O corpo em "Dogville": nos limites da razão entre graça e sacrilégio
- Autores
- Silva, Renato Izidoro da; Galak, Eduardo Lautaro; Zoboli, Fabio
- Año de publicación
- 2019
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- artículo
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Este ensaio apresenta como objeto de investigação o corpo sob a égide da relação entre sacrilégio e graça no filme "Dogville", a partir das interações dos personagens Tom, Grace e o Cão Moisés, na articulação com a Cidade onde acontece a trama. A hipótese que se assume no texto é de que as tensões na película entre sacrilégio e graça balizam sentidos sobre a razão, a violência e o corpo organizados a traves de um roteiro onde a estrutura relacional dos personagens se dá despojada de moralidade externa à cidade profanada das paredes que separam o próprio do estranho, o interior do exterior. Deste modo, lançamos a proposição teórica de que em "Dogville" o exercício da razão do personagem Tom consiste em um sacrilégio recaído sobre ocorpo por meio da violência dissimulada, disfarçada de bondade ede alteridade, diante das atrocidades da Cidade que grita um silencioatroz.
This essay presents as an investigation of body under the auspices of the relationship between sacrilege and grace in the film ‘Dogville’, from the interactions of the characters Tom, Grace and the dog Moses, in articulation with the city where the plot takes place. The hypothesis assumed in the text is that the tensions in the film between sacrilege and grace guide the meanings about reason, violence and the organized body through a script where the relational structure of the characters is stripped of the morality external to the profaned city: the walls that separate the town from the stranger, the interior from the exterior. Thus, we launch the theoretical proposition that in "Dogville" the exercise of reason of the character Tom consists in a sacrilege relapsed on the body through hidden violence, disguised as kindness and otherness, in front of the atrocities of a town that shouts an atrocious silence.
Este ensayo presenta como objeto de investigación el cuerpo en la tensión entre el sacrilegio y la gracia que se presentan en el film "Dogville", a partir de las interacciones de los personajes Tom, Grace y el Perro Moisés, en la articulación con la Ciudad donde acontece la trama. La hipótesis que se asume sustenta que las tensiones entre sacrilegio y gracia balizan en la película sentidos sobre la razón, la violencia y el cuerpo, organizados a través de un guion en el cual la estructura relacional de los personajes se presenta despojada de moralidad externa a la ciudad profana de las paredes que separan lo propio de lo extraño, lo interior de lo exterior. De este modo, esbozamos como proposición teórica que en "Dogville" el ejercicio de la razón del personaje Tom consiste en un sacrilegio recaído sobre el cuerpo por medio de la violencia disimulada, disfrazada de bondad y alteridad, delante de las atrocidades de la Ciudad, que grita un silencio atroz.
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Materia
-
Ciencias Sociales
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- acceso abierto
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- Universidad Nacional de La Plata
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O corpo em "Dogville": nos limites da razão entre graça e sacrilégioThe body in "Dogville": on limits of the reason between grace and sacrilegeEl cuerpo en "Dogville": en los límites de la razón entre la gracia y el sacrilegioSilva, Renato Izidoro daGalak, Eduardo LautaroZoboli, FabioCiencias SocialesHumanoAnimalCorpoCidadeAlteridadeViolênciaHumanBodyCityOthernessViolenceCuerpoCiudadAlteridadViolenciaEste ensaio apresenta como objeto de investigação o corpo sob a égide da relação entre sacrilégio e graça no filme "Dogville", a partir das interações dos personagens Tom, Grace e o Cão Moisés, na articulação com a Cidade onde acontece a trama. A hipótese que se assume no texto é de que as tensões na película entre sacrilégio e graça balizam sentidos sobre a razão, a violência e o corpo organizados a traves de um roteiro onde a estrutura relacional dos personagens se dá despojada de moralidade externa à cidade profanada das paredes que separam o próprio do estranho, o interior do exterior. Deste modo, lançamos a proposição teórica de que em "Dogville" o exercício da razão do personagem Tom consiste em um sacrilégio recaído sobre ocorpo por meio da violência dissimulada, disfarçada de bondade ede alteridade, diante das atrocidades da Cidade que grita um silencioatroz.This essay presents as an investigation of body under the auspices of the relationship between sacrilege and grace in the film ‘Dogville’, from the interactions of the characters Tom, Grace and the dog Moses, in articulation with the city where the plot takes place. The hypothesis assumed in the text is that the tensions in the film between sacrilege and grace guide the meanings about reason, violence and the organized body through a script where the relational structure of the characters is stripped of the morality external to the profaned city: the walls that separate the town from the stranger, the interior from the exterior. Thus, we launch the theoretical proposition that in "Dogville" the exercise of reason of the character Tom consists in a sacrilege relapsed on the body through hidden violence, disguised as kindness and otherness, in front of the atrocities of a town that shouts an atrocious silence.Este ensayo presenta como objeto de investigación el cuerpo en la tensión entre el sacrilegio y la gracia que se presentan en el film "Dogville", a partir de las interacciones de los personajes Tom, Grace y el Perro Moisés, en la articulación con la Ciudad donde acontece la trama. La hipótesis que se asume sustenta que las tensiones entre sacrilegio y gracia balizan en la película sentidos sobre la razón, la violencia y el cuerpo, organizados a través de un guion en el cual la estructura relacional de los personajes se presenta despojada de moralidad externa a la ciudad profana de las paredes que separan lo propio de lo extraño, lo interior de lo exterior. De este modo, esbozamos como proposición teórica que en "Dogville" el ejercicio de la razón del personaje Tom consiste en un sacrilegio recaído sobre el cuerpo por medio de la violencia disimulada, disfrazada de bondad y alteridad, delante de las atrocidades de la Ciudad, que grita un silencio atroz.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación2019-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticulohttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdf62-79http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/115801info:eu-repo/semantics/altIdentifier/issn/2590-8057info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.26620/uniminuto.mediaciones.15.22.2019.42-55info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-29T11:26:59Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/115801Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-29 11:26:59.775SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
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