Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária
- Autores
- Passerino, Leila Martina
- Año de publicación
- 2012
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- artículo
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- O artigo indaga e analisa a construção imaginária da infecção de HIV. Os ideais sociais, a condição de possibilidade e representatividade de nossa ordem social (Castoriadis, 1975) operam com consequências históricas e sociais. Neste sentido, é feita uma reflexão não só sobre os processos de regulamentação que configuram a relação imaginária da enfermidade, como também sobre alguns alcances e consequências a partir de três mecanismos fundamentais: o domínio da sexualidade e o lugar de destaque que ocupa a ‘família’; a distribuição e a organização espacial dos consultórios ou áreas de Doenças de Transmissão Sexual e AIDS em hospitais públicos; o discurso biomédico da prevenção. Esses componentes permitem considerar o diagnóstico de HIV como o caso mais completo do projeto normativo, com consequências materiais para quem vive com a infecção. A estigmatização como descrédito social (GOFFMAN, 1963) e a discriminação constituíram-se em formas privilegiadas de viabilizar esses casos e processos. Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com jovens entre 18 e 35 anos (a quem são geralmente destinadas as campanhas de prevenção) e representantes do discurso biomédico de hospitais públicos e das cidades de Santa Fé e Paraná (Argentina), como atores fundamentados da relação comunidade/saúde.
El artículo indaga y analiza la construcción imaginaria de la infección de vih. Los imaginarios sociales, condición de posibilidad y representabilidad de nuestro orden social (Castoriadis, 1975) operan con consecuencias históricas y sociales. En este marco, se reflexiona sobre los procesos de normativización que configuran la relación imaginaria de la enfermedad, como también algunos alcances y consecuencias a partir de tres mecanismos fundamentales: el dominio de la sexualidad y el énfasis que ocupa la "familia"; la distribución y organización espacial de los consultorios o áreas de Enfermedades de Transmisión Sexual y sida en hospitales públicos; el discurso biomédico de la prevención. Estos componentes permiten considerar la diagnosis de vih como la instancia más acabada del proyecto normativo con consecuencias materiales para quienes viven con la infección. La estigmatización como descrédito social (Goffman, 1963) y la discriminación, se constituirán en este trazado, en formas privilegiadas de visibilizar estas instancias y procesos. Para la investigación se realizaron entrevistas en profundidad a jóvenes entre 18 y 35 años (a quién en general están destinadas las campañas de prevención) y a representantes del discurso biomédico de hospitales públicos de las ciudades de Santa Fe y Paraná (Argentina), como actores fundamentales de la relación comunicación/salud.
Fil: Passerino, Leila Martina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones "Gino Germani"; Argentina. Universidad Nacional de Entre Ríos. Facultad de Ciencias de la Educación; Argentina - Materia
-
VIH
IMAGINARIO
ESTIGMATIZACIÓN
NORMATIVIDAD
DISCURSOS - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.5/ar/
- Repositorio
- Institución
- Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
- OAI Identificador
- oai:ri.conicet.gov.ar:11336/199455
Ver los metadatos del registro completo
id |
CONICETDig_000853948c137d3f0457b7b8d57ad2a6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/199455 |
network_acronym_str |
CONICETDig |
repository_id_str |
3498 |
network_name_str |
CONICET Digital (CONICET) |
spelling |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imagináriaNormatividad y vih/sida: alcances y consecuencias en la relación social imaginariaPasserino, Leila MartinaVIHIMAGINARIOESTIGMATIZACIÓNNORMATIVIDADDISCURSOShttps://purl.org/becyt/ford/5.9https://purl.org/becyt/ford/5O artigo indaga e analisa a construção imaginária da infecção de HIV. Os ideais sociais, a condição de possibilidade e representatividade de nossa ordem social (Castoriadis, 1975) operam com consequências históricas e sociais. Neste sentido, é feita uma reflexão não só sobre os processos de regulamentação que configuram a relação imaginária da enfermidade, como também sobre alguns alcances e consequências a partir de três mecanismos fundamentais: o domínio da sexualidade e o lugar de destaque que ocupa a ‘família’; a distribuição e a organização espacial dos consultórios ou áreas de Doenças de Transmissão Sexual e AIDS em hospitais públicos; o discurso biomédico da prevenção. Esses componentes permitem considerar o diagnóstico de HIV como o caso mais completo do projeto normativo, com consequências materiais para quem vive com a infecção. A estigmatização como descrédito social (GOFFMAN, 1963) e a discriminação constituíram-se em formas privilegiadas de viabilizar esses casos e processos. Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com jovens entre 18 e 35 anos (a quem são geralmente destinadas as campanhas de prevenção) e representantes do discurso biomédico de hospitais públicos e das cidades de Santa Fé e Paraná (Argentina), como atores fundamentados da relação comunidade/saúde.El artículo indaga y analiza la construcción imaginaria de la infección de vih. Los imaginarios sociales, condición de posibilidad y representabilidad de nuestro orden social (Castoriadis, 1975) operan con consecuencias históricas y sociales. En este marco, se reflexiona sobre los procesos de normativización que configuran la relación imaginaria de la enfermedad, como también algunos alcances y consecuencias a partir de tres mecanismos fundamentales: el dominio de la sexualidad y el énfasis que ocupa la "familia"; la distribución y organización espacial de los consultorios o áreas de Enfermedades de Transmisión Sexual y sida en hospitales públicos; el discurso biomédico de la prevención. Estos componentes permiten considerar la diagnosis de vih como la instancia más acabada del proyecto normativo con consecuencias materiales para quienes viven con la infección. La estigmatización como descrédito social (Goffman, 1963) y la discriminación, se constituirán en este trazado, en formas privilegiadas de visibilizar estas instancias y procesos. Para la investigación se realizaron entrevistas en profundidad a jóvenes entre 18 y 35 años (a quién en general están destinadas las campañas de prevención) y a representantes del discurso biomédico de hospitales públicos de las ciudades de Santa Fe y Paraná (Argentina), como actores fundamentales de la relación comunicación/salud.Fil: Passerino, Leila Martina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones "Gino Germani"; Argentina. Universidad Nacional de Entre Ríos. Facultad de Ciencias de la Educación; ArgentinaFundação Oswaldo Cruz2012-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/199455Passerino, Leila Martina; Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária; Fundação Oswaldo Cruz; Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde; 6; 4; 12-2012; 1-131981-6278CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/590info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.3395/reciis.v6i4.590info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-29T10:47:59Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/199455instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-29 10:47:59.242CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária Normatividad y vih/sida: alcances y consecuencias en la relación social imaginaria |
title |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
spellingShingle |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária Passerino, Leila Martina VIH IMAGINARIO ESTIGMATIZACIÓN NORMATIVIDAD DISCURSOS |
title_short |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
title_full |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
title_fullStr |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
title_full_unstemmed |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
title_sort |
Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária |
dc.creator.none.fl_str_mv |
Passerino, Leila Martina |
author |
Passerino, Leila Martina |
author_facet |
Passerino, Leila Martina |
author_role |
author |
dc.subject.none.fl_str_mv |
VIH IMAGINARIO ESTIGMATIZACIÓN NORMATIVIDAD DISCURSOS |
topic |
VIH IMAGINARIO ESTIGMATIZACIÓN NORMATIVIDAD DISCURSOS |
purl_subject.fl_str_mv |
https://purl.org/becyt/ford/5.9 https://purl.org/becyt/ford/5 |
dc.description.none.fl_txt_mv |
O artigo indaga e analisa a construção imaginária da infecção de HIV. Os ideais sociais, a condição de possibilidade e representatividade de nossa ordem social (Castoriadis, 1975) operam com consequências históricas e sociais. Neste sentido, é feita uma reflexão não só sobre os processos de regulamentação que configuram a relação imaginária da enfermidade, como também sobre alguns alcances e consequências a partir de três mecanismos fundamentais: o domínio da sexualidade e o lugar de destaque que ocupa a ‘família’; a distribuição e a organização espacial dos consultórios ou áreas de Doenças de Transmissão Sexual e AIDS em hospitais públicos; o discurso biomédico da prevenção. Esses componentes permitem considerar o diagnóstico de HIV como o caso mais completo do projeto normativo, com consequências materiais para quem vive com a infecção. A estigmatização como descrédito social (GOFFMAN, 1963) e a discriminação constituíram-se em formas privilegiadas de viabilizar esses casos e processos. Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com jovens entre 18 e 35 anos (a quem são geralmente destinadas as campanhas de prevenção) e representantes do discurso biomédico de hospitais públicos e das cidades de Santa Fé e Paraná (Argentina), como atores fundamentados da relação comunidade/saúde. El artículo indaga y analiza la construcción imaginaria de la infección de vih. Los imaginarios sociales, condición de posibilidad y representabilidad de nuestro orden social (Castoriadis, 1975) operan con consecuencias históricas y sociales. En este marco, se reflexiona sobre los procesos de normativización que configuran la relación imaginaria de la enfermedad, como también algunos alcances y consecuencias a partir de tres mecanismos fundamentales: el dominio de la sexualidad y el énfasis que ocupa la "familia"; la distribución y organización espacial de los consultorios o áreas de Enfermedades de Transmisión Sexual y sida en hospitales públicos; el discurso biomédico de la prevención. Estos componentes permiten considerar la diagnosis de vih como la instancia más acabada del proyecto normativo con consecuencias materiales para quienes viven con la infección. La estigmatización como descrédito social (Goffman, 1963) y la discriminación, se constituirán en este trazado, en formas privilegiadas de visibilizar estas instancias y procesos. Para la investigación se realizaron entrevistas en profundidad a jóvenes entre 18 y 35 años (a quién en general están destinadas las campañas de prevención) y a representantes del discurso biomédico de hospitales públicos de las ciudades de Santa Fe y Paraná (Argentina), como actores fundamentales de la relación comunicación/salud. Fil: Passerino, Leila Martina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones "Gino Germani"; Argentina. Universidad Nacional de Entre Ríos. Facultad de Ciencias de la Educación; Argentina |
description |
O artigo indaga e analisa a construção imaginária da infecção de HIV. Os ideais sociais, a condição de possibilidade e representatividade de nossa ordem social (Castoriadis, 1975) operam com consequências históricas e sociais. Neste sentido, é feita uma reflexão não só sobre os processos de regulamentação que configuram a relação imaginária da enfermidade, como também sobre alguns alcances e consequências a partir de três mecanismos fundamentais: o domínio da sexualidade e o lugar de destaque que ocupa a ‘família’; a distribuição e a organização espacial dos consultórios ou áreas de Doenças de Transmissão Sexual e AIDS em hospitais públicos; o discurso biomédico da prevenção. Esses componentes permitem considerar o diagnóstico de HIV como o caso mais completo do projeto normativo, com consequências materiais para quem vive com a infecção. A estigmatização como descrédito social (GOFFMAN, 1963) e a discriminação constituíram-se em formas privilegiadas de viabilizar esses casos e processos. Para a pesquisa, foram realizadas entrevistas com jovens entre 18 e 35 anos (a quem são geralmente destinadas as campanhas de prevenção) e representantes do discurso biomédico de hospitais públicos e das cidades de Santa Fé e Paraná (Argentina), como atores fundamentados da relação comunidade/saúde. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12 |
dc.type.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion http://purl.org/coar/resource_type/c_6501 info:ar-repo/semantics/articulo |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.none.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11336/199455 Passerino, Leila Martina; Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária; Fundação Oswaldo Cruz; Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde; 6; 4; 12-2012; 1-13 1981-6278 CONICET Digital CONICET |
url |
http://hdl.handle.net/11336/199455 |
identifier_str_mv |
Passerino, Leila Martina; Regulamentação e HIV/AIDS: alcances e consequências na relação social imaginária; Fundação Oswaldo Cruz; Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde; 6; 4; 12-2012; 1-13 1981-6278 CONICET Digital CONICET |
dc.language.none.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/590 info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.3395/reciis.v6i4.590 |
dc.rights.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.5/ar/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
rights_invalid_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.5/ar/ |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:CONICET Digital (CONICET) instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas |
reponame_str |
CONICET Digital (CONICET) |
collection |
CONICET Digital (CONICET) |
instname_str |
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas |
repository.name.fl_str_mv |
CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas |
repository.mail.fl_str_mv |
dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar |
_version_ |
1844614525043605504 |
score |
13.070432 |