Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo

Autores
Barisone, Ornela Soledad
Año de publicación
2015
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Edgardo Antonio Vigo referiu-se em um breve ensaio de 1982 à opacidade como uma propriedade a se alcançar na arte e oposta ao que é brilhante. Aquilo que brilha, se destaca em primeiro plano, se associa à beleza do concepto estético oficial (uma irradiação pulcra, pura y alienante) e não era convidada ao questionamento sobre permanecia legível. Pelo contrário, lo opaco hiere el ojo del esteta, lo enceguece y como tal no deja descubrir su propia identidad. Es la defensa de un cuerpo que no recibe luz exterior sino que la posee dentro de su propio contexto (p. 1). A opacidade pertencente ao campo de lo marginal, foi a propriedade da arte que Vigo permanentemente tentou colocar em primeiro lugar, porque mais que uma definição terminológica implica un compromiso de posición de conducta (p. 1): uma busca que exigia por parte do público expectativa, inquietação, interesse pelo mistério e assombro. Então, nos anos oitenta, Vigo mostrou que os productos opacos se perdem e que estes permitiam ao homem poner en práctica el sentido creativo de sus actos. A opacidade foi o signo da marginalidade, cuja manual era seriada e correspondia ao ritmo humano. Edgardo Antonio Vigo instalou-se na marginalidade não excludente. A cidade de La Plata, de modo geral, ainda contava com experiências que permitiam a sombra justificar, desde meados dos anos cinquenta, um rumo decisivamente moderno , ainda que Vigo não encontrasse aceitação no circuito formal artístico. Portanto, decidiu começar uma trajetória alternativa, gerando alianças, grupos e tornando-se, como afirmou García Canclini, num difusor, um carteiro da plástica local.
Fil: Barisone, Ornela Soledad. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Literatura Hispanoamericana; Argentina
Materia
OPACOS MATEMATICOS
EDGARDO ANTONIO VIGO
POESIA VISUAL ARGENTINA
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/200205

id CONICETDig_77a45953ae838aaa6069cc84ccd932d1
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/200205
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio VigoBarisone, Ornela SoledadOPACOS MATEMATICOSEDGARDO ANTONIO VIGOPOESIA VISUAL ARGENTINAhttps://purl.org/becyt/ford/6.4https://purl.org/becyt/ford/6https://purl.org/becyt/ford/6.2https://purl.org/becyt/ford/6Edgardo Antonio Vigo referiu-se em um breve ensaio de 1982 à opacidade como uma propriedade a se alcançar na arte e oposta ao que é brilhante. Aquilo que brilha, se destaca em primeiro plano, se associa à beleza do concepto estético oficial (uma irradiação pulcra, pura y alienante) e não era convidada ao questionamento sobre permanecia legível. Pelo contrário, lo opaco hiere el ojo del esteta, lo enceguece y como tal no deja descubrir su propia identidad. Es la defensa de un cuerpo que no recibe luz exterior sino que la posee dentro de su propio contexto (p. 1). A opacidade pertencente ao campo de lo marginal, foi a propriedade da arte que Vigo permanentemente tentou colocar em primeiro lugar, porque mais que uma definição terminológica implica un compromiso de posición de conducta (p. 1): uma busca que exigia por parte do público expectativa, inquietação, interesse pelo mistério e assombro. Então, nos anos oitenta, Vigo mostrou que os productos opacos se perdem e que estes permitiam ao homem poner en práctica el sentido creativo de sus actos. A opacidade foi o signo da marginalidade, cuja manual era seriada e correspondia ao ritmo humano. Edgardo Antonio Vigo instalou-se na marginalidade não excludente. A cidade de La Plata, de modo geral, ainda contava com experiências que permitiam a sombra justificar, desde meados dos anos cinquenta, um rumo decisivamente moderno , ainda que Vigo não encontrasse aceitação no circuito formal artístico. Portanto, decidiu começar uma trajetória alternativa, gerando alianças, grupos e tornando-se, como afirmou García Canclini, num difusor, um carteiro da plástica local.Fil: Barisone, Ornela Soledad. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Literatura Hispanoamericana; ArgentinaRisco Editorial; Casa das Rosas2015-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/200205Barisone, Ornela Soledad; Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo; Risco Editorial; Casa das Rosas; Circuladô; 3; 8-2015; 18-332446-6255CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://casadasrosas.org.br/centro-de-referencia-haroldo-de-campos/revista-circulado-ed3info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-11-05T10:13:58Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/200205instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-11-05 10:13:58.735CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
title Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
spellingShingle Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
Barisone, Ornela Soledad
OPACOS MATEMATICOS
EDGARDO ANTONIO VIGO
POESIA VISUAL ARGENTINA
title_short Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
title_full Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
title_fullStr Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
title_full_unstemmed Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
title_sort Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo
dc.creator.none.fl_str_mv Barisone, Ornela Soledad
author Barisone, Ornela Soledad
author_facet Barisone, Ornela Soledad
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv OPACOS MATEMATICOS
EDGARDO ANTONIO VIGO
POESIA VISUAL ARGENTINA
topic OPACOS MATEMATICOS
EDGARDO ANTONIO VIGO
POESIA VISUAL ARGENTINA
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/6.4
https://purl.org/becyt/ford/6
https://purl.org/becyt/ford/6.2
https://purl.org/becyt/ford/6
dc.description.none.fl_txt_mv Edgardo Antonio Vigo referiu-se em um breve ensaio de 1982 à opacidade como uma propriedade a se alcançar na arte e oposta ao que é brilhante. Aquilo que brilha, se destaca em primeiro plano, se associa à beleza do concepto estético oficial (uma irradiação pulcra, pura y alienante) e não era convidada ao questionamento sobre permanecia legível. Pelo contrário, lo opaco hiere el ojo del esteta, lo enceguece y como tal no deja descubrir su propia identidad. Es la defensa de un cuerpo que no recibe luz exterior sino que la posee dentro de su propio contexto (p. 1). A opacidade pertencente ao campo de lo marginal, foi a propriedade da arte que Vigo permanentemente tentou colocar em primeiro lugar, porque mais que uma definição terminológica implica un compromiso de posición de conducta (p. 1): uma busca que exigia por parte do público expectativa, inquietação, interesse pelo mistério e assombro. Então, nos anos oitenta, Vigo mostrou que os productos opacos se perdem e que estes permitiam ao homem poner en práctica el sentido creativo de sus actos. A opacidade foi o signo da marginalidade, cuja manual era seriada e correspondia ao ritmo humano. Edgardo Antonio Vigo instalou-se na marginalidade não excludente. A cidade de La Plata, de modo geral, ainda contava com experiências que permitiam a sombra justificar, desde meados dos anos cinquenta, um rumo decisivamente moderno , ainda que Vigo não encontrasse aceitação no circuito formal artístico. Portanto, decidiu começar uma trajetória alternativa, gerando alianças, grupos e tornando-se, como afirmou García Canclini, num difusor, um carteiro da plástica local.
Fil: Barisone, Ornela Soledad. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofía y Letras. Instituto de Literatura Hispanoamericana; Argentina
description Edgardo Antonio Vigo referiu-se em um breve ensaio de 1982 à opacidade como uma propriedade a se alcançar na arte e oposta ao que é brilhante. Aquilo que brilha, se destaca em primeiro plano, se associa à beleza do concepto estético oficial (uma irradiação pulcra, pura y alienante) e não era convidada ao questionamento sobre permanecia legível. Pelo contrário, lo opaco hiere el ojo del esteta, lo enceguece y como tal no deja descubrir su propia identidad. Es la defensa de un cuerpo que no recibe luz exterior sino que la posee dentro de su propio contexto (p. 1). A opacidade pertencente ao campo de lo marginal, foi a propriedade da arte que Vigo permanentemente tentou colocar em primeiro lugar, porque mais que uma definição terminológica implica un compromiso de posición de conducta (p. 1): uma busca que exigia por parte do público expectativa, inquietação, interesse pelo mistério e assombro. Então, nos anos oitenta, Vigo mostrou que os productos opacos se perdem e que estes permitiam ao homem poner en práctica el sentido creativo de sus actos. A opacidade foi o signo da marginalidade, cuja manual era seriada e correspondia ao ritmo humano. Edgardo Antonio Vigo instalou-se na marginalidade não excludente. A cidade de La Plata, de modo geral, ainda contava com experiências que permitiam a sombra justificar, desde meados dos anos cinquenta, um rumo decisivamente moderno , ainda que Vigo não encontrasse aceitação no circuito formal artístico. Portanto, decidiu começar uma trajetória alternativa, gerando alianças, grupos e tornando-se, como afirmou García Canclini, num difusor, um carteiro da plástica local.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-08
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/200205
Barisone, Ornela Soledad; Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo; Risco Editorial; Casa das Rosas; Circuladô; 3; 8-2015; 18-33
2446-6255
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/200205
identifier_str_mv Barisone, Ornela Soledad; Os opacos matemáticos de Edgardo Antonio Vigo; Risco Editorial; Casa das Rosas; Circuladô; 3; 8-2015; 18-33
2446-6255
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://casadasrosas.org.br/centro-de-referencia-haroldo-de-campos/revista-circulado-ed3
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Risco Editorial; Casa das Rosas
publisher.none.fl_str_mv Risco Editorial; Casa das Rosas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1847977689443467264
score 13.087074