Pós-colonialismo e a história da arte não-eurocêntrica: latino americana, africana, oriental

• Autores: De Oliveira Elias, Tatiane
• Año de publicación: 2019
• Idioma: portugués
• Tipo de recurso: documento de conferencia
• Materia: Bellas Artes; Historia del arte; pós-colonialismo
• Institución: Universidad Nacional de La Plata

O Pós-colonialismo surgiu na década de 1970, como sendo um novo campo acadêmico que abrange uma série de disciplinas tais como história, filosofia, etnografia, sociologia, literatura, cinema, história da arte, etc. A teoria pós-colonial surgiu como uma influência de análise e crítica das estruturas hegemônicas de poder, que foram estabelecidas através de processos de colonização (Goldberg & Quayson, 2002). Com as lutas pela conquista da independência, os países colonizados abandonaram os sistemas de valores impostos pelos colonizadores, voltando para um contexto original da sua própria história e cultura. Num sentido mais restrito, o pós-colonialismo refere-se ao período após a independência das colônias. A teoria pós-colonialista se preocupa em saber quando as culturas se encontram, quais os efeitos da colonização, como o processo de colonização mudou o pensamento das pessoas, seu modo de agir, escrever e pintar. Essas são algumas das questões de estudos das teorias pós-colonialistas (Hatt & Klonk, 2006, p. 223). Segundo Michael Hatt e Charlotte Klonk (2006), «teoria pós-colonialista é talvez melhor pensada em termos geográficos. O modelo de centro e periferia é frequentemente invocado. A distinção consiste entre metrópole centro, onde o poder é mantido e decisões são tomadas, e a periferia, áreas afastadas que são administradas e exploradas» (Hatt & Klonk, 2006, p. 223). Eles dão o exemplo do império britânico, como a cidade de Londres, no centro, que era a grande metrópole, e as colônias afastadas ao seu redor, as quais eram exploradas. A teoria pós-colonial se preocupa com a história dessas periferias, desses países colonizados e busca o ponto referencial a partir desses povos. Ao invés do eurocentrismo, procuram saber como seria se a história fosse escrita do ponto de vista da periferia, quais estórias a história iria nos contar, o que seria se o colonizado fosse falar do colonizador e sobre a colonização (Hatt & Klonk, 2006).
With the emergence of postcolonial studies and debate on local art worldwide, the geography of art, and transculturalism, the scope of art history has spread to all continents, leading to the dismantling of Eurocentrism as it relates to the discipline. While this demonstrates the efforts to overcome Eurocentrism in Western art history, these initiatives must have an orientation towards the political dimensions of anti-colonial and post-colonial criticism and for studies of transculturalism. The history of postcolonial art must approach the criteria for the conception of the centers and the peripheries in force taking into account the social and economic activities that directly affect the peripheries. In this context, paper addresses postcolonial trends and the history of non-Eurocentric, Latin American, African, and Asian art, among others.
Facultad de Artes