Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada

Autores
Nebra, Maria Julieta
Año de publicación
2020
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
La normativa internacional, nacional y provincial que regula los derechos de niños/as, adolescentes y jóvenes determina que en los casos de persecución penal la privación de libertad debiera ser la última ratio (último recurso). Cobrando relevancia las medidas penales alternativas a la prisión, en particular las que se efectúan “en territorio” y que requieren la participación activa de la “comunidad” en el proceso de responsabilización penal del/a joven. En este artículo nos proponemos relevar las formas en las que se entiende a la comunidad y su participación en dicho proceso, a través del análisis de las normativas y protocolos de intervención. A su vez, desde un enfoque socio-antropológico se analizarán las formas en las que estas medidas se despliegan en un municipio del conurbano bonaerense con el fin de describir la “participación de la comunidad” en lo concreto, recuperando las experiencias y voces de los actores por medio de observaciones participantes y entrevistas. Nos aproximaremos a concluir a partir del estudio de caso, que las instituciones y actores de la “comunidad” desconocen la normativa que enuncia su protagonismo en el proceso penal juvenil, como así también se exponen las dificultades y a la vez las potencialidades de la relación entre la “comunidad” y el Sistema Penal Juvenil en un contexto neoliberal.
As regulamentações internacionais, nacionais e provinciais que regulam os direitos de crianças, adolescentes e jovens determinam que, em casos de processos criminais, a privação da liberdade deve ser a última ratio (último recurso). Ganham relevância as medidas penais alternativas para a prisão, particularmente aquelas que são realizadas "no território" e que exigem a participação ativa da "comunidade" no processo criminal do/a jovem. Neste artigo, propomos-nos a revelar as formas pelas quais a comunidade é entendida, e a sua participação neste processo, através da análise dos regulamentos e protocolos de intervenção. De uma abordagem sócio-antropológica serão analisadas as formas em que essas medidas são implantadas em um município da conurbação de Buenos Aires, a fim de descrever a "participação da comunidade" no concreto, recuperando as experiências e as vozes dos atores, através de entrevistas e observações participantes. Concluiremos, a partir do estudo de caso, que as instituições e atores da "comunidade" desconhecem as regulamentações que declaram seu papel no processo penal juvenil, também serão apresentadas as dificuldades e potencialidades da relação entre a "comunidade" e o Sistema Penal Juvenil em um contexto neoliberal.
The international, national and local normatives that regulate the rights of children, adolescents and young people determine that in cases of criminal prosecution, the deprivation of liberty should be the last ratio (last resort). Therefore, alternative measures to prison become relevant, particularly those that are carried out "in territory" and that require the active participation of the "community" in the process of criminal responsibility of the young person. In this article we propose to reveal the ways in which the community is understood and its participation in this process, through analyzing regulations and intervention protocols. From a socio-anthropological approach we will analyze the ways in which these measures are deployed in a town in the suburbs of Buenos Aires in order to describe the "participation of the community" in the practice, recovering the experiences and voices of the actors through participant observations and interviews. In the case study we will conclude, that the institutions and actors of the "community" are unaware of the regulations that state their role in juvenile criminal proceedings, as well as the difficulties and potentialities of the relationship between the "community" and the Juvenile Penal System in a neoliberal context.
Fil: Nebra, Maria Julieta. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Ciencias Antropológicas. Sección de Antropología Social; Argentina
Materia
COMUNIDAD
JOVENES
TERRITORIO
POLITICAS
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/168082

id CONICETDig_6fc4594fbd997e1d86cf8f615a700f7d
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/168082
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensadaSistema Penal Juvenil e Comunidade: Um relacionamento (não)planejadoJuvenile Criminal System and Community: A (non)planned relationshipNebra, Maria JulietaCOMUNIDADJOVENESTERRITORIOPOLITICAShttps://purl.org/becyt/ford/5.9https://purl.org/becyt/ford/5La normativa internacional, nacional y provincial que regula los derechos de niños/as, adolescentes y jóvenes determina que en los casos de persecución penal la privación de libertad debiera ser la última ratio (último recurso). Cobrando relevancia las medidas penales alternativas a la prisión, en particular las que se efectúan “en territorio” y que requieren la participación activa de la “comunidad” en el proceso de responsabilización penal del/a joven. En este artículo nos proponemos relevar las formas en las que se entiende a la comunidad y su participación en dicho proceso, a través del análisis de las normativas y protocolos de intervención. A su vez, desde un enfoque socio-antropológico se analizarán las formas en las que estas medidas se despliegan en un municipio del conurbano bonaerense con el fin de describir la “participación de la comunidad” en lo concreto, recuperando las experiencias y voces de los actores por medio de observaciones participantes y entrevistas. Nos aproximaremos a concluir a partir del estudio de caso, que las instituciones y actores de la “comunidad” desconocen la normativa que enuncia su protagonismo en el proceso penal juvenil, como así también se exponen las dificultades y a la vez las potencialidades de la relación entre la “comunidad” y el Sistema Penal Juvenil en un contexto neoliberal.As regulamentações internacionais, nacionais e provinciais que regulam os direitos de crianças, adolescentes e jovens determinam que, em casos de processos criminais, a privação da liberdade deve ser a última ratio (último recurso). Ganham relevância as medidas penais alternativas para a prisão, particularmente aquelas que são realizadas "no território" e que exigem a participação ativa da "comunidade" no processo criminal do/a jovem. Neste artigo, propomos-nos a revelar as formas pelas quais a comunidade é entendida, e a sua participação neste processo, através da análise dos regulamentos e protocolos de intervenção. De uma abordagem sócio-antropológica serão analisadas as formas em que essas medidas são implantadas em um município da conurbação de Buenos Aires, a fim de descrever a "participação da comunidade" no concreto, recuperando as experiências e as vozes dos atores, através de entrevistas e observações participantes. Concluiremos, a partir do estudo de caso, que as instituições e atores da "comunidade" desconhecem as regulamentações que declaram seu papel no processo penal juvenil, também serão apresentadas as dificuldades e potencialidades da relação entre a "comunidade" e o Sistema Penal Juvenil em um contexto neoliberal.The international, national and local normatives that regulate the rights of children, adolescents and young people determine that in cases of criminal prosecution, the deprivation of liberty should be the last ratio (last resort). Therefore, alternative measures to prison become relevant, particularly those that are carried out "in territory" and that require the active participation of the "community" in the process of criminal responsibility of the young person. In this article we propose to reveal the ways in which the community is understood and its participation in this process, through analyzing regulations and intervention protocols. From a socio-anthropological approach we will analyze the ways in which these measures are deployed in a town in the suburbs of Buenos Aires in order to describe the "participation of the community" in the practice, recovering the experiences and voices of the actors through participant observations and interviews. In the case study we will conclude, that the institutions and actors of the "community" are unaware of the regulations that state their role in juvenile criminal proceedings, as well as the difficulties and potentialities of the relationship between the "community" and the Juvenile Penal System in a neoliberal context.Fil: Nebra, Maria Julieta. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Ciencias Antropológicas. Sección de Antropología Social; ArgentinaCorriente nuestrAmérica desde Abajo2020-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/168082Nebra, Maria Julieta; Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada; Corriente nuestrAmérica desde Abajo; NuestrAmérica; 8; 15; 1-2020; 138-1600719-3092CONICET DigitalCONICETspainfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://nuestramerica.cl/ojs/index.php/nuestramerica/article/view/e6502915info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-29T09:58:01Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/168082instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-29 09:58:02.173CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
Sistema Penal Juvenil e Comunidade: Um relacionamento (não)planejado
Juvenile Criminal System and Community: A (non)planned relationship
title Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
spellingShingle Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
Nebra, Maria Julieta
COMUNIDAD
JOVENES
TERRITORIO
POLITICAS
title_short Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
title_full Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
title_fullStr Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
title_full_unstemmed Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
title_sort Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada
dc.creator.none.fl_str_mv Nebra, Maria Julieta
author Nebra, Maria Julieta
author_facet Nebra, Maria Julieta
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv COMUNIDAD
JOVENES
TERRITORIO
POLITICAS
topic COMUNIDAD
JOVENES
TERRITORIO
POLITICAS
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/5.9
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv La normativa internacional, nacional y provincial que regula los derechos de niños/as, adolescentes y jóvenes determina que en los casos de persecución penal la privación de libertad debiera ser la última ratio (último recurso). Cobrando relevancia las medidas penales alternativas a la prisión, en particular las que se efectúan “en territorio” y que requieren la participación activa de la “comunidad” en el proceso de responsabilización penal del/a joven. En este artículo nos proponemos relevar las formas en las que se entiende a la comunidad y su participación en dicho proceso, a través del análisis de las normativas y protocolos de intervención. A su vez, desde un enfoque socio-antropológico se analizarán las formas en las que estas medidas se despliegan en un municipio del conurbano bonaerense con el fin de describir la “participación de la comunidad” en lo concreto, recuperando las experiencias y voces de los actores por medio de observaciones participantes y entrevistas. Nos aproximaremos a concluir a partir del estudio de caso, que las instituciones y actores de la “comunidad” desconocen la normativa que enuncia su protagonismo en el proceso penal juvenil, como así también se exponen las dificultades y a la vez las potencialidades de la relación entre la “comunidad” y el Sistema Penal Juvenil en un contexto neoliberal.
As regulamentações internacionais, nacionais e provinciais que regulam os direitos de crianças, adolescentes e jovens determinam que, em casos de processos criminais, a privação da liberdade deve ser a última ratio (último recurso). Ganham relevância as medidas penais alternativas para a prisão, particularmente aquelas que são realizadas "no território" e que exigem a participação ativa da "comunidade" no processo criminal do/a jovem. Neste artigo, propomos-nos a revelar as formas pelas quais a comunidade é entendida, e a sua participação neste processo, através da análise dos regulamentos e protocolos de intervenção. De uma abordagem sócio-antropológica serão analisadas as formas em que essas medidas são implantadas em um município da conurbação de Buenos Aires, a fim de descrever a "participação da comunidade" no concreto, recuperando as experiências e as vozes dos atores, através de entrevistas e observações participantes. Concluiremos, a partir do estudo de caso, que as instituições e atores da "comunidade" desconhecem as regulamentações que declaram seu papel no processo penal juvenil, também serão apresentadas as dificuldades e potencialidades da relação entre a "comunidade" e o Sistema Penal Juvenil em um contexto neoliberal.
The international, national and local normatives that regulate the rights of children, adolescents and young people determine that in cases of criminal prosecution, the deprivation of liberty should be the last ratio (last resort). Therefore, alternative measures to prison become relevant, particularly those that are carried out "in territory" and that require the active participation of the "community" in the process of criminal responsibility of the young person. In this article we propose to reveal the ways in which the community is understood and its participation in this process, through analyzing regulations and intervention protocols. From a socio-anthropological approach we will analyze the ways in which these measures are deployed in a town in the suburbs of Buenos Aires in order to describe the "participation of the community" in the practice, recovering the experiences and voices of the actors through participant observations and interviews. In the case study we will conclude, that the institutions and actors of the "community" are unaware of the regulations that state their role in juvenile criminal proceedings, as well as the difficulties and potentialities of the relationship between the "community" and the Juvenile Penal System in a neoliberal context.
Fil: Nebra, Maria Julieta. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Ciencias Antropológicas. Sección de Antropología Social; Argentina
description La normativa internacional, nacional y provincial que regula los derechos de niños/as, adolescentes y jóvenes determina que en los casos de persecución penal la privación de libertad debiera ser la última ratio (último recurso). Cobrando relevancia las medidas penales alternativas a la prisión, en particular las que se efectúan “en territorio” y que requieren la participación activa de la “comunidad” en el proceso de responsabilización penal del/a joven. En este artículo nos proponemos relevar las formas en las que se entiende a la comunidad y su participación en dicho proceso, a través del análisis de las normativas y protocolos de intervención. A su vez, desde un enfoque socio-antropológico se analizarán las formas en las que estas medidas se despliegan en un municipio del conurbano bonaerense con el fin de describir la “participación de la comunidad” en lo concreto, recuperando las experiencias y voces de los actores por medio de observaciones participantes y entrevistas. Nos aproximaremos a concluir a partir del estudio de caso, que las instituciones y actores de la “comunidad” desconocen la normativa que enuncia su protagonismo en el proceso penal juvenil, como así también se exponen las dificultades y a la vez las potencialidades de la relación entre la “comunidad” y el Sistema Penal Juvenil en un contexto neoliberal.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-01
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/168082
Nebra, Maria Julieta; Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada; Corriente nuestrAmérica desde Abajo; NuestrAmérica; 8; 15; 1-2020; 138-160
0719-3092
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/168082
identifier_str_mv Nebra, Maria Julieta; Sistema Penal Juvenil y Comunidad: Una relación (im)pensada; Corriente nuestrAmérica desde Abajo; NuestrAmérica; 8; 15; 1-2020; 138-160
0719-3092
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv spa
language spa
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://nuestramerica.cl/ojs/index.php/nuestramerica/article/view/e6502915
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Corriente nuestrAmérica desde Abajo
publisher.none.fl_str_mv Corriente nuestrAmérica desde Abajo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1844613732220534784
score 13.070432