El paisaje desterritorializado o multiterritorial: una mirada desde la obra "Fuera de lugar" de Edward Said
- Autores
- Margueliche, Juan Cruz Ramón
- Año de publicación
- 2020
- Idioma
- español castellano
- Tipo de recurso
- artículo
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Fuera de Lugar se publicó por primera vez en el año 1999 y por su contenido podría haber formado parte del prólogo de Orientalismo (1978), una de sus obras más destacadas. En Fuera de lugar Said corporiza y materializa sus postulados vertidos en la obra Orientalismo, pero lo hace a través de una propuesta de un yo-autobiográfico. Es a partir de sus diferentes desplazamientos: viajes, traslados y exilios (voluntarios o forzados), que se disponen para el autor como verdaderos itinerarios transculturales (Clifford, 1999). Esta dinámica de vida le permitió no solo constituirse como sujeto (transitar pasajes etarios) sino como un escritor-habitante de los espacios siempre en situación de tensión entre identidades complejas e híbridas que buscaban (des) legitimarse. Se podría decir que Said supo (sobre) vivir a través de la movilidad permanente, siendo un sujeto en una constante búsqueda de autoidentificación. Se trabajará esta obra a través de los conceptos de paisaje y de desterritorialización para poder entender la trayectoria de vida de Said y sus configuraciones culturales en un espacio que ya no respondía a la tradicional estructura de representación que (todavía) impone el Estado-Nación.
Fora do lugar foi publicado pela primeira vez em 1999 e seu conteúdo poderia ter sido parte do prólogo de Orientalismo (1978), um de seus trabalhos mais notáveis. Em Fora do lugar Said incorpora e materializa seus postulados vertidos na obra Orientalismo, mas o faz através de uma proposta autobiográfica. São seus diferentes deslocamentos, viagens, transferências e exílios (voluntários ou forçados), que estão disponíveis para o autor como verdadeiros itinerários transculturais (Clifford, 1999). Essa dinâmica da vida permitiu-lhe não só constituir-se como sujeito (trânsitar diferentes idades), mas tambén como escritor-habitante de espaços sempre em situação de tensão entre identidades complexas e híbridas que buscavam serem (não) legitimadas. Pode-se dizer que Said sabia (sobre) viver de mobilidade permanente, sendo um sujeito em constante busca de autoidentificação. O trabalho de Said será analisado através dos conceitos de paisagem e desterritorialização, a fim de compreender a trajetória da sua vida e suas configurações culturais em um espaço que já não responde à estrutura de representação tradicional que (ainda) impõe o Estado-Nação.
Out of Place was published for the first time in 1999 and based on its content, it could have been part of the prologue of "Orientalism" (1978), one of Said's masterpieces. In Out of Place, Said materialises and brings to life his postulates written in Orientalism, but he does so from an autobiographical-I place. It is through his different journeys: travels, moves and exiles (voluntarily or not) that the author displays as true transcultural itineraries (Clifford, 1999). This way of life allowed him not only to constitute himself as a subject (to transit age passages), but also as a writer-resident of the places that were always in tension between complex and hybrid situations that were looking to (de) legitimise himself. It could be pointed out that Said knew how to live through the permanent mobility, being a subject in a constant search of auto identification. We will work this piece through the concepts of landscapes and deterritorialization in order to understand Said's life and its cultural configurations in a place that no longer responded to the traditional structure of representation that the Nation-Estate (still) imposes.
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Fuente
- Memoria académica
- Materia
-
Ciencias Sociales
Geografía
Paisaje
Desterritorialización
Multiterritorialidad
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Western world and Nation - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
- Repositorio
- Institución
- Universidad Nacional de La Plata
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El paisaje desterritorializado o multiterritorial: una mirada desde la obra "Fuera de lugar" de Edward SaidThe deterritorialized or multiterritorial landscape. A point of view from the work "Out of place" by Edward SaidA paisagem desterritorializada ou multiterritorial. Um olhar da obra "Fora do lugar" de Edward SaidMargueliche, Juan Cruz RamónCiencias SocialesGeografíaPaisajeDesterritorializaciónMultiterritorialidadOccidente y NaciónPaisagemDesterritorializaçãoMultiterritorialidadeOcidente e NaçãoLandscapeDeterritorializationMulti-territorialityWestern world and NationFuera de Lugar se publicó por primera vez en el año 1999 y por su contenido podría haber formado parte del prólogo de Orientalismo (1978), una de sus obras más destacadas. En Fuera de lugar Said corporiza y materializa sus postulados vertidos en la obra Orientalismo, pero lo hace a través de una propuesta de un yo-autobiográfico. Es a partir de sus diferentes desplazamientos: viajes, traslados y exilios (voluntarios o forzados), que se disponen para el autor como verdaderos itinerarios transculturales (Clifford, 1999). Esta dinámica de vida le permitió no solo constituirse como sujeto (transitar pasajes etarios) sino como un escritor-habitante de los espacios siempre en situación de tensión entre identidades complejas e híbridas que buscaban (des) legitimarse. Se podría decir que Said supo (sobre) vivir a través de la movilidad permanente, siendo un sujeto en una constante búsqueda de autoidentificación. Se trabajará esta obra a través de los conceptos de paisaje y de desterritorialización para poder entender la trayectoria de vida de Said y sus configuraciones culturales en un espacio que ya no respondía a la tradicional estructura de representación que (todavía) impone el Estado-Nación.Fora do lugar foi publicado pela primeira vez em 1999 e seu conteúdo poderia ter sido parte do prólogo de Orientalismo (1978), um de seus trabalhos mais notáveis. Em Fora do lugar Said incorpora e materializa seus postulados vertidos na obra Orientalismo, mas o faz através de uma proposta autobiográfica. São seus diferentes deslocamentos, viagens, transferências e exílios (voluntários ou forçados), que estão disponíveis para o autor como verdadeiros itinerários transculturais (Clifford, 1999). Essa dinâmica da vida permitiu-lhe não só constituir-se como sujeito (trânsitar diferentes idades), mas tambén como escritor-habitante de espaços sempre em situação de tensão entre identidades complexas e híbridas que buscavam serem (não) legitimadas. Pode-se dizer que Said sabia (sobre) viver de mobilidade permanente, sendo um sujeito em constante busca de autoidentificação. O trabalho de Said será analisado através dos conceitos de paisagem e desterritorialização, a fim de compreender a trajetória da sua vida e suas configurações culturais em um espaço que já não responde à estrutura de representação tradicional que (ainda) impõe o Estado-Nação.Out of Place was published for the first time in 1999 and based on its content, it could have been part of the prologue of "Orientalism" (1978), one of Said's masterpieces. In Out of Place, Said materialises and brings to life his postulates written in Orientalism, but he does so from an autobiographical-I place. It is through his different journeys: travels, moves and exiles (voluntarily or not) that the author displays as true transcultural itineraries (Clifford, 1999). This way of life allowed him not only to constitute himself as a subject (to transit age passages), but also as a writer-resident of the places that were always in tension between complex and hybrid situations that were looking to (de) legitimise himself. It could be pointed out that Said knew how to live through the permanent mobility, being a subject in a constant search of auto identification. We will work this piece through the concepts of landscapes and deterritorialization in order to understand Said's life and its cultural configurations in a place that no longer responded to the traditional structure of representation that the Nation-Estate (still) imposes.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación2020info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArticulohttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdf91-102http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/171188<a href='http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar' arget='_blank'>Memoria académica</a>reponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLPspainfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://revistasinvestigacion.unmsm.edu.pe/index.php/espiral/article/view/18451info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.16809/pr.16809.pdfinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/issn/2708-8464info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.15381/espiral.v2i3.18451info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)2025-09-29T11:45:57Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/171188Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-29 11:45:57.442SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
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Fuera de Lugar se publicó por primera vez en el año 1999 y por su contenido podría haber formado parte del prólogo de Orientalismo (1978), una de sus obras más destacadas. En Fuera de lugar Said corporiza y materializa sus postulados vertidos en la obra Orientalismo, pero lo hace a través de una propuesta de un yo-autobiográfico. Es a partir de sus diferentes desplazamientos: viajes, traslados y exilios (voluntarios o forzados), que se disponen para el autor como verdaderos itinerarios transculturales (Clifford, 1999). Esta dinámica de vida le permitió no solo constituirse como sujeto (transitar pasajes etarios) sino como un escritor-habitante de los espacios siempre en situación de tensión entre identidades complejas e híbridas que buscaban (des) legitimarse. Se podría decir que Said supo (sobre) vivir a través de la movilidad permanente, siendo un sujeto en una constante búsqueda de autoidentificación. Se trabajará esta obra a través de los conceptos de paisaje y de desterritorialización para poder entender la trayectoria de vida de Said y sus configuraciones culturales en un espacio que ya no respondía a la tradicional estructura de representación que (todavía) impone el Estado-Nación. |
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