Memórias, violências e investigação colaborativa

• Autores: Ramos, Ana Margarita; Verdum, Ricardo
• Año de publicación: 2020
• Idioma: portugués
• Tipo de recurso: parte de libro
• Materia: Ciencias Sociales; MEMORIA; ESTADO DEL ARTE; VIOLENCIA; ETNOGRAFIA; Ciencias Sociales
• Institución: Universidad Nacional de Río Negro

Fil: Ramos, Ana Margarita. Universidad Nacional de Río Negro. Instituto de Investigaciones en Diversidad Cultural y Procesos de Cambio. Río Negro; Argentina.
Fil: Verdum, Ricardo. Universidad de Brasilia, ABA. Brasil.
Trabalhar em processos de memória, empreendidos por grupos subordinados, em contextos marcados pela violência, implica não apenas levar a sério outras formas de conhecimento, mas também o fato de estarmos imerso no mundo, em certas batalhas e em certas trincheiras. A memória é uma delas. Em uma conversa realizada em um bar, em uma discussão realizada em uma oficina, nas anotações sobre reuniões que ocorreram décadas atrás ou em uma troca casual indo ao túmulo de um ancestral, alguém se lembra de algo e alguém escuta. Aqui e ali a desigualdade e a injustiça são relatadas, mas também são trocadas iniciativas para construir um futuro mais habitável para todos e todas. Pensar na memória como uma resposta a uma história de violência, de sucessivos eventos críticos, é um árduo projeto, no qual muitos de nós queremos participar ("sentipensar") porque estamos convencidos de que "para não ser governados desta maneira e por esse preço” (Foucault, 2003) é preciso lembrar.