Xilotafoflora da Formação Solimões, Neógeno, Alto Juruá, Acre, Amazônia Ocidental, Brasil
- Autores
- Kloster, Adriana; Gnaedinger, Silvia; Adami Rodrigues, Karen
- Año de publicación
- 2010
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Neste trabalho serão apresentados troncos fósseis da Formação Solimões (Neógeno), Rio Juruá, estado do Acre, Amazônia Ocidental, Brasil. Os exemplares provêem da região entre a cidade de Marechal Thaumaturgo e o limite com o Peru. Os principais antecedentes desta Formação são estudos geológicos e paleontológicos sobre a megafauna dos vertebrados e não são conhecidos trabalhos, exceto alguns resumos sobre a paleoflora desta Região da Amazônia. Este é um apenas um primeiro estudo de uma série de trabalhos que tem como objetivo avaliar a xilotafoflora da Formação Solimões. A primeira amostra analisada de tronco fóssil revelou porosidade difusa, vasos em maioria solitários, placas de perfuração simples, pontuações alternas e ornamentadas, parênquima axial do tipo paratraqueal, unilateral, vasicêntrico, aliforme e confluente, raios homogêneos Tipo I B de Kribs, 1-2 seriados, a este espécime relacionamos a subfamília das leguminosas (Fabaceae), mas estritamente as Caesalpinioideae. A segunda amostra fóssil revelou porosidade do tipo difusa, vasos em maioria solitários ou múltiplos (2-3-4), placas de perfuração simples, pontuações do tipo alternas, parênquima axial paratraqueal vasicêntrico escasso. Raios heterogêneos Tipo II B de Kribs com presença de tubos laticíferos e 1 cristal por célula nas células quadradas superiores e presença de fibras septadas, relacionando se assim a família Moraceae. O estabelecimento da vegetação atual da Amazônia sul Ocidental, ocorreu durante o intervalo Paleógeno - Neógeno, portanto a importância dos estudos paleofloristicos do Vale do Juruá são indispensáveis para o entendimento dos fatores que modelaram a origem da flora moderna, bem como os padrões de distribuição e sua diversidade.
Sesiones libres
Facultad de Ciencias Naturales y Museo - Materia
-
Ciencias Naturales
Paleontología
Xilotafoflora - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
- Repositorio
- Institución
- Universidad Nacional de La Plata
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- oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/16893
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Xilotafoflora da Formação Solimões, Neógeno, Alto Juruá, Acre, Amazônia Ocidental, BrasilKloster, AdrianaGnaedinger, SilviaAdami Rodrigues, KarenCiencias NaturalesPaleontologíaXilotafofloraNeste trabalho serão apresentados troncos fósseis da Formação Solimões (Neógeno), Rio Juruá, estado do Acre, Amazônia Ocidental, Brasil. Os exemplares provêem da região entre a cidade de Marechal Thaumaturgo e o limite com o Peru. Os principais antecedentes desta Formação são estudos geológicos e paleontológicos sobre a megafauna dos vertebrados e não são conhecidos trabalhos, exceto alguns resumos sobre a paleoflora desta Região da Amazônia. Este é um apenas um primeiro estudo de uma série de trabalhos que tem como objetivo avaliar a xilotafoflora da Formação Solimões. A primeira amostra analisada de tronco fóssil revelou porosidade difusa, vasos em maioria solitários, placas de perfuração simples, pontuações alternas e ornamentadas, parênquima axial do tipo paratraqueal, unilateral, vasicêntrico, aliforme e confluente, raios homogêneos Tipo I B de Kribs, 1-2 seriados, a este espécime relacionamos a subfamília das leguminosas (Fabaceae), mas estritamente as Caesalpinioideae. A segunda amostra fóssil revelou porosidade do tipo difusa, vasos em maioria solitários ou múltiplos (2-3-4), placas de perfuração simples, pontuações do tipo alternas, parênquima axial paratraqueal vasicêntrico escasso. Raios heterogêneos Tipo II B de Kribs com presença de tubos laticíferos e 1 cristal por célula nas células quadradas superiores e presença de fibras septadas, relacionando se assim a família Moraceae. O estabelecimento da vegetação atual da Amazônia sul Ocidental, ocorreu durante o intervalo Paleógeno - Neógeno, portanto a importância dos estudos paleofloristicos do Vale do Juruá são indispensáveis para o entendimento dos fatores que modelaram a origem da flora moderna, bem como os padrões de distribuição e sua diversidade.Sesiones libresFacultad de Ciencias Naturales y Museo2010info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionResumenhttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/16893info:eu-repo/semantics/altIdentifier/isbn/978-987-95849-7-2info:eu-repo/semantics/reference/hdl/10915/25738info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-10-22T16:34:36Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/16893Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-10-22 16:34:36.511SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
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Neste trabalho serão apresentados troncos fósseis da Formação Solimões (Neógeno), Rio Juruá, estado do Acre, Amazônia Ocidental, Brasil. Os exemplares provêem da região entre a cidade de Marechal Thaumaturgo e o limite com o Peru. Os principais antecedentes desta Formação são estudos geológicos e paleontológicos sobre a megafauna dos vertebrados e não são conhecidos trabalhos, exceto alguns resumos sobre a paleoflora desta Região da Amazônia. Este é um apenas um primeiro estudo de uma série de trabalhos que tem como objetivo avaliar a xilotafoflora da Formação Solimões. A primeira amostra analisada de tronco fóssil revelou porosidade difusa, vasos em maioria solitários, placas de perfuração simples, pontuações alternas e ornamentadas, parênquima axial do tipo paratraqueal, unilateral, vasicêntrico, aliforme e confluente, raios homogêneos Tipo I B de Kribs, 1-2 seriados, a este espécime relacionamos a subfamília das leguminosas (Fabaceae), mas estritamente as Caesalpinioideae. A segunda amostra fóssil revelou porosidade do tipo difusa, vasos em maioria solitários ou múltiplos (2-3-4), placas de perfuração simples, pontuações do tipo alternas, parênquima axial paratraqueal vasicêntrico escasso. Raios heterogêneos Tipo II B de Kribs com presença de tubos laticíferos e 1 cristal por célula nas células quadradas superiores e presença de fibras septadas, relacionando se assim a família Moraceae. O estabelecimento da vegetação atual da Amazônia sul Ocidental, ocorreu durante o intervalo Paleógeno - Neógeno, portanto a importância dos estudos paleofloristicos do Vale do Juruá são indispensáveis para o entendimento dos fatores que modelaram a origem da flora moderna, bem como os padrões de distribuição e sua diversidade. |
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