Educación / comunicación popular en el MST (Brasil)

Autores
Elbirt, Ana Laura
Año de publicación
2014
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
En este artículo reflexionamos sobre las prácticas educativas comunitarias desarrolladas por una de las organizaciones sociales de mayor trascendencia en Latinoamérica, el “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)”, fundado en 1984 en Brasil. La intención de este artículo es aportar a los debates actuales sobre la vinculación de los movimientos sociales con la educación y la comunicación para la ciudadanía en la región. Entendemos la educación como instancias de comunicación, y la comunicación como escenarios donde se produce el aprendizaje colectivo, es decir, la educación. En este sentido la idea de “proceso socio-cultural” es fundamental para comprender el acto educativo como hecho comunicativo y viceversa. En una primera parte, presentamos conceptos y perspectivas teóricas sobre los movimientos y organizaciones rurales en el continente. En una segunda instancia, profundizamos sobre la propuesta de educación popular en el MST, desde la perspectiva del pedagogo brasilero Paulo Freire, enfatizando sobre las escuelas en los ámbitos rurales y la formación de intelectuales orgánicos. Por último, analizamos la función de los medios de comunicación comunitarios gestionados por el movimiento, los cuales se conforman como espacios de aprendizaje para el cambio social. Este ensayo se nutre de bibliografía específica sobre la temática y del análisis de material periodístico elaborado por el MST.
Neste artigo refletimos acerca das práticas educativas comunitárias desenvolvidas por uma das organizações sociais de maior proeminência na América Latina, o “Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)”, fundado em 1984 no Brasil. A intenção do presente artigo é contribuir para os debates atuais sobre a vinculação dos movimentos sociais com a educação e a comunicação para a cidadania na região. Entendemos a educação como instâncias de comunicação, e a comunicação como cenários nos quais se produz a aprendizagem coletiva, isto é, a educação. Neste sentido, a ideia de “processo sócio-cultural” é fundamental para compreender o ato educativo como ato comunicativo e vice-versa. Numa primeira parte, apresentamos conceitos e perspetivas teóricas sobre os movimentos e as organizações rurais no continente. Num segundo momento, consideramos em maior profundidade a proposta de educação popular no MST a partir da perspetiva do pedagogo brasileiro Paulo Freire, enfatizando o papel das escolas em âmbito rural e a formação de intelectuais orgânicos. Por último, analisamos a função dos meios de comunicação comuni-tários geridos pelo movimento, os quais se constituem como espaços de aprendizagem para a mudança social. Este ensaio apoia-se em bibliografia específica sobre a temática e na análise de material de imprensa elaborado pelo MST.
In this paper we reflect on the community educational practices developed by one of the most significant social organizations in Latin America, the "Movimento dos Landless Rural Workers (MST)", founded in 1984 in Brazil. The aim of this article is to contribute to current debates on the relationship of social movements to education and communication for the citizens in the region. We understand education as instances of communication, and communication as settings where collective learning, ie, education occurs. In this sense the idea of "socio-cultural process" is crucial to understanding the educational act as a commu-nicative act, and vice versa. In the first part, we present concepts and theoretical perspec-tives on the movements and rural organizations in the continent. In a second instance, we deepen the proposal of popular education in the MST, from the perspective of Brazilian educator Paulo Freire, focusing on schools in rural areas and the formation of organic intellectuals. Finally, we discuss the role of community media managed by the movement, which become learning spaces for social change. This essay draws on specific literature on the subject and the analysis of journalistic material prepared by the MST.
Fil: Elbirt, Ana Laura. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Rosario. Investigaciones Socio-Históricas Regionales. Unidad de Investigación en Historia Regional - Nodo Unihr/Ishir; Argentina
Materia
educaciónpopular
movimientossociales
ciudadanía
Brasil
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
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Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
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En este sentido la idea de “proceso socio-cultural” es fundamental para comprender el acto educativo como hecho comunicativo y viceversa. En una primera parte, presentamos conceptos y perspectivas teóricas sobre los movimientos y organizaciones rurales en el continente. En una segunda instancia, profundizamos sobre la propuesta de educación popular en el MST, desde la perspectiva del pedagogo brasilero Paulo Freire, enfatizando sobre las escuelas en los ámbitos rurales y la formación de intelectuales orgánicos. Por último, analizamos la función de los medios de comunicación comunitarios gestionados por el movimiento, los cuales se conforman como espacios de aprendizaje para el cambio social. Este ensayo se nutre de bibliografía específica sobre la temática y del análisis de material periodístico elaborado por el MST.Neste artigo refletimos acerca das práticas educativas comunitárias desenvolvidas por uma das organizações sociais de maior proeminência na América Latina, o “Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)”, fundado em 1984 no Brasil. A intenção do presente artigo é contribuir para os debates atuais sobre a vinculação dos movimentos sociais com a educação e a comunicação para a cidadania na região. Entendemos a educação como instâncias de comunicação, e a comunicação como cenários nos quais se produz a aprendizagem coletiva, isto é, a educação. Neste sentido, a ideia de “processo sócio-cultural” é fundamental para compreender o ato educativo como ato comunicativo e vice-versa. Numa primeira parte, apresentamos conceitos e perspetivas teóricas sobre os movimentos e as organizações rurais no continente. 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We understand education as instances of communication, and communication as settings where collective learning, ie, education occurs. In this sense the idea of "socio-cultural process" is crucial to understanding the educational act as a commu-nicative act, and vice versa. In the first part, we present concepts and theoretical perspec-tives on the movements and rural organizations in the continent. In a second instance, we deepen the proposal of popular education in the MST, from the perspective of Brazilian educator Paulo Freire, focusing on schools in rural areas and the formation of organic intellectuals. Finally, we discuss the role of community media managed by the movement, which become learning spaces for social change. This essay draws on specific literature on the subject and the analysis of journalistic material prepared by the MST.Fil: Elbirt, Ana Laura. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Rosario. 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Neste artigo refletimos acerca das práticas educativas comunitárias desenvolvidas por uma das organizações sociais de maior proeminência na América Latina, o “Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)”, fundado em 1984 no Brasil. A intenção do presente artigo é contribuir para os debates atuais sobre a vinculação dos movimentos sociais com a educação e a comunicação para a cidadania na região. Entendemos a educação como instâncias de comunicação, e a comunicação como cenários nos quais se produz a aprendizagem coletiva, isto é, a educação. Neste sentido, a ideia de “processo sócio-cultural” é fundamental para compreender o ato educativo como ato comunicativo e vice-versa. Numa primeira parte, apresentamos conceitos e perspetivas teóricas sobre os movimentos e as organizações rurais no continente. Num segundo momento, consideramos em maior profundidade a proposta de educação popular no MST a partir da perspetiva do pedagogo brasileiro Paulo Freire, enfatizando o papel das escolas em âmbito rural e a formação de intelectuais orgânicos. Por último, analisamos a função dos meios de comunicação comuni-tários geridos pelo movimento, os quais se constituem como espaços de aprendizagem para a mudança social. Este ensaio apoia-se em bibliografia específica sobre a temática e na análise de material de imprensa elaborado pelo MST.
In this paper we reflect on the community educational practices developed by one of the most significant social organizations in Latin America, the "Movimento dos Landless Rural Workers (MST)", founded in 1984 in Brazil. The aim of this article is to contribute to current debates on the relationship of social movements to education and communication for the citizens in the region. We understand education as instances of communication, and communication as settings where collective learning, ie, education occurs. In this sense the idea of "socio-cultural process" is crucial to understanding the educational act as a commu-nicative act, and vice versa. In the first part, we present concepts and theoretical perspec-tives on the movements and rural organizations in the continent. In a second instance, we deepen the proposal of popular education in the MST, from the perspective of Brazilian educator Paulo Freire, focusing on schools in rural areas and the formation of organic intellectuals. Finally, we discuss the role of community media managed by the movement, which become learning spaces for social change. This essay draws on specific literature on the subject and the analysis of journalistic material prepared by the MST.
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2344-9594
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