¿Cómo los conocimientos locales aportan información sobre la riqueza de especies de abejas sin agujón (Apidae: Meliponini) del norte de Misiones, Argentina?
- Autores
- Zamudio, Fernando; Hilgert, Norma Ines
- Año de publicación
- 2012
- Idioma
- español castellano
- Tipo de recurso
- artículo
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Se evalúa cómo los conocimientos locales aportan información sobre la riqueza de abejas sin aguijón en el Bosque Atlántico del Alto Paraná. Para ello se compara la información relevada en el presente, con estudios etnográficos y biológicos disponibles. Las especies citadas en los trabajos discutidos son similares. En este estudio se halló que los criollos conocen 12 etnoespecies pertenecientes a 16 especies biológicas de Meliponini. Existe consenso sobre los nombres vernáculos utilizados, aunque es común encontrar un elevado número de sinónimos para algunas especies. En general, la riqueza de etnoespecies reportadas es menor a la riqueza biológica local. Esto cambia cuando se combinan métodos etnográficos y la colecta de ejemplares de referencia. El número de especies reportadas entre los criollos, es menor a la estimada para regiones cercanas. No obstante los conocimientos locales aportan información relevante sobre la riqueza de especies de ASA. Se reporta por primera vez para Argentina Lestrimelitta rufipes y se confirma la presencia en Argentina y Misiones de al menos 4 especies. Se discute la necesidad de explicitar los métodos empleados para analizar las diferencias intra-culturales y de aumentar los esfuerzos de colecta en estudios etnozoológicos.
The way in which local knowledge provides information about the species richness of stingless bees in the Alto Paraná Atlantic Forest (North of Misiones, Argentina) is evaluated. The contributions of this study and other available ethnographic and biological studies are compared. The species mentioned in the studies under discussion are similar. In the present study it was found that Criollos report 12 ethnospecies that belong to 16 biological species of Meliponini. There is consensus on the vernacular names used, though it is common to find a great number of synonyms for some species. In general, the ethnospecies richness reported is smaller than the local biological richness. This changes when the study combines ethnographic methods and collects reference specimens. The number of species reported in the analyzed studies is smaller than that estimated for nearby regions. However, local knowledge provides relevant information on the species richness of stingless bees. Lestrimelitta rufipes are reported for the first time in Argentina, and the presence of at least four species in Argentina and Misiones is confirmed. The need to specify the methods used to analyze the intracultural differences and the need to increase collection efforts in ethnozoological studies are discussed
Avalia-se como os conhecimentos locais aportam informação sobre a riqueza de abelhas sem ferrão no Bosque Atlântico do Alto Paraná, Norte de Missões, Argentina. Para isto se compara a informação relevada no presente estudo, com estudos etnográficos e biológicos disponíveis. As espécies citadas nos trabalhos discutidos são similares. Neste estudo foi encontrado que os nativos conhecem 12 etnoespécies pertencentes a 16 espécies biológicas de Meliponini. Existe consenso sobre os nomes vernáculos utilizados, mesmo que é comum encontrar um elevado número de sinônimos para algumas espécies. Em geral, a riqueza de etnoespécies relatadas é menor que a riqueza biológica local. Isto muda quando são combinados métodos etnográficos e a coleta de exemplares de referência. O número de espécies relatado pelos nativos é menor ao estimado para regiões próximas. No entanto os conhecimentos locais aportam informação relevante sobre a riqueza de espécies de abelhas sem ferrão. É relatado pela primeira vez para Argentina Lestrimelitta rufipes e é confirmada a presença na Argentina e Missões de pelo menos quatro espécies. Discute-se a necessidade de explicitar os métodos empregados para analisar as diferenças intraculturais e de aumentar os esforços de coleta em estudos etnozoológicos
Fil: Zamudio, Fernando. Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Ciencias Forestales. Instituto de Biologia Subtropical - Sede Puerto Iguazu; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina
Fil: Hilgert, Norma Ines. Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Ciencias Forestales. Instituto de Biologia Subtropical - Sede Puerto Iguazu; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina - Materia
-
Abejas nativas
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Criollos
Etnozoología
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Meliponini - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
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En este estudio se halló que los criollos conocen 12 etnoespecies pertenecientes a 16 especies biológicas de Meliponini. Existe consenso sobre los nombres vernáculos utilizados, aunque es común encontrar un elevado número de sinónimos para algunas especies. En general, la riqueza de etnoespecies reportadas es menor a la riqueza biológica local. Esto cambia cuando se combinan métodos etnográficos y la colecta de ejemplares de referencia. El número de especies reportadas entre los criollos, es menor a la estimada para regiones cercanas. No obstante los conocimientos locales aportan información relevante sobre la riqueza de especies de ASA. Se reporta por primera vez para Argentina Lestrimelitta rufipes y se confirma la presencia en Argentina y Misiones de al menos 4 especies. Se discute la necesidad de explicitar los métodos empleados para analizar las diferencias intra-culturales y de aumentar los esfuerzos de colecta en estudios etnozoológicos.The way in which local knowledge provides information about the species richness of stingless bees in the Alto Paraná Atlantic Forest (North of Misiones, Argentina) is evaluated. The contributions of this study and other available ethnographic and biological studies are compared. The species mentioned in the studies under discussion are similar. In the present study it was found that Criollos report 12 ethnospecies that belong to 16 biological species of Meliponini. There is consensus on the vernacular names used, though it is common to find a great number of synonyms for some species. In general, the ethnospecies richness reported is smaller than the local biological richness. This changes when the study combines ethnographic methods and collects reference specimens. The number of species reported in the analyzed studies is smaller than that estimated for nearby regions. However, local knowledge provides relevant information on the species richness of stingless bees. Lestrimelitta rufipes are reported for the first time in Argentina, and the presence of at least four species in Argentina and Misiones is confirmed. The need to specify the methods used to analyze the intracultural differences and the need to increase collection efforts in ethnozoological studies are discussedAvalia-se como os conhecimentos locais aportam informação sobre a riqueza de abelhas sem ferrão no Bosque Atlântico do Alto Paraná, Norte de Missões, Argentina. Para isto se compara a informação relevada no presente estudo, com estudos etnográficos e biológicos disponíveis. As espécies citadas nos trabalhos discutidos são similares. Neste estudo foi encontrado que os nativos conhecem 12 etnoespécies pertencentes a 16 espécies biológicas de Meliponini. Existe consenso sobre os nomes vernáculos utilizados, mesmo que é comum encontrar um elevado número de sinônimos para algumas espécies. Em geral, a riqueza de etnoespécies relatadas é menor que a riqueza biológica local. Isto muda quando são combinados métodos etnográficos e a coleta de exemplares de referência. O número de espécies relatado pelos nativos é menor ao estimado para regiões próximas. No entanto os conhecimentos locais aportam informação relevante sobre a riqueza de espécies de abelhas sem ferrão. É relatado pela primeira vez para Argentina Lestrimelitta rufipes e é confirmada a presença na Argentina e Missões de pelo menos quatro espécies. Discute-se a necessidade de explicitar os métodos empregados para analisar as diferenças intraculturais e de aumentar os esforços de coleta em estudos etnozoológicosFil: Zamudio, Fernando. Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Ciencias Forestales. Instituto de Biologia Subtropical - Sede Puerto Iguazu; Argentina. 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