Bionanocompósito à base de resíduo de levedura e magnetita : síntese, caracterização e aplicação na sorção de Cu(II) em meio aquoso

Autores
José, Julia C.; Debs, Karina. B.; Labuto, Geórgia; Carrilho, Elma. N. V. M.
Año de publicación
2018
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión aceptada
Descripción
Um biossorvente preparado com resíduos de levedura impregnados com nanopartículas de magnetita foi sintetizado, caraterizado e aplicado na sorção de íons Cu(II) em meio aquoso. Este subproduto da indústria sucroalcooleira foi utilizado devido à sua abundância, baixo valor agregado, e à presença de diversos sítios ativos em sua superfície, tornando-o uma alternativa viável para descontaminação de efluentes. O material nanomodificado (NPM) foi obtido pelo método de coprecipitação, no qual sais de Fe(II) e Fe(III) foram titulados com NH4OH. Após a síntese, a impregnação de magnetita sobre a levedura (BL) foi conduzida adicionando-se esta biomassa na suspensão de NPMs, sob aquecimento e agitação constantes, para formação do bionanocompósito, BL-NPM. Este, assim como BL e NPM puros, foram caracterizados pelas técnicas DRX, FTIR e MEV. Os testes de sorção de Cu(II) com BL, NPM e BL-NPM foram conduzidos em batelada. Nestes, após agitação, houve a separação de fases da mistura Cu(II)-biossorvente para análise do sobrenadante e determinação de Cu por FAAS. Os modelos isotérmicos de Langmuir, Freundlich e Dubinin-Radushkevich foram ajustados aos dados experimentais, e mostraram que a sorção entre biossorvente e Cu(II) foi favorável para todos os materiais, onde NPM e BL apresentaram afinidades semelhantes por Cu(II), e BL-NPM melhor adsorveu o analito. A caracterização por DRX permitiu a determinação das estruturas cristalinas dos nanomateriais, em contraste com a estrutura amorfa de BL. Os espectros de FTIR entre 4000 e 400 cm−1, indicaram a presença de bandas de N–H, C–H, C=O, N–O, O–H, C–C, e Fe-O (para os nanomateriais). Através das imagens de MEV, 7000X, foi possível verificar a eficiência de síntese de BL-NPM por impregnação de NPM em BL.
Fil: José, Julia C. . Universidade Federal de Sao Carlos (Brasil).
Fil: Debs, Karina. B.. Universidade Federal de Sao Carlos (Brasil).
Fil: Labuto, Geórgia. Universidade Federal de Sao Carlos (Brasil).
Fil: Carrilho, Elma. N. V. M.. Universidade Federal de Sao Carlos (Brasil).
Materia
Residuos industriales
Toxicología
Metales pesados
Desechos industriales
Medio ambiente
Conservación ambiental
Proceso de biosorción
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
Repositorio
Biblioteca Digital (UNCu)
Institución
Universidad Nacional de Cuyo
OAI Identificador
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description Um biossorvente preparado com resíduos de levedura impregnados com nanopartículas de magnetita foi sintetizado, caraterizado e aplicado na sorção de íons Cu(II) em meio aquoso. Este subproduto da indústria sucroalcooleira foi utilizado devido à sua abundância, baixo valor agregado, e à presença de diversos sítios ativos em sua superfície, tornando-o uma alternativa viável para descontaminação de efluentes. O material nanomodificado (NPM) foi obtido pelo método de coprecipitação, no qual sais de Fe(II) e Fe(III) foram titulados com NH4OH. Após a síntese, a impregnação de magnetita sobre a levedura (BL) foi conduzida adicionando-se esta biomassa na suspensão de NPMs, sob aquecimento e agitação constantes, para formação do bionanocompósito, BL-NPM. Este, assim como BL e NPM puros, foram caracterizados pelas técnicas DRX, FTIR e MEV. Os testes de sorção de Cu(II) com BL, NPM e BL-NPM foram conduzidos em batelada. Nestes, após agitação, houve a separação de fases da mistura Cu(II)-biossorvente para análise do sobrenadante e determinação de Cu por FAAS. Os modelos isotérmicos de Langmuir, Freundlich e Dubinin-Radushkevich foram ajustados aos dados experimentais, e mostraram que a sorção entre biossorvente e Cu(II) foi favorável para todos os materiais, onde NPM e BL apresentaram afinidades semelhantes por Cu(II), e BL-NPM melhor adsorveu o analito. A caracterização por DRX permitiu a determinação das estruturas cristalinas dos nanomateriais, em contraste com a estrutura amorfa de BL. Os espectros de FTIR entre 4000 e 400 cm−1, indicaram a presença de bandas de N–H, C–H, C=O, N–O, O–H, C–C, e Fe-O (para os nanomateriais). Através das imagens de MEV, 7000X, foi possível verificar a eficiência de síntese de BL-NPM por impregnação de NPM em BL.
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