Roland Barthes y las figuras del duelo

Autores
Garayalde, Nicolas
Año de publicación
2024
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Como é que se escreve um luto, como expressar tanto a dor quanto o testemunho da existência daquele que não está mais lá? Estas questões preocuparam Roland Barthes durante os últimos anos da sua vida, após a morte da sua mãe. Neste ensaio, gostaria de me concentrar na forma como tentou responder-lhes, especialmente em três obras: Journal de deuil, La chambre claire e La préparation du roman. Para tal, argumentarei que na escrita de Barthes sobre o luto existe uma tensão paradoxal entre uma resistência à espessura do tempo e uma procura de recuperação do eu perdido por meio do índice e das figuras retóricas de contiguidade, como a metonímia, que nos ligam existencialmente ao desaparecido. Por fim, aventurar-me-ei a considerar o modo como a escrita do luto se desenvolve no horizonte de uma gestação e recuperação da mãe perdida.
How does one write a mourning? How to express both the grief and the testimony of the existence of the one who is no longer there? These questions preoccupied Roland Barthes during the last years of his life, after the death of his mother. In this essay, I would like to focus on the way he tried to answer them, especially in three works: Journal de de deuil, La chambre claire and La préparation du roman. To this end, I will argue that in Barthes's writing of mourning there is a paradoxical tension between a resistance to the thickening of time and a quest to recover the lost being through the index and rhetorical figures of contiguity, such as metonymy, that link us existentially to the disappeared. Finally, I will venture to consider the way in which the writing of mourning unfolds on the horizon of a gestation and recovery of the lost mother.
¿Cómo se escribe un duelo? ¿Cómo se expresa tanto la aflicción como el testimonio de la existencia de quien ya no está? Estas preguntas inquietan a Roland Barthes los últimos años de su vida, tras la muerte de su madre. En este ensayo, quisiera detenerme en la forma en que ha procurado responderlas, sobre todo en tres obras: Journal de deuil, La chambre claire y La préparation du roman. Para ello, sostendré que en la escritura de duelo de Barthes se produce una paradójica tensión entre una resistencia a la espesura del tiempo y una búsqueda por recuperar al ser perdido mediante el índice y figuras retóricas de contigüidad, como la metonimia, que nos vinculen existencialmente con el desaparecido. Finalmente, me aventuraré a considerar el modo en que la escritura de duelo se desarrolla en el horizonte de una gestación y recuperación de la madre perdida.
Fil: Garayalde, Nicolas. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Córdoba. Instituto de Humanidades. Universidad Nacional de Córdoba. Instituto de Humanidades; Argentina
Materia
DUELO
TIEMPO
ESCRITURA
METONIMIA
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
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How does one write a mourning? How to express both the grief and the testimony of the existence of the one who is no longer there? These questions preoccupied Roland Barthes during the last years of his life, after the death of his mother. In this essay, I would like to focus on the way he tried to answer them, especially in three works: Journal de de deuil, La chambre claire and La préparation du roman. To this end, I will argue that in Barthes's writing of mourning there is a paradoxical tension between a resistance to the thickening of time and a quest to recover the lost being through the index and rhetorical figures of contiguity, such as metonymy, that link us existentially to the disappeared. Finally, I will venture to consider the way in which the writing of mourning unfolds on the horizon of a gestation and recovery of the lost mother.
¿Cómo se escribe un duelo? ¿Cómo se expresa tanto la aflicción como el testimonio de la existencia de quien ya no está? Estas preguntas inquietan a Roland Barthes los últimos años de su vida, tras la muerte de su madre. En este ensayo, quisiera detenerme en la forma en que ha procurado responderlas, sobre todo en tres obras: Journal de deuil, La chambre claire y La préparation du roman. Para ello, sostendré que en la escritura de duelo de Barthes se produce una paradójica tensión entre una resistencia a la espesura del tiempo y una búsqueda por recuperar al ser perdido mediante el índice y figuras retóricas de contigüidad, como la metonimia, que nos vinculen existencialmente con el desaparecido. Finalmente, me aventuraré a considerar el modo en que la escritura de duelo se desarrolla en el horizonte de una gestación y recuperación de la madre perdida.
Fil: Garayalde, Nicolas. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Córdoba. Instituto de Humanidades. Universidad Nacional de Córdoba. Instituto de Humanidades; Argentina
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