Construção da identidade nacional nas literaturas em língua portuguesa
- Autores
- Kirsch Pfeifer, Caroline; Torres Reca, María Guillermina
- Año de publicación
- 2023
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- parte de libro
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Entende-se como Literaturas em Língua Portuguesa o conjunto de produções literárias e de manifestações artísticas produzidas em língua portuguesa nos países que pertencem à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, são eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Estes países, mesmo com a extensa distância geográfica, guardam profundas relações não só pela produção escrita em língua portuguesa, mas também pelos laços históricos colonialistas e seus processos de independência. Para este capítulo, focaremos em obras literárias que se destacam pelo seu valor estético e significado literário e político dentro dos seus territórios. Não abrangeremos à todos os países de fala em língua portuguesa, mas selecionamos 4 países que possuem um forte diálogo de cunho nacionalista literário: o primeiro, a própria “metrópole”, Portugal, com a obra Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524-1580) que dará início a proposta imperialista; o segundo, Brasil, com Iracema (1865), de José de Alencar (1829-1877), romance que procurou marcar a independência política e literária com a metrópole; os poemas “Basta” e “ Se quiseres...”, da moçambicana Noémia de Souza (1926-2002) e “Quero ser tambor” e “Grito Negro”, de José Craveirinha (1922-2003); e finalizamos com o discurso do angolano Manuel Rui (1941-) Eu e o outro (1985), que viveram experiência do império português e lutaram contra o colonialismo. Em todos os casos, a língua portuguesa foi a escolhida para escrever estas obras, e da mesma maneira que a língua portuguesa foi o idioma de opressão, também foi o da libertação, expressando nos textos escritos as dores, amarguras e marcas do colonialismo.
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Materia
-
Ciencias Sociales
Literatura
Portugués
Estudio comparativo - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
- Repositorio
- Institución
- Universidad Nacional de La Plata
- OAI Identificador
- oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/156506
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Construção da identidade nacional nas literaturas em língua portuguesaKirsch Pfeifer, CarolineTorres Reca, María GuillerminaCiencias SocialesLiteraturaPortuguésEstudio comparativoEntende-se como Literaturas em Língua Portuguesa o conjunto de produções literárias e de manifestações artísticas produzidas em língua portuguesa nos países que pertencem à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, são eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Estes países, mesmo com a extensa distância geográfica, guardam profundas relações não só pela produção escrita em língua portuguesa, mas também pelos laços históricos colonialistas e seus processos de independência. Para este capítulo, focaremos em obras literárias que se destacam pelo seu valor estético e significado literário e político dentro dos seus territórios. Não abrangeremos à todos os países de fala em língua portuguesa, mas selecionamos 4 países que possuem um forte diálogo de cunho nacionalista literário: o primeiro, a própria “metrópole”, Portugal, com a obra Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524-1580) que dará início a proposta imperialista; o segundo, Brasil, com Iracema (1865), de José de Alencar (1829-1877), romance que procurou marcar a independência política e literária com a metrópole; os poemas “Basta” e “ Se quiseres...”, da moçambicana Noémia de Souza (1926-2002) e “Quero ser tambor” e “Grito Negro”, de José Craveirinha (1922-2003); e finalizamos com o discurso do angolano Manuel Rui (1941-) Eu e o outro (1985), que viveram experiência do império português e lutaram contra o colonialismo. Em todos os casos, a língua portuguesa foi a escolhida para escrever estas obras, e da mesma maneira que a língua portuguesa foi o idioma de opressão, também foi o da libertação, expressando nos textos escritos as dores, amarguras e marcas do colonialismo.Facultad de Humanidades y Ciencias de la EducaciónEditorial de la Universidad Nacional de La Plata (EDULP)2023info:eu-repo/semantics/bookPartinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCapitulo de librohttp://purl.org/coar/resource_type/c_3248info:ar-repo/semantics/parteDeLibroapplication/pdf52-73http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/156506info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-950-34-2266-3info:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/155202info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-29T11:40:41Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/156506Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-29 11:40:42.02SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
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Entende-se como Literaturas em Língua Portuguesa o conjunto de produções literárias e de manifestações artísticas produzidas em língua portuguesa nos países que pertencem à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, são eles: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Estes países, mesmo com a extensa distância geográfica, guardam profundas relações não só pela produção escrita em língua portuguesa, mas também pelos laços históricos colonialistas e seus processos de independência. Para este capítulo, focaremos em obras literárias que se destacam pelo seu valor estético e significado literário e político dentro dos seus territórios. Não abrangeremos à todos os países de fala em língua portuguesa, mas selecionamos 4 países que possuem um forte diálogo de cunho nacionalista literário: o primeiro, a própria “metrópole”, Portugal, com a obra Os Lusíadas (1572), de Luís Vaz de Camões (1524-1580) que dará início a proposta imperialista; o segundo, Brasil, com Iracema (1865), de José de Alencar (1829-1877), romance que procurou marcar a independência política e literária com a metrópole; os poemas “Basta” e “ Se quiseres...”, da moçambicana Noémia de Souza (1926-2002) e “Quero ser tambor” e “Grito Negro”, de José Craveirinha (1922-2003); e finalizamos com o discurso do angolano Manuel Rui (1941-) Eu e o outro (1985), que viveram experiência do império português e lutaram contra o colonialismo. Em todos os casos, a língua portuguesa foi a escolhida para escrever estas obras, e da mesma maneira que a língua portuguesa foi o idioma de opressão, também foi o da libertação, expressando nos textos escritos as dores, amarguras e marcas do colonialismo. |
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