alimentar; desigualdades regional; agricultura familiaragroecology; food security; regional inequalities; family agricultureNos últimos anos a produção nacional do setor agropecuário cresceu consideravelmente em volume no Brasil, mesmo que quase a totalidade seja de commodities para exportação. A demanda por alimentos no mercado interno também, cresceu muito e isso se deve principalmente pela melhoria da qualidade de vida e dos níveis de renda da população brasileira nas ultimas décadas. Mas mesmo com o aumento de renda e a diminuição da pobreza as desigualdades regionais permanecem em todo o Brasil. E isso não é exclusivo das macros regiões Norte e Nordeste, pois mesmo no Sul a pobreza permanece em muitas regiões, especialmente no meio rural. Neste sentido, o estudo da agroecologia como modelo de desenvolvimento que pode ser expandido para várias regiões empobrecidas, promovendo o bem estar sócio-econômico-ambiental e cultural dos agricultores familiares é cada dia mais necessário. Pois a agroecologia, interage nas relações de vizinhança, na organização do sistema produtivo, nos modos de vida, na sucessão familiar, enfim é uma ciência completa e sistêmica. Assim, mais do que discutir políticas públicas para o combate as desigualdades regionais e do setor rural brasileiro, nosso interesse neste trabalho foi apreender em que medida a agroecologia contribui para que à agricultura familiar nas comunidades rurais empobrecidas possam com a maior rapidez alcançar níveis de qualidade de vida satisfatórios. No Rio Grande do Sul nas últimas décadas, foram organizadas implantadas muitas politicas públicas para amenizar e /ou resolver as desigualdades regionais, Foram criados conselhos, fóruns paritários entre governos e sociedade civil buscando encontrar soluções para os diferentes problemas. E muitas iniciativas foram implementadas, algumas regiões priorizaram os distritos industrias, por exemplo e outras a melhoria da produção agropecuária via agregação de valor com agroindústrias familiares que começaram a beneficiar parte da produção primária. Outras tantas optaram por desenvolver ainda mais a produção agropecuária vinculada ás exportações ou aos biocombustíveis. E algumas a partir de Politicas Públicas Nacionais optaram por viabilizar os agricultores familiares através da integração de sua produção agroecológica aos mercados institucionais como a merenda escolar e atendimento as redes sociais como Hospitais, creches, e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo. Mas o que deve se destacar é as iniciativas que fomentaram a agroecologia priorizando a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores ou parceiros que realmente apresentam situações de melhoria da qualidade de vida e de equilíbrio regional. Neste sentido este artigo, analisa como as politicas públicas que priorizam a agroecologia como modelo de produção agropecuária pode contribuir para amenizar a pobreza e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul.In recent years the domestic production of the agricultural sector has grown considerably in volume in Brazil, even though almost all are commodities for export. The demand for food in the domestic market also grew a lot and this is mainly to improve the quality of life and income levels of the population in recent decades. But even with the increase in income and poverty reduction regional inequalities remain in Brazil. And this is not unique macros North and Northeast regions, as even the South poverty remains in many regions, especially in rural areas. In this sense, the study of agroecology as a development model that can be expanded to several impoverished regions, promoting the welfare socio-economicenvironmental and cultural development of farmers is becoming more necessary day. For agroecology, interacts in neighborly relations, in the organization of the productive system, in lifestyles, in the family succession at last is a complete and systemic science. So rather than discuss public policies to combat regional inequalities and the Brazilian rural sector, our interest in this study was to understand to what extent agroecology contributes to family farming in impoverished rural communities can as quickly achieve quality levels satisfactory life. In Rio Grande do Sul in recent decades, were organized many public policies implemented to mitigate and / or address regional inequalities, councils have been set up, parity forums between governments and civil society seeking to find solutions to different problems. And many initiatives have been implemented, some areas prioritized districts industries, for example, and other improved agricultural production through value addition to family farms that began to benefit from part of primary production. So many have chosen to further develop agricultural production linked ace export or biofuel And some from National Public Policies have chosen to enable family farmers by integrating its agro-ecological production to the institutional markets such as school feeding and care social networks as hospitals , kindergartens, and families in socioeconomic vulnerability , for example. But what should stand out is the initiatives promoted agroecology prioritizing food security of thousands of farming families or partners who actually have situations of improving the quality of life and regional balance. In this sense this paper analyzes how public policies that prioritize agroecology as agricultural production model can help to alleviate poverty and regional inequalities in Rio Grande do Sul.Eje: A2: Paisajes, Territorios y AgroecologíaFacultad de Ciencias Agrarias y Forestales2015-10info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionObjeto de conferenciahttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/57540info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-950-34-1265-7info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://memoriasocla.agro.unlp.edu.ar/pdf/A2-221.pdfinfo:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/52154info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-29T11:06:22Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/57540Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-29 11:06:23.125SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse
dc.title.none.fl_str_mv Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
title Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
spellingShingle Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
Lovis Trentin, Iran Carlos
Ciencias Agrarias
seguridad alimentaria
Brasil
agroecología
desigualdad social
agroecologia; segurança alimentar; desigualdades regional; agricultura familiar
agroecology; food security; regional inequalities; family agriculture
title_short Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
title_full Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
title_fullStr Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
title_full_unstemmed Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
title_sort Agroecologia e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul-Brasil
dc.creator.none.fl_str_mv Lovis Trentin, Iran Carlos
Nicholls, Clara
Fonte, Maria
author Lovis Trentin, Iran Carlos
author_facet Lovis Trentin, Iran Carlos
Nicholls, Clara
Fonte, Maria
author_role author
author2 Nicholls, Clara
Fonte, Maria
author2_role author
author
dc.subject.none.fl_str_mv Ciencias Agrarias
seguridad alimentaria
Brasil
agroecología
desigualdad social
agroecologia; segurança alimentar; desigualdades regional; agricultura familiar
agroecology; food security; regional inequalities; family agriculture
topic Ciencias Agrarias
seguridad alimentaria
Brasil
agroecología
desigualdad social
agroecologia; segurança alimentar; desigualdades regional; agricultura familiar
agroecology; food security; regional inequalities; family agriculture
dc.description.none.fl_txt_mv Nos últimos anos a produção nacional do setor agropecuário cresceu consideravelmente em volume no Brasil, mesmo que quase a totalidade seja de commodities para exportação. A demanda por alimentos no mercado interno também, cresceu muito e isso se deve principalmente pela melhoria da qualidade de vida e dos níveis de renda da população brasileira nas ultimas décadas. Mas mesmo com o aumento de renda e a diminuição da pobreza as desigualdades regionais permanecem em todo o Brasil. E isso não é exclusivo das macros regiões Norte e Nordeste, pois mesmo no Sul a pobreza permanece em muitas regiões, especialmente no meio rural. Neste sentido, o estudo da agroecologia como modelo de desenvolvimento que pode ser expandido para várias regiões empobrecidas, promovendo o bem estar sócio-econômico-ambiental e cultural dos agricultores familiares é cada dia mais necessário. Pois a agroecologia, interage nas relações de vizinhança, na organização do sistema produtivo, nos modos de vida, na sucessão familiar, enfim é uma ciência completa e sistêmica. Assim, mais do que discutir políticas públicas para o combate as desigualdades regionais e do setor rural brasileiro, nosso interesse neste trabalho foi apreender em que medida a agroecologia contribui para que à agricultura familiar nas comunidades rurais empobrecidas possam com a maior rapidez alcançar níveis de qualidade de vida satisfatórios. No Rio Grande do Sul nas últimas décadas, foram organizadas implantadas muitas politicas públicas para amenizar e /ou resolver as desigualdades regionais, Foram criados conselhos, fóruns paritários entre governos e sociedade civil buscando encontrar soluções para os diferentes problemas. E muitas iniciativas foram implementadas, algumas regiões priorizaram os distritos industrias, por exemplo e outras a melhoria da produção agropecuária via agregação de valor com agroindústrias familiares que começaram a beneficiar parte da produção primária. Outras tantas optaram por desenvolver ainda mais a produção agropecuária vinculada ás exportações ou aos biocombustíveis. E algumas a partir de Politicas Públicas Nacionais optaram por viabilizar os agricultores familiares através da integração de sua produção agroecológica aos mercados institucionais como a merenda escolar e atendimento as redes sociais como Hospitais, creches, e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo. Mas o que deve se destacar é as iniciativas que fomentaram a agroecologia priorizando a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores ou parceiros que realmente apresentam situações de melhoria da qualidade de vida e de equilíbrio regional. Neste sentido este artigo, analisa como as politicas públicas que priorizam a agroecologia como modelo de produção agropecuária pode contribuir para amenizar a pobreza e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul.
In recent years the domestic production of the agricultural sector has grown considerably in volume in Brazil, even though almost all are commodities for export. The demand for food in the domestic market also grew a lot and this is mainly to improve the quality of life and income levels of the population in recent decades. But even with the increase in income and poverty reduction regional inequalities remain in Brazil. And this is not unique macros North and Northeast regions, as even the South poverty remains in many regions, especially in rural areas. In this sense, the study of agroecology as a development model that can be expanded to several impoverished regions, promoting the welfare socio-economicenvironmental and cultural development of farmers is becoming more necessary day. For agroecology, interacts in neighborly relations, in the organization of the productive system, in lifestyles, in the family succession at last is a complete and systemic science. So rather than discuss public policies to combat regional inequalities and the Brazilian rural sector, our interest in this study was to understand to what extent agroecology contributes to family farming in impoverished rural communities can as quickly achieve quality levels satisfactory life. In Rio Grande do Sul in recent decades, were organized many public policies implemented to mitigate and / or address regional inequalities, councils have been set up, parity forums between governments and civil society seeking to find solutions to different problems. And many initiatives have been implemented, some areas prioritized districts industries, for example, and other improved agricultural production through value addition to family farms that began to benefit from part of primary production. So many have chosen to further develop agricultural production linked ace export or biofuel And some from National Public Policies have chosen to enable family farmers by integrating its agro-ecological production to the institutional markets such as school feeding and care social networks as hospitals , kindergartens, and families in socioeconomic vulnerability , for example. But what should stand out is the initiatives promoted agroecology prioritizing food security of thousands of farming families or partners who actually have situations of improving the quality of life and regional balance. In this sense this paper analyzes how public policies that prioritize agroecology as agricultural production model can help to alleviate poverty and regional inequalities in Rio Grande do Sul.
Eje: A2: Paisajes, Territorios y Agroecología
Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales
description Nos últimos anos a produção nacional do setor agropecuário cresceu consideravelmente em volume no Brasil, mesmo que quase a totalidade seja de commodities para exportação. A demanda por alimentos no mercado interno também, cresceu muito e isso se deve principalmente pela melhoria da qualidade de vida e dos níveis de renda da população brasileira nas ultimas décadas. Mas mesmo com o aumento de renda e a diminuição da pobreza as desigualdades regionais permanecem em todo o Brasil. E isso não é exclusivo das macros regiões Norte e Nordeste, pois mesmo no Sul a pobreza permanece em muitas regiões, especialmente no meio rural. Neste sentido, o estudo da agroecologia como modelo de desenvolvimento que pode ser expandido para várias regiões empobrecidas, promovendo o bem estar sócio-econômico-ambiental e cultural dos agricultores familiares é cada dia mais necessário. Pois a agroecologia, interage nas relações de vizinhança, na organização do sistema produtivo, nos modos de vida, na sucessão familiar, enfim é uma ciência completa e sistêmica. Assim, mais do que discutir políticas públicas para o combate as desigualdades regionais e do setor rural brasileiro, nosso interesse neste trabalho foi apreender em que medida a agroecologia contribui para que à agricultura familiar nas comunidades rurais empobrecidas possam com a maior rapidez alcançar níveis de qualidade de vida satisfatórios. No Rio Grande do Sul nas últimas décadas, foram organizadas implantadas muitas politicas públicas para amenizar e /ou resolver as desigualdades regionais, Foram criados conselhos, fóruns paritários entre governos e sociedade civil buscando encontrar soluções para os diferentes problemas. E muitas iniciativas foram implementadas, algumas regiões priorizaram os distritos industrias, por exemplo e outras a melhoria da produção agropecuária via agregação de valor com agroindústrias familiares que começaram a beneficiar parte da produção primária. Outras tantas optaram por desenvolver ainda mais a produção agropecuária vinculada ás exportações ou aos biocombustíveis. E algumas a partir de Politicas Públicas Nacionais optaram por viabilizar os agricultores familiares através da integração de sua produção agroecológica aos mercados institucionais como a merenda escolar e atendimento as redes sociais como Hospitais, creches, e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo. Mas o que deve se destacar é as iniciativas que fomentaram a agroecologia priorizando a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores ou parceiros que realmente apresentam situações de melhoria da qualidade de vida e de equilíbrio regional. Neste sentido este artigo, analisa como as politicas públicas que priorizam a agroecologia como modelo de produção agropecuária pode contribuir para amenizar a pobreza e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-10
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Objeto de conferencia
http://purl.org/coar/resource_type/c_5794
info:ar-repo/semantics/documentoDeConferencia
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/57540
url http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/57540
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-950-34-1265-7
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://memoriasocla.agro.unlp.edu.ar/pdf/A2-221.pdf
info:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/52154
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0)
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0)
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:SEDICI (UNLP)
instname:Universidad Nacional de La Plata
instacron:UNLP
reponame_str SEDICI (UNLP)
collection SEDICI (UNLP)
instname_str Universidad Nacional de La Plata
instacron_str UNLP
institution UNLP
repository.name.fl_str_mv SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Plata
repository.mail.fl_str_mv alira@sedici.unlp.edu.ar
_version_ 1844615934825725952
score 13.070432