La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana

Autores
Machado Aráoz, Horacio Alejandro César
Año de publicación
2020
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Este artículo propone un análisis de la minería moderno colonial como un detonante fundamental del Capitaloceno. Se busca mostrar cómo la irrupción de ese tipo histórico específico de explotación de las “riquezas” minerales de la Tierra, nacida de la invasión y conquista del “Nuevo Mundo”, desencadenó toda una serie de grandes desplazamientos no sólo geológicos sino también antropológicos (ecobiopolíticos) que terminaron finalmente desembocando en lo que hoy comprendemos como la Era del Capitaloceno. Como motor clave de la empresa colonial, la minería de metales preciosos practicada intensivamente a partir del siglo XVI ha involucrado una drástica alteración geosociometabólica sobre la faz de la Tierra. El ritmo y volumen de los flujos de minerales movilizados, extraídos (de unos territorios) y luego desplazados y procesados (en otros lejanos destinos geográficos y usos sociales), ha ido creando no sólo la cartografía económica y política propia de la Modernidad colonial que hoy habitamos; no sólo ha ido transformando la composición, morfología y dinámica de las capas geológicas y de la atmósfera del planeta, sino que también, ha afectado decisivamente la propia composición y (auto)comprensión de lo humano; al fin y al cabo, componente también de la Tierra.
Este artigo propõe uma análise da mineração moderna colonial como um deflagrador fundamental do Capitaloceno. Procura-se mostrar como a irrupção desse tipo histórico específico de exploração das “riquezas” minerais da Terra, nascido da invasão e conquista do “Novo Mundo”, desencadeou toda uma série de grandes deslocamentos não só geológicos, mas também, antropológicos (ecobiopolíticos), que acabaram por levar àquilo que hoje entendemos como a Era do Capitaloceno. Como motor-chave da empresa colonial, a mineração de metais preciosos praticada intensivamente a partir do século XVI envolveu uma drástica alteração geo-sociometabólica sobre a face da Terra. O ritmo e volume dos fluxos de minerais mobilizados, extraídos (de um território) e depois deslocados e processados (em outros distantes destinos geográficos e usos sociais) foi criando não só a cartografia econômica e política própria da Modernidade colonial que hoje habitamos; não só foi transformando a composição, morfologia e dinâmica das camadas geológicas e da atmosfera do planeta − mas também afetou decisivamente a própria composição e (auto)compreensão do humano, ao fim e ao cabo, componente também da Terra. De uma perspectiva de ontogênese política, o processo de mineralização (da sociedade e da moderna condição humana) é descrito como um processo e efeito da expansão colonial do geossociometabolismo do Capital em escala planetária. No fundamento político-histórico desta tese, a sequência de argumentos enfatiza três dimensões e aspectos que destacamos como constituintes: primeiro, a visão original e fundacional de Colombo como a chave para entender a configuração da subjetividade prototípica moderna, moldada com base no habitus do conquistador; segundo, a escavação arqueológico-política de Potosí, como um evento seminal na estruturação do plexo institucional da modernidade, o local da Revolução Mineral como origem do Capitaloceno; e, finalmente, uma breve análise do papel da mineração colonial moderna como pilar material e simbólico essencial na dinâmica geossociometabólica da acumulação em escala mundial. Como conclusão, é traçado um paralelo entre mineração e colonização; mercantilização da vida e mineralização da condição humana, como processos ecobiopolíticos subjacentes às convulsões ecológicas, políticas e antropológicas da era do Capitaloceno.
This article proposes an analysis of modern colonial mining as a fundamental trigger of the Capitalocene. It seeks to show how the eruption of this specific historical type of exploitation of the mineral "riches" of the Earth, born from the invasion and conquest of the "New World", triggered a series of great displacements not only geological but also anthropological (ecobiopolitical) that finally ended up leading to what we understand today as the Age of the Capitalocene. As a key driver of the colonial enterprise, the mining of precious metals practiced intensively since the 16th Century has involved a drastic geosociometabalic alteration on the face of the Earth. The rate and volume of mineral flows mobilized, extracted (from some territories) and then displaced and processed (in other distant geographical destinations and social uses) has been creating not only the economic and political cartography proper to the colonial Modernity that we inhabit today; it has not only transformed the composition, morphology and dynamics of the geological layers and atmosphere of the planet, but also, it has decisively affected one’s own composition and (self-)understanding of the human; after all, also a component of the Earth.
Fil: Machado Aráoz, Horacio Alejandro César. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca. Universidad Nacional de Catamarca. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca; Argentina
Materia
MINERÍA
COLONIALISMO
CAPITALOCENO
ECOLOGÍA POLÍTICA
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/169844

id CONICETDig_b80f40693402d77c6f31d52c47a2ecff
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/169844
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humanaA mineração colonial e as raízes do Capitaloceno: Habitus extrativista e mineralização da condição humanaColonial mining and the roots of Capitalocene: Extractivist habitus and mineralization of the human conditionMachado Aráoz, Horacio Alejandro CésarMINERÍACOLONIALISMOCAPITALOCENOECOLOGÍA POLÍTICAhttps://purl.org/becyt/ford/5.9https://purl.org/becyt/ford/5Este artículo propone un análisis de la minería moderno colonial como un detonante fundamental del Capitaloceno. Se busca mostrar cómo la irrupción de ese tipo histórico específico de explotación de las “riquezas” minerales de la Tierra, nacida de la invasión y conquista del “Nuevo Mundo”, desencadenó toda una serie de grandes desplazamientos no sólo geológicos sino también antropológicos (ecobiopolíticos) que terminaron finalmente desembocando en lo que hoy comprendemos como la Era del Capitaloceno. Como motor clave de la empresa colonial, la minería de metales preciosos practicada intensivamente a partir del siglo XVI ha involucrado una drástica alteración geosociometabólica sobre la faz de la Tierra. El ritmo y volumen de los flujos de minerales movilizados, extraídos (de unos territorios) y luego desplazados y procesados (en otros lejanos destinos geográficos y usos sociales), ha ido creando no sólo la cartografía económica y política propia de la Modernidad colonial que hoy habitamos; no sólo ha ido transformando la composición, morfología y dinámica de las capas geológicas y de la atmósfera del planeta, sino que también, ha afectado decisivamente la propia composición y (auto)comprensión de lo humano; al fin y al cabo, componente también de la Tierra.Este artigo propõe uma análise da mineração moderna colonial como um deflagrador fundamental do Capitaloceno. Procura-se mostrar como a irrupção desse tipo histórico específico de exploração das “riquezas” minerais da Terra, nascido da invasão e conquista do “Novo Mundo”, desencadeou toda uma série de grandes deslocamentos não só geológicos, mas também, antropológicos (ecobiopolíticos), que acabaram por levar àquilo que hoje entendemos como a Era do Capitaloceno. Como motor-chave da empresa colonial, a mineração de metais preciosos praticada intensivamente a partir do século XVI envolveu uma drástica alteração geo-sociometabólica sobre a face da Terra. O ritmo e volume dos fluxos de minerais mobilizados, extraídos (de um território) e depois deslocados e processados (em outros distantes destinos geográficos e usos sociais) foi criando não só a cartografia econômica e política própria da Modernidade colonial que hoje habitamos; não só foi transformando a composição, morfologia e dinâmica das camadas geológicas e da atmosfera do planeta − mas também afetou decisivamente a própria composição e (auto)compreensão do humano, ao fim e ao cabo, componente também da Terra. De uma perspectiva de ontogênese política, o processo de mineralização (da sociedade e da moderna condição humana) é descrito como um processo e efeito da expansão colonial do geossociometabolismo do Capital em escala planetária. No fundamento político-histórico desta tese, a sequência de argumentos enfatiza três dimensões e aspectos que destacamos como constituintes: primeiro, a visão original e fundacional de Colombo como a chave para entender a configuração da subjetividade prototípica moderna, moldada com base no habitus do conquistador; segundo, a escavação arqueológico-política de Potosí, como um evento seminal na estruturação do plexo institucional da modernidade, o local da Revolução Mineral como origem do Capitaloceno; e, finalmente, uma breve análise do papel da mineração colonial moderna como pilar material e simbólico essencial na dinâmica geossociometabólica da acumulação em escala mundial. Como conclusão, é traçado um paralelo entre mineração e colonização; mercantilização da vida e mineralização da condição humana, como processos ecobiopolíticos subjacentes às convulsões ecológicas, políticas e antropológicas da era do Capitaloceno.This article proposes an analysis of modern colonial mining as a fundamental trigger of the Capitalocene. It seeks to show how the eruption of this specific historical type of exploitation of the mineral "riches" of the Earth, born from the invasion and conquest of the "New World", triggered a series of great displacements not only geological but also anthropological (ecobiopolitical) that finally ended up leading to what we understand today as the Age of the Capitalocene. As a key driver of the colonial enterprise, the mining of precious metals practiced intensively since the 16th Century has involved a drastic geosociometabalic alteration on the face of the Earth. The rate and volume of mineral flows mobilized, extracted (from some territories) and then displaced and processed (in other distant geographical destinations and social uses) has been creating not only the economic and political cartography proper to the colonial Modernity that we inhabit today; it has not only transformed the composition, morphology and dynamics of the geological layers and atmosphere of the planet, but also, it has decisively affected one’s own composition and (self-)understanding of the human; after all, also a component of the Earth.Fil: Machado Aráoz, Horacio Alejandro César. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca. Universidad Nacional de Catamarca. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca; ArgentinaUniversidade Estadual do Oeste do Paraná2020-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/169844Machado Aráoz, Horacio Alejandro César; La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Ambientes; 2; 1; 6-2020; 65-972674-6816CONICET DigitalCONICETspainfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/25278info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-03T09:49:12Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/169844instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-03 09:49:12.759CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
A mineração colonial e as raízes do Capitaloceno: Habitus extrativista e mineralização da condição humana
Colonial mining and the roots of Capitalocene: Extractivist habitus and mineralization of the human condition
title La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
spellingShingle La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
Machado Aráoz, Horacio Alejandro César
MINERÍA
COLONIALISMO
CAPITALOCENO
ECOLOGÍA POLÍTICA
title_short La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
title_full La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
title_fullStr La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
title_full_unstemmed La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
title_sort La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana
dc.creator.none.fl_str_mv Machado Aráoz, Horacio Alejandro César
author Machado Aráoz, Horacio Alejandro César
author_facet Machado Aráoz, Horacio Alejandro César
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv MINERÍA
COLONIALISMO
CAPITALOCENO
ECOLOGÍA POLÍTICA
topic MINERÍA
COLONIALISMO
CAPITALOCENO
ECOLOGÍA POLÍTICA
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/5.9
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv Este artículo propone un análisis de la minería moderno colonial como un detonante fundamental del Capitaloceno. Se busca mostrar cómo la irrupción de ese tipo histórico específico de explotación de las “riquezas” minerales de la Tierra, nacida de la invasión y conquista del “Nuevo Mundo”, desencadenó toda una serie de grandes desplazamientos no sólo geológicos sino también antropológicos (ecobiopolíticos) que terminaron finalmente desembocando en lo que hoy comprendemos como la Era del Capitaloceno. Como motor clave de la empresa colonial, la minería de metales preciosos practicada intensivamente a partir del siglo XVI ha involucrado una drástica alteración geosociometabólica sobre la faz de la Tierra. El ritmo y volumen de los flujos de minerales movilizados, extraídos (de unos territorios) y luego desplazados y procesados (en otros lejanos destinos geográficos y usos sociales), ha ido creando no sólo la cartografía económica y política propia de la Modernidad colonial que hoy habitamos; no sólo ha ido transformando la composición, morfología y dinámica de las capas geológicas y de la atmósfera del planeta, sino que también, ha afectado decisivamente la propia composición y (auto)comprensión de lo humano; al fin y al cabo, componente también de la Tierra.
Este artigo propõe uma análise da mineração moderna colonial como um deflagrador fundamental do Capitaloceno. Procura-se mostrar como a irrupção desse tipo histórico específico de exploração das “riquezas” minerais da Terra, nascido da invasão e conquista do “Novo Mundo”, desencadeou toda uma série de grandes deslocamentos não só geológicos, mas também, antropológicos (ecobiopolíticos), que acabaram por levar àquilo que hoje entendemos como a Era do Capitaloceno. Como motor-chave da empresa colonial, a mineração de metais preciosos praticada intensivamente a partir do século XVI envolveu uma drástica alteração geo-sociometabólica sobre a face da Terra. O ritmo e volume dos fluxos de minerais mobilizados, extraídos (de um território) e depois deslocados e processados (em outros distantes destinos geográficos e usos sociais) foi criando não só a cartografia econômica e política própria da Modernidade colonial que hoje habitamos; não só foi transformando a composição, morfologia e dinâmica das camadas geológicas e da atmosfera do planeta − mas também afetou decisivamente a própria composição e (auto)compreensão do humano, ao fim e ao cabo, componente também da Terra. De uma perspectiva de ontogênese política, o processo de mineralização (da sociedade e da moderna condição humana) é descrito como um processo e efeito da expansão colonial do geossociometabolismo do Capital em escala planetária. No fundamento político-histórico desta tese, a sequência de argumentos enfatiza três dimensões e aspectos que destacamos como constituintes: primeiro, a visão original e fundacional de Colombo como a chave para entender a configuração da subjetividade prototípica moderna, moldada com base no habitus do conquistador; segundo, a escavação arqueológico-política de Potosí, como um evento seminal na estruturação do plexo institucional da modernidade, o local da Revolução Mineral como origem do Capitaloceno; e, finalmente, uma breve análise do papel da mineração colonial moderna como pilar material e simbólico essencial na dinâmica geossociometabólica da acumulação em escala mundial. Como conclusão, é traçado um paralelo entre mineração e colonização; mercantilização da vida e mineralização da condição humana, como processos ecobiopolíticos subjacentes às convulsões ecológicas, políticas e antropológicas da era do Capitaloceno.
This article proposes an analysis of modern colonial mining as a fundamental trigger of the Capitalocene. It seeks to show how the eruption of this specific historical type of exploitation of the mineral "riches" of the Earth, born from the invasion and conquest of the "New World", triggered a series of great displacements not only geological but also anthropological (ecobiopolitical) that finally ended up leading to what we understand today as the Age of the Capitalocene. As a key driver of the colonial enterprise, the mining of precious metals practiced intensively since the 16th Century has involved a drastic geosociometabalic alteration on the face of the Earth. The rate and volume of mineral flows mobilized, extracted (from some territories) and then displaced and processed (in other distant geographical destinations and social uses) has been creating not only the economic and political cartography proper to the colonial Modernity that we inhabit today; it has not only transformed the composition, morphology and dynamics of the geological layers and atmosphere of the planet, but also, it has decisively affected one’s own composition and (self-)understanding of the human; after all, also a component of the Earth.
Fil: Machado Aráoz, Horacio Alejandro César. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca. Universidad Nacional de Catamarca. Centro de Investigaciones y Transferencia de Catamarca; Argentina
description Este artículo propone un análisis de la minería moderno colonial como un detonante fundamental del Capitaloceno. Se busca mostrar cómo la irrupción de ese tipo histórico específico de explotación de las “riquezas” minerales de la Tierra, nacida de la invasión y conquista del “Nuevo Mundo”, desencadenó toda una serie de grandes desplazamientos no sólo geológicos sino también antropológicos (ecobiopolíticos) que terminaron finalmente desembocando en lo que hoy comprendemos como la Era del Capitaloceno. Como motor clave de la empresa colonial, la minería de metales preciosos practicada intensivamente a partir del siglo XVI ha involucrado una drástica alteración geosociometabólica sobre la faz de la Tierra. El ritmo y volumen de los flujos de minerales movilizados, extraídos (de unos territorios) y luego desplazados y procesados (en otros lejanos destinos geográficos y usos sociales), ha ido creando no sólo la cartografía económica y política propia de la Modernidad colonial que hoy habitamos; no sólo ha ido transformando la composición, morfología y dinámica de las capas geológicas y de la atmósfera del planeta, sino que también, ha afectado decisivamente la propia composición y (auto)comprensión de lo humano; al fin y al cabo, componente también de la Tierra.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-06
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/169844
Machado Aráoz, Horacio Alejandro César; La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Ambientes; 2; 1; 6-2020; 65-97
2674-6816
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/169844
identifier_str_mv Machado Aráoz, Horacio Alejandro César; La minería colonial y las raíces del Capitaloceno: Habitus extractivista y mineralización de la condición humana; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Ambientes; 2; 1; 6-2020; 65-97
2674-6816
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/25278
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual do Oeste do Paraná
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual do Oeste do Paraná
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1842268959876841472
score 13.13397