As várias faces da viagem em "O sentimento dum ocidental", de Cesário Verde e Uma Viagem à Índia, de Gonçalo Tavares : o entrelaçamento e o distanciamento das trajetórias moderna e...
- Autores
- Faria Vianna, Rafaela
- Año de publicación
- 2019
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión aceptada
- Descripción
- O objetivo deste trabalho é analisar a questão da viagem em poemas de dois autores portugueses: “O Sentimento dum Ocidental", de Cesário Verde e Uma Viagem à Índia, de Gonçalo Manuel Tavares. Ambos esses autores dialogam de forma explícita com Os Lusíadas, de Luís de Camões: epopeia simbólica da viagem iniciática portuguesa, emblema cultural das expedições marítimas. Dessa forma, objetiva-se mostrar o modo como a temática canônica da viagem se desdobra em diferentes sentidos, cujo surgimento se explica pelas divergências de momentos históricos e literários em que esses poetas se inserem: Cesário Verde escreveu no final do século XIX, quando se comemorava o tricentenário da morte de Camões, enquanto Gonçalo - autor contemporâneo - publica atualmente, no século XXI. Desse modo, o trabalho se concentrará em analisar quatro aspectos que o significante “viagem" adquire no seio desses poemas. Primeiramente, a viagem será analisada no seu sentido canônico, concebida como deslocamento espacial. Em um outro momento, explorar-se-á a viagem do ponto de vista temporal, de modo a avaliar como esses dois poetas trabalham com a memória do passado e a promessa do futuro. A viagem também será pensada como trajetória interna, como um percurso que as personagens efetuam dentro da sua vastidão psicológica. Em última instância, propõe-se ler a viagem no que ela tem de simbólica e literária, ou seja, a partir do modo como os textos analisados se entrelaçam entre si e dialogam com toda uma tradição viajante: a portuguesa. Nesse sentido, objetiva-se analisar o modo como cada uma dessas facetas aparece nos dois textos selecionados, de sorte a descobrir onde as trajetórias moderna e pós-moderna se entrelaçam e onde se distanciam
Fil: Faria Vianna, Rafaela. Universidade Federal de Minas Gerais. - Materia
-
Literatura portuguesa
Poesía portuguesa
Crítica e interpretación
Cesário Verde, Joaquím
Tavares, Gonçalo M. - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
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As várias faces da viagem em "O sentimento dum ocidental", de Cesário Verde e Uma Viagem à Índia, de Gonçalo Tavares : o entrelaçamento e o distanciamento das trajetórias moderna e pós-modernaFaria Vianna, RafaelaLiteratura portuguesaPoesía portuguesaCrítica e interpretaciónCesário Verde, JoaquímTavares, Gonçalo M.O objetivo deste trabalho é analisar a questão da viagem em poemas de dois autores portugueses: “O Sentimento dum Ocidental", de Cesário Verde e Uma Viagem à Índia, de Gonçalo Manuel Tavares. Ambos esses autores dialogam de forma explícita com Os Lusíadas, de Luís de Camões: epopeia simbólica da viagem iniciática portuguesa, emblema cultural das expedições marítimas. Dessa forma, objetiva-se mostrar o modo como a temática canônica da viagem se desdobra em diferentes sentidos, cujo surgimento se explica pelas divergências de momentos históricos e literários em que esses poetas se inserem: Cesário Verde escreveu no final do século XIX, quando se comemorava o tricentenário da morte de Camões, enquanto Gonçalo - autor contemporâneo - publica atualmente, no século XXI. Desse modo, o trabalho se concentrará em analisar quatro aspectos que o significante “viagem" adquire no seio desses poemas. Primeiramente, a viagem será analisada no seu sentido canônico, concebida como deslocamento espacial. Em um outro momento, explorar-se-á a viagem do ponto de vista temporal, de modo a avaliar como esses dois poetas trabalham com a memória do passado e a promessa do futuro. A viagem também será pensada como trajetória interna, como um percurso que as personagens efetuam dentro da sua vastidão psicológica. Em última instância, propõe-se ler a viagem no que ela tem de simbólica e literária, ou seja, a partir do modo como os textos analisados se entrelaçam entre si e dialogam com toda uma tradição viajante: a portuguesa. Nesse sentido, objetiva-se analisar o modo como cada uma dessas facetas aparece nos dois textos selecionados, de sorte a descobrir onde as trajetórias moderna e pós-moderna se entrelaçam e onde se distanciamFil: Faria Vianna, Rafaela. Universidade Federal de Minas Gerais. 2019-10-18documento de conferenciainfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/acceptedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://bdigital.uncu.edu.ar/12652info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/porreponame:Biblioteca Digital (UNCu)instname:Universidad Nacional de Cuyoinstacron:UNCU2025-11-27T08:35:03Zoai:bdigital.uncu.edu.ar:12652Institucionalhttp://bdigital.uncu.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://bdigital.uncu.edu.ar/OAI/hdegiorgi@uncu.edu.ar;horaciod@gmail.comArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:15842025-11-27 08:35:03.302Biblioteca Digital (UNCu) - Universidad Nacional de Cuyofalse |
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O objetivo deste trabalho é analisar a questão da viagem em poemas de dois autores portugueses: “O Sentimento dum Ocidental", de Cesário Verde e Uma Viagem à Índia, de Gonçalo Manuel Tavares. Ambos esses autores dialogam de forma explícita com Os Lusíadas, de Luís de Camões: epopeia simbólica da viagem iniciática portuguesa, emblema cultural das expedições marítimas. Dessa forma, objetiva-se mostrar o modo como a temática canônica da viagem se desdobra em diferentes sentidos, cujo surgimento se explica pelas divergências de momentos históricos e literários em que esses poetas se inserem: Cesário Verde escreveu no final do século XIX, quando se comemorava o tricentenário da morte de Camões, enquanto Gonçalo - autor contemporâneo - publica atualmente, no século XXI. Desse modo, o trabalho se concentrará em analisar quatro aspectos que o significante “viagem" adquire no seio desses poemas. Primeiramente, a viagem será analisada no seu sentido canônico, concebida como deslocamento espacial. Em um outro momento, explorar-se-á a viagem do ponto de vista temporal, de modo a avaliar como esses dois poetas trabalham com a memória do passado e a promessa do futuro. A viagem também será pensada como trajetória interna, como um percurso que as personagens efetuam dentro da sua vastidão psicológica. Em última instância, propõe-se ler a viagem no que ela tem de simbólica e literária, ou seja, a partir do modo como os textos analisados se entrelaçam entre si e dialogam com toda uma tradição viajante: a portuguesa. Nesse sentido, objetiva-se analisar o modo como cada uma dessas facetas aparece nos dois textos selecionados, de sorte a descobrir onde as trajetórias moderna e pós-moderna se entrelaçam e onde se distanciam |
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