A Teoria Ator-Rede aplicada às Tecnologias Sociais: construindo redes sem pontos de passagem obrigatórios

• Autores: Rossi Lorenzi, Bruno; Britto Días, Rafael de; Andrade, Thales Haddad Novaes de
• Año de publicación: 2021
• Idioma: español castellano
• Tipo de recurso: artículo
• Fuente: Redes; 1851-7072 (en línea)
• Materia: Estudios sociales de la tecnología; Redes sociales; Teoría del actor-red; Brasil; Social studies of technology; Social networks; Actor-network theory; Brazil; Estudos sociais da tecnologia; Redes sociais; Teoria ator-rede
• Institución: Universidad Nacional de Quilmes

Fil: Rossi Lorenzi, Bruno. Universidade Federal de São Carlos. Programa de Ciência, Tecnologia e Sociedade; Brasil.
Fil: Britto Días, Rafael de. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Aplicadas; Brasil.
Fil: Andrade, Thales Haddad Novaes de. Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Ciências Social; Brasil.
O presente artigo apresenta um conjunto de reflexões acerca da aplicação da Teoria Ator-Rede (TAR) em casos já estudados de tecnologias sociais, compreendidas como intervenções sociotécnicas envolvendo indivíduos, grupos ou comunidades em contextos de produção de conhecimento e tecnologias orientados à promoção da inclusão social. Buscamos, aqui, mostrar como a TAR pode ser útil no estudo de experiências dessa natureza e contribuir, assim, para a análise de tecnologias sociais. Além disso, o artigo tem como objetivo apontar os limites da TAR quando se analisa tecnologias sociais, especialmente nos casos que se enquadram nos princípios da Adequação Sociotécnica e visam a autonomia dos usuários. Por fim, propomos ajustes conceituais que deem conta dessas limitações e contribuam para a análise de tecnologias sociais, como o conceito de caixa-aberta e ponto de passagem não-obrigatório. Esperamos que com isso a TAR possa ser utilizada com mais frequência na análise de Tecnologias Sociais e Inovações Inclusivas, já que as suas limitações são em grande medida superadas com a adoção desses ajustes.
Este artículo presenta una serie de reflexiones sobre la aplicación de la Teoría del Actor-Red (TAR) a casos previamente estudiados de tecnologías sociales, entendidas como intervenciones sociotécnicas que involucran a individuos, grupos o comunidades en contextos de producción de conocimiento y tecnología, con el objetivo de promover la inclusión social. Buscamos demostrar cómo la TAR puede ser útil para estudiar experiencias de esta naturaleza y, por lo tanto, contribuir al análisis de las tecnologías sociales. Además, el artículo pretende señalar las limitaciones de la TAR al analizar tecnologías sociales, especialmente en casos que se rigen por los principios de Adecuación Sociotécnica y buscan la autonomía del usuario. Finalmente, proponemos ajustes conceptuales que abordan estas limitaciones y contribuyen al análisis de las tecnologías sociales, como el concepto de caja abierta y punto de paso no obligatorio. Esperamos que esto permita que la TAR se utilice con mayor frecuencia en el análisis de Tecnologías Sociales e Innovaciones Inclusivas, ya que sus limitaciones se superan en gran medida con la adopción de estos ajustes.
This article presents a set of reflections on the application of Actor-Network Theory (ANT) to previously studied cases of social technologies, understood as socio-technical interventions involving individuals, groups, or communities in contexts of knowledge and technology production aimed at promoting social inclusion. We seek to show how ANT can be useful in studying experiences of this nature and thus contribute to the analysis of social technologies. Furthermore, the article aims to point out the limitations of ANT when analyzing social technologies, especially in cases that fall under the principles of Socio-technical Adequacy and aim for user autonomy. Finally, we propose conceptual adjustments that address these limitations and contribute to the analysis of social technologies, such as the concept of open-box and non-mandatory passage point. We hope that this will allow ANT to be used more frequently in the analysis of Social Technologies and Inclusive Innovations, since its limitations are largely overcome with the adoption of these adjustments.