Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?

Autores
Lindenberg Lemos, Latícia; Kohler Harkot, Marina; Freire Santoro, Paula; Bernardo Ramos, Isis
Año de publicación
2017
Idioma
español castellano
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
The scarce data about the use of bicycles in the Metropolitan Region of São Paulo indicates a low share of female on trips with this mode. However, surveys carried out by the Urban Cyclists Association of São Paulo showed a considerable increase in the number of women using commuting-oriented bicycles in roads where infrastructure for bicycles was implemented. While this might indicate that the provision of infrastructure is relevant to motivate women to adopt cycling as means of transportation, this growth was not uniform across the territory, occurring to a greater extent in roads that connect more peripheral neighborhoods to central areas. In view of the recent implementation of cycling infrastructure in Sao Paulo, as opposed to the historical privilege given to motorized private modes, this paper intends to present and analyze the quantitative data available, concerning the mobility patterns in São Paulo. Focusing on the use of bicycles, in comparison to other modes, differentiating it by gender and income, this paper debates the aspects of cycle mobility, particularly for women. By doing so, it aims at contributing to overpass the simplistic correlation between the offer of cycling infrastructure and the increased use of bicycles by women, as well as raise hypotheses of the factors that might be considered by women to adopt commuting-oriented cycling in São Paulo, in order to help improve cycling policies. 
Os poucos dados gerais existentes sobre o uso da bicicleta na Região Metropolitana de São Paulo indicam uma baixa representatividade feminina. No entanto, levantamentos realizados pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo demonstraram um aumento considerável na quantidade de mulheres usando bicicleta como meio de transporte nos locais onde foi implantada infraestrutura para bicicletas. Apesar de isso indicar que a oferta de infraestrutura é relevante para mulheres adotarem bicicleta como meio de transporte, o aumento não foi uniforme no território, ocorrendo em maior grau em vias de ligação entre bairros centrais e mais periféricos. Tendo como contexto a implantação de infraestrutura para bicicleta em São Paulo, em contraposição ao privilegio histórico dado os modos motorizados individuais, pretende-se apresentar e analisar os dados quantitativos disponíveis sobre o padrão de mobilidade urbana em São Paulo, tendo como base a pesquisa Origem-Destino do Metrô. Com foco sobre o uso da bicicleta comparativamente a outros modos, e com diferenciação por gênero e renda, objetiva-se debater aspectos da mobilidade com bicicleta em São Paulo, particularmente a feminina, e contribuir para transpor a correlação simplista entre oferta de infraestrutura e aumento do uso da bicicleta por mulheres, além de levantar hipóteses de fatores possivelmente considerados pelas mulheres para adotar a bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo. 
Fil: Lindenberg Lemos, Latícia. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Kohler Harkot, Marina. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Freire Santoro, Paula. Departamento de Projeto e Planejamento Urbano, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Bernardo Ramos, Isis. Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo; Brasil.
Para acceder al dossier utilice el link: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603
Fuente
1852-7175
http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603/3298
Revista Transporte y Territorio; núm. 16 (2017): Movilidad urbana y género: experiencias latinoamericanas; 68-92
Materia
mobilidade urbana
bicicleta
gênero
Sâo Paulo
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Repositorio
Filo Digital (UBA-FFyL)
Institución
Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras
OAI Identificador
oai:repositorio.filo.uba.ar:filodigital/3278

id Filo_4bbcadc01d1f9a7c2b14635b2fe740f0
oai_identifier_str oai:repositorio.filo.uba.ar:filodigital/3278
network_acronym_str Filo
repository_id_str 4445
network_name_str Filo Digital (UBA-FFyL)
spelling Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?Lindenberg Lemos, LatíciaKohler Harkot, MarinaFreire Santoro, PaulaBernardo Ramos, Isismobilidade urbanabicicletagêneroSâo PauloThe scarce data about the use of bicycles in the Metropolitan Region of São Paulo indicates a low share of female on trips with this mode. However, surveys carried out by the Urban Cyclists Association of São Paulo showed a considerable increase in the number of women using commuting-oriented bicycles in roads where infrastructure for bicycles was implemented. While this might indicate that the provision of infrastructure is relevant to motivate women to adopt cycling as means of transportation, this growth was not uniform across the territory, occurring to a greater extent in roads that connect more peripheral neighborhoods to central areas. In view of the recent implementation of cycling infrastructure in Sao Paulo, as opposed to the historical privilege given to motorized private modes, this paper intends to present and analyze the quantitative data available, concerning the mobility patterns in São Paulo. Focusing on the use of bicycles, in comparison to other modes, differentiating it by gender and income, this paper debates the aspects of cycle mobility, particularly for women. By doing so, it aims at contributing to overpass the simplistic correlation between the offer of cycling infrastructure and the increased use of bicycles by women, as well as raise hypotheses of the factors that might be considered by women to adopt commuting-oriented cycling in São Paulo, in order to help improve cycling policies. Os poucos dados gerais existentes sobre o uso da bicicleta na Região Metropolitana de São Paulo indicam uma baixa representatividade feminina. No entanto, levantamentos realizados pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo demonstraram um aumento considerável na quantidade de mulheres usando bicicleta como meio de transporte nos locais onde foi implantada infraestrutura para bicicletas. Apesar de isso indicar que a oferta de infraestrutura é relevante para mulheres adotarem bicicleta como meio de transporte, o aumento não foi uniforme no território, ocorrendo em maior grau em vias de ligação entre bairros centrais e mais periféricos. Tendo como contexto a implantação de infraestrutura para bicicleta em São Paulo, em contraposição ao privilegio histórico dado os modos motorizados individuais, pretende-se apresentar e analisar os dados quantitativos disponíveis sobre o padrão de mobilidade urbana em São Paulo, tendo como base a pesquisa Origem-Destino do Metrô. Com foco sobre o uso da bicicleta comparativamente a outros modos, e com diferenciação por gênero e renda, objetiva-se debater aspectos da mobilidade com bicicleta em São Paulo, particularmente a feminina, e contribuir para transpor a correlação simplista entre oferta de infraestrutura e aumento do uso da bicicleta por mulheres, além de levantar hipóteses de fatores possivelmente considerados pelas mulheres para adotar a bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo. Fil: Lindenberg Lemos, Latícia. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.Fil: Kohler Harkot, Marina. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.Fil: Freire Santoro, Paula. Departamento de Projeto e Planejamento Urbano, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.Fil: Bernardo Ramos, Isis. Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo; Brasil.Para acceder al dossier utilice el link: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603Revista Transporte y Territorio2017-06-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfhttp://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/32781852-7175http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603/3298Revista Transporte y Territorio; núm. 16 (2017): Movilidad urbana y género: experiencias latinoamericanas; 68-92reponame:Filo Digital (UBA-FFyL)instname:Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letrasesspahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccess2025-09-04T09:47:40Zoai:repositorio.filo.uba.ar:filodigital/3278instacron:UBA-FFyLInstitucionalhttp://repositorio.filo.uba.ar/xmlui/Universidad públicaNo correspondehttp://repositorio.filo.uba.ar/oai/requestsubsecbibliotecas@filo.uba.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:44452025-09-04 09:47:42.277Filo Digital (UBA-FFyL) - Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letrasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
title Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
spellingShingle Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
Lindenberg Lemos, Latícia
mobilidade urbana
bicicleta
gênero
Sâo Paulo
title_short Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
title_full Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
title_fullStr Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
title_full_unstemmed Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
title_sort Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?
dc.creator.none.fl_str_mv Lindenberg Lemos, Latícia
Kohler Harkot, Marina
Freire Santoro, Paula
Bernardo Ramos, Isis
author Lindenberg Lemos, Latícia
author_facet Lindenberg Lemos, Latícia
Kohler Harkot, Marina
Freire Santoro, Paula
Bernardo Ramos, Isis
author_role author
author2 Kohler Harkot, Marina
Freire Santoro, Paula
Bernardo Ramos, Isis
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.subject.none.fl_str_mv mobilidade urbana
bicicleta
gênero
Sâo Paulo
topic mobilidade urbana
bicicleta
gênero
Sâo Paulo
dc.description.none.fl_txt_mv The scarce data about the use of bicycles in the Metropolitan Region of São Paulo indicates a low share of female on trips with this mode. However, surveys carried out by the Urban Cyclists Association of São Paulo showed a considerable increase in the number of women using commuting-oriented bicycles in roads where infrastructure for bicycles was implemented. While this might indicate that the provision of infrastructure is relevant to motivate women to adopt cycling as means of transportation, this growth was not uniform across the territory, occurring to a greater extent in roads that connect more peripheral neighborhoods to central areas. In view of the recent implementation of cycling infrastructure in Sao Paulo, as opposed to the historical privilege given to motorized private modes, this paper intends to present and analyze the quantitative data available, concerning the mobility patterns in São Paulo. Focusing on the use of bicycles, in comparison to other modes, differentiating it by gender and income, this paper debates the aspects of cycle mobility, particularly for women. By doing so, it aims at contributing to overpass the simplistic correlation between the offer of cycling infrastructure and the increased use of bicycles by women, as well as raise hypotheses of the factors that might be considered by women to adopt commuting-oriented cycling in São Paulo, in order to help improve cycling policies. 
Os poucos dados gerais existentes sobre o uso da bicicleta na Região Metropolitana de São Paulo indicam uma baixa representatividade feminina. No entanto, levantamentos realizados pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo demonstraram um aumento considerável na quantidade de mulheres usando bicicleta como meio de transporte nos locais onde foi implantada infraestrutura para bicicletas. Apesar de isso indicar que a oferta de infraestrutura é relevante para mulheres adotarem bicicleta como meio de transporte, o aumento não foi uniforme no território, ocorrendo em maior grau em vias de ligação entre bairros centrais e mais periféricos. Tendo como contexto a implantação de infraestrutura para bicicleta em São Paulo, em contraposição ao privilegio histórico dado os modos motorizados individuais, pretende-se apresentar e analisar os dados quantitativos disponíveis sobre o padrão de mobilidade urbana em São Paulo, tendo como base a pesquisa Origem-Destino do Metrô. Com foco sobre o uso da bicicleta comparativamente a outros modos, e com diferenciação por gênero e renda, objetiva-se debater aspectos da mobilidade com bicicleta em São Paulo, particularmente a feminina, e contribuir para transpor a correlação simplista entre oferta de infraestrutura e aumento do uso da bicicleta por mulheres, além de levantar hipóteses de fatores possivelmente considerados pelas mulheres para adotar a bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo. 
Fil: Lindenberg Lemos, Latícia. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Kohler Harkot, Marina. Mestria em Planejamento Urbano e Regional. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Freire Santoro, Paula. Departamento de Projeto e Planejamento Urbano, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo; Brasil.
Fil: Bernardo Ramos, Isis. Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo; Brasil.
Para acceder al dossier utilice el link: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603
description The scarce data about the use of bicycles in the Metropolitan Region of São Paulo indicates a low share of female on trips with this mode. However, surveys carried out by the Urban Cyclists Association of São Paulo showed a considerable increase in the number of women using commuting-oriented bicycles in roads where infrastructure for bicycles was implemented. While this might indicate that the provision of infrastructure is relevant to motivate women to adopt cycling as means of transportation, this growth was not uniform across the territory, occurring to a greater extent in roads that connect more peripheral neighborhoods to central areas. In view of the recent implementation of cycling infrastructure in Sao Paulo, as opposed to the historical privilege given to motorized private modes, this paper intends to present and analyze the quantitative data available, concerning the mobility patterns in São Paulo. Focusing on the use of bicycles, in comparison to other modes, differentiating it by gender and income, this paper debates the aspects of cycle mobility, particularly for women. By doing so, it aims at contributing to overpass the simplistic correlation between the offer of cycling infrastructure and the increased use of bicycles by women, as well as raise hypotheses of the factors that might be considered by women to adopt commuting-oriented cycling in São Paulo, in order to help improve cycling policies. 
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-06-14
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/article
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.none.fl_str_mv http://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/3278
url http://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/3278
dc.language.none.fl_str_mv es
spa
language_invalid_str_mv es
language spa
dc.rights.none.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Transporte y Territorio
publisher.none.fl_str_mv Revista Transporte y Territorio
dc.source.none.fl_str_mv 1852-7175
http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/3603/3298
Revista Transporte y Territorio; núm. 16 (2017): Movilidad urbana y género: experiencias latinoamericanas; 68-92
reponame:Filo Digital (UBA-FFyL)
instname:Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras
reponame_str Filo Digital (UBA-FFyL)
collection Filo Digital (UBA-FFyL)
instname_str Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras
repository.name.fl_str_mv Filo Digital (UBA-FFyL) - Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras
repository.mail.fl_str_mv subsecbibliotecas@filo.uba.ar
_version_ 1842340837587943424
score 12.623145