"¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná

Autores
Pizarro, Cynthia Alejandra; Straccia, Patricio Hernán; Maestripieri, Esteban; Liftenegger Briel, Alan Francis
Año de publicación
2016
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
En las últimas décadas, los humedales del Delta del Paraná se conformaron como un territorio en disputa entre múltiples agentes. Como parte de estas tensiones, existen propuestas de normativas que buscan establecer un marco orientado a la conservación del ecosistema, donde ciertas especies de la fauna nativa son particularmente valoradas por el discurso técnico-científico como elementos a conservar. El objetivo de esta ponencia es analizar las maneras en que los habitantes de la Zona Núcleo Forestal (ubicada en el Delta Inferior) resignifican las prescripciones de uso de la fauna nativa propuestas por los agentes hegemónicos que participan en la lucha por definir las formas más adecuadas de uso/apropiación del ambiente. Mediante un trabajo etnográfico de largo alcance hemos observado que resignifican de distintas maneras los elementos de sentido del discurso conservacionista según la práctica discursiva en la que se encuentran. Es decir, el texto-discurso varía según el contexto de producción y el contexto social más amplio. Así, plantearemos que los saberes locales son construidos y negociados en tensión con los técnico-científicos, y resaltaremos cómo la estrategia metodológica seleccionada se erige como herramienta fundamental para detectar prácticas de resistencia ocultas.
Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.
Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.
Fil: Pizarro, Cynthia Alejandra. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; Argentina
Fil: Straccia, Patricio Hernán. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
Fil: Maestripieri, Esteban. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
Fil: Liftenegger Briel, Alan Francis. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
Materia
HUMEDALES
AMBIENTALISMO
FAUNA NATIVA
RESIGNIFICACIONES LOCALES
PRÁCTICAS DE RESISTENCIA OCULTAS
DELTA INFERIOR DEL RÍO PARANÁ
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/112415

id CONICETDig_7ff022791bfbbcf36bdf0827c5499b13
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/112415
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná“Mas você nunca comeu carpincho?” Ressignificações locais das prescrições para o uso dos animais nativos em zonas úmidas do baixo delta do Paraná“So you have never eaten carpincho?” Local resignifications of native wildlife regulations in the wetlands of the lower delta of the Parana RiverPizarro, Cynthia AlejandraStraccia, Patricio HernánMaestripieri, EstebanLiftenegger Briel, Alan FrancisHUMEDALESAMBIENTALISMOFAUNA NATIVARESIGNIFICACIONES LOCALESPRÁCTICAS DE RESISTENCIA OCULTASDELTA INFERIOR DEL RÍO PARANÁhttps://purl.org/becyt/ford/5.9https://purl.org/becyt/ford/5En las últimas décadas, los humedales del Delta del Paraná se conformaron como un territorio en disputa entre múltiples agentes. Como parte de estas tensiones, existen propuestas de normativas que buscan establecer un marco orientado a la conservación del ecosistema, donde ciertas especies de la fauna nativa son particularmente valoradas por el discurso técnico-científico como elementos a conservar. El objetivo de esta ponencia es analizar las maneras en que los habitantes de la Zona Núcleo Forestal (ubicada en el Delta Inferior) resignifican las prescripciones de uso de la fauna nativa propuestas por los agentes hegemónicos que participan en la lucha por definir las formas más adecuadas de uso/apropiación del ambiente. Mediante un trabajo etnográfico de largo alcance hemos observado que resignifican de distintas maneras los elementos de sentido del discurso conservacionista según la práctica discursiva en la que se encuentran. Es decir, el texto-discurso varía según el contexto de producción y el contexto social más amplio. Así, plantearemos que los saberes locales son construidos y negociados en tensión con los técnico-científicos, y resaltaremos cómo la estrategia metodológica seleccionada se erige como herramienta fundamental para detectar prácticas de resistencia ocultas.Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.Fil: Pizarro, Cynthia Alejandra. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; ArgentinaFil: Straccia, Patricio Hernán. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; ArgentinaFil: Maestripieri, Esteban. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; ArgentinaFil: Liftenegger Briel, Alan Francis. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; ArgentinaUniversidad de Medellín2016-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/112415Pizarro, Cynthia Alejandra; Straccia, Patricio Hernán; Maestripieri, Esteban; Liftenegger Briel, Alan Francis; "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná; Universidad de Medellín; Ambiens; 2; 3; 12-2016; 52-721853-71382346-9269CONICET DigitalCONICETspainfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/ambiens/article/view/7801info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-29T09:45:58Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/112415instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-29 09:45:59.19CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
“Mas você nunca comeu carpincho?” Ressignificações locais das prescrições para o uso dos animais nativos em zonas úmidas do baixo delta do Paraná
“So you have never eaten carpincho?” Local resignifications of native wildlife regulations in the wetlands of the lower delta of the Parana River
title "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
spellingShingle "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
Pizarro, Cynthia Alejandra
HUMEDALES
AMBIENTALISMO
FAUNA NATIVA
RESIGNIFICACIONES LOCALES
PRÁCTICAS DE RESISTENCIA OCULTAS
DELTA INFERIOR DEL RÍO PARANÁ
title_short "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
title_full "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
title_fullStr "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
title_full_unstemmed "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
title_sort "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná
dc.creator.none.fl_str_mv Pizarro, Cynthia Alejandra
Straccia, Patricio Hernán
Maestripieri, Esteban
Liftenegger Briel, Alan Francis
author Pizarro, Cynthia Alejandra
author_facet Pizarro, Cynthia Alejandra
Straccia, Patricio Hernán
Maestripieri, Esteban
Liftenegger Briel, Alan Francis
author_role author
author2 Straccia, Patricio Hernán
Maestripieri, Esteban
Liftenegger Briel, Alan Francis
author2_role author
author
author
dc.subject.none.fl_str_mv HUMEDALES
AMBIENTALISMO
FAUNA NATIVA
RESIGNIFICACIONES LOCALES
PRÁCTICAS DE RESISTENCIA OCULTAS
DELTA INFERIOR DEL RÍO PARANÁ
topic HUMEDALES
AMBIENTALISMO
FAUNA NATIVA
RESIGNIFICACIONES LOCALES
PRÁCTICAS DE RESISTENCIA OCULTAS
DELTA INFERIOR DEL RÍO PARANÁ
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/5.9
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv En las últimas décadas, los humedales del Delta del Paraná se conformaron como un territorio en disputa entre múltiples agentes. Como parte de estas tensiones, existen propuestas de normativas que buscan establecer un marco orientado a la conservación del ecosistema, donde ciertas especies de la fauna nativa son particularmente valoradas por el discurso técnico-científico como elementos a conservar. El objetivo de esta ponencia es analizar las maneras en que los habitantes de la Zona Núcleo Forestal (ubicada en el Delta Inferior) resignifican las prescripciones de uso de la fauna nativa propuestas por los agentes hegemónicos que participan en la lucha por definir las formas más adecuadas de uso/apropiación del ambiente. Mediante un trabajo etnográfico de largo alcance hemos observado que resignifican de distintas maneras los elementos de sentido del discurso conservacionista según la práctica discursiva en la que se encuentran. Es decir, el texto-discurso varía según el contexto de producción y el contexto social más amplio. Así, plantearemos que los saberes locales son construidos y negociados en tensión con los técnico-científicos, y resaltaremos cómo la estrategia metodológica seleccionada se erige como herramienta fundamental para detectar prácticas de resistencia ocultas.
Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.
Nas últimas décadas, as zonas úmidas do Delta do Paraná são vistas como um território disputado entre vários agentes sociais. Como parte dessas tensões, há propostas que buscam estabelecer uma estrutura que visa a conservação do ecossistema em geral e da biodiversidade em particular. Este artigo tem como objetivo analisar as formas em que os habitantes de uma região do Baixo Delta do Rio Paraná ressignificam as prescrições para o uso dos animais nativos e, em particular, das espécies que são consideradas ameaçadas de extinção. Argumentamos que o dispositivo que vê a perda de biodiversidade como um problema é característica da fase da expansão do ambientalismo. Propomos que as subjetividades dos habitantes são moldadas pelos discursos que exaltam a necessidade de preservar a fauna nativa, e destacamos como através da metodologia etnográfica foi possível apreender quadros interpretativos locais que contrastam com o discurso científico-técnicos hegemônicos e que são práticas de resistência ocultas. Finalmente, notamos que os moradores jogam a racionalidade instrumental das lógicas conservacionistas e preservacionistas em certos contextos, enquanto em outros as confrontam a partir de uma racionalidade de pertencimento ao lugar.
Fil: Pizarro, Cynthia Alejandra. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; Argentina
Fil: Straccia, Patricio Hernán. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
Fil: Maestripieri, Esteban. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
Fil: Liftenegger Briel, Alan Francis. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Agronomia. Departamento de Economía, Desarrollo y Planeamiento Agrícola. Cátedra de Extensión y Sociología Rural; Argentina
description En las últimas décadas, los humedales del Delta del Paraná se conformaron como un territorio en disputa entre múltiples agentes. Como parte de estas tensiones, existen propuestas de normativas que buscan establecer un marco orientado a la conservación del ecosistema, donde ciertas especies de la fauna nativa son particularmente valoradas por el discurso técnico-científico como elementos a conservar. El objetivo de esta ponencia es analizar las maneras en que los habitantes de la Zona Núcleo Forestal (ubicada en el Delta Inferior) resignifican las prescripciones de uso de la fauna nativa propuestas por los agentes hegemónicos que participan en la lucha por definir las formas más adecuadas de uso/apropiación del ambiente. Mediante un trabajo etnográfico de largo alcance hemos observado que resignifican de distintas maneras los elementos de sentido del discurso conservacionista según la práctica discursiva en la que se encuentran. Es decir, el texto-discurso varía según el contexto de producción y el contexto social más amplio. Así, plantearemos que los saberes locales son construidos y negociados en tensión con los técnico-científicos, y resaltaremos cómo la estrategia metodológica seleccionada se erige como herramienta fundamental para detectar prácticas de resistencia ocultas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-12
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/112415
Pizarro, Cynthia Alejandra; Straccia, Patricio Hernán; Maestripieri, Esteban; Liftenegger Briel, Alan Francis; "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná; Universidad de Medellín; Ambiens; 2; 3; 12-2016; 52-72
1853-7138
2346-9269
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/112415
identifier_str_mv Pizarro, Cynthia Alejandra; Straccia, Patricio Hernán; Maestripieri, Esteban; Liftenegger Briel, Alan Francis; "¿Pero vos nunca comiste carpincho?": resignificaciones locales de las prescripciones sobre el uso de la fauna nativa en los humedales del Delta Inferior del Paraná; Universidad de Medellín; Ambiens; 2; 3; 12-2016; 52-72
1853-7138
2346-9269
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/ambiens/article/view/7801
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidad de Medellín
publisher.none.fl_str_mv Universidad de Medellín
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1844613436780052480
score 13.069144