Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa
- Autores
- Casagrande, Nancy dos Santos; Bastos, Neusa Barbosa
- Año de publicación
- 2012
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Grande preocupação para o ensino de língua materna tem sido a questão dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussões sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questão cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepções de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepção mais ampla dos termos. Observações atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma nação em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatização: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relação imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificação lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impõe-se pela responsabilidade do Estado com a assunção de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidação do processo de nacionalização de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de “além-mar” uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio “uma língua, uma nação”, que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo-nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigação para os cidadãos e na obrigatoriedade da sistematização, isto é, de gramatização (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatização dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauração de uma Política Linguística.
Área temática: Políticas lingüísticas y educativas
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Materia
-
Humanidades
Letras
políticas lingüísticas
lengua materna
planificação lingüística - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
- Repositorio
- Institución
- Universidad Nacional de La Plata
- OAI Identificador
- oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/42625
Ver los metadatos del registro completo
id |
SEDICI_0bf6388648bbf97f03a49717275ce7a8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/42625 |
network_acronym_str |
SEDICI |
repository_id_str |
1329 |
network_name_str |
SEDICI (UNLP) |
spelling |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesaCasagrande, Nancy dos SantosBastos, Neusa BarbosaHumanidadesLetraspolíticas lingüísticaslengua maternaplanificação lingüísticaGrande preocupação para o ensino de língua materna tem sido a questão dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussões sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questão cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepções de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepção mais ampla dos termos. Observações atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma nação em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatização: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relação imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificação lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impõe-se pela responsabilidade do Estado com a assunção de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidação do processo de nacionalização de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de “além-mar” uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio “uma língua, uma nação”, que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo-nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigação para os cidadãos e na obrigatoriedade da sistematização, isto é, de gramatização (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatização dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauração de uma Política Linguística.Área temática: Políticas lingüísticas y educativasFacultad de Humanidades y Ciencias de la Educación2012-03info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionObjeto de conferenciahttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/42625info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://jornadasfilologiaylinguistica.fahce.unlp.edu.ar/v-jornadas/dosSantosCasagrandeBarbosaBastos.pdf/viewinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/issn/2344-9071info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-03T10:34:14Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/42625Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-03 10:34:14.397SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
title |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
spellingShingle |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa Casagrande, Nancy dos Santos Humanidades Letras políticas lingüísticas lengua materna planificação lingüística |
title_short |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
title_full |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
title_fullStr |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
title_full_unstemmed |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
title_sort |
Políticas lingüísticas e o ensino de língua portuguesa |
dc.creator.none.fl_str_mv |
Casagrande, Nancy dos Santos Bastos, Neusa Barbosa |
author |
Casagrande, Nancy dos Santos |
author_facet |
Casagrande, Nancy dos Santos Bastos, Neusa Barbosa |
author_role |
author |
author2 |
Bastos, Neusa Barbosa |
author2_role |
author |
dc.subject.none.fl_str_mv |
Humanidades Letras políticas lingüísticas lengua materna planificação lingüística |
topic |
Humanidades Letras políticas lingüísticas lengua materna planificação lingüística |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Grande preocupação para o ensino de língua materna tem sido a questão dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussões sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questão cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepções de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepção mais ampla dos termos. Observações atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma nação em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatização: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relação imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificação lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impõe-se pela responsabilidade do Estado com a assunção de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidação do processo de nacionalização de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de “além-mar” uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio “uma língua, uma nação”, que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo-nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigação para os cidadãos e na obrigatoriedade da sistematização, isto é, de gramatização (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatização dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauração de uma Política Linguística. Área temática: Políticas lingüísticas y educativas Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación |
description |
Grande preocupação para o ensino de língua materna tem sido a questão dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussões sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questão cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepções de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepção mais ampla dos termos. Observações atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma nação em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatização: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relação imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificação lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impõe-se pela responsabilidade do Estado com a assunção de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidação do processo de nacionalização de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de “além-mar” uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio “uma língua, uma nação”, que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo-nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigação para os cidadãos e na obrigatoriedade da sistematização, isto é, de gramatização (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatização dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauração de uma Política Linguística. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-03 |
dc.type.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject info:eu-repo/semantics/publishedVersion Objeto de conferencia http://purl.org/coar/resource_type/c_5794 info:ar-repo/semantics/documentoDeConferencia |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.none.fl_str_mv |
http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/42625 |
url |
http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/42625 |
dc.language.none.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://jornadasfilologiaylinguistica.fahce.unlp.edu.ar/v-jornadas/dosSantosCasagrandeBarbosaBastos.pdf/view info:eu-repo/semantics/altIdentifier/issn/2344-9071 |
dc.rights.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/ Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/ Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5) |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:SEDICI (UNLP) instname:Universidad Nacional de La Plata instacron:UNLP |
reponame_str |
SEDICI (UNLP) |
collection |
SEDICI (UNLP) |
instname_str |
Universidad Nacional de La Plata |
instacron_str |
UNLP |
institution |
UNLP |
repository.name.fl_str_mv |
SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Plata |
repository.mail.fl_str_mv |
alira@sedici.unlp.edu.ar |
_version_ |
1842260191760875520 |
score |
13.13397 |