Feiras de sementes em terras indígenas brasileiras

Autores
Dias, Terezinha; Moraes, Clara; Castro, Larissa; Maciel, M.
Año de publicación
2015
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
No Brasil, parte da população campesina é indígena, cerca de 305 povos que vivem em 12,5% do território. Praticam, de forma geral, uma agricultura tradicional baseada em conhecimentos ancestrais. Entretanto, em muitas terras indígenas a intensificação do contato interétnico tem ocasionado uma acelerada mudança alimentar com reflexos na saúde, em perdas da agrobiodiversidade e do conhecimento tradicional associado. O povo Krahô realizou no ano de 1997, de forma pioneira, a primeira feira de sementes tradicionais do Brasil, continuando nos anos posteriores realizalas, totalizando nove Feiras. Elas motivaram diferentes povos que passaram a realizar em seus territórios estes encontro para troca de sementes e conhecimentos. São eles: Xerente (2007, 2008, 2009); Pareci (2010, 2011, 2012); Kayapo (2013), Povos Indígenas de Roraima (2012, 2013, 2014) e Xacriabá (2013). Este movimento do campesinato brasileiro indígena tem reafirmado a preocupação destes povos com a conservação das sementes tradicionais e com alternativas agroecológicas de fortalecimento da segurança alimentar e assim influenciado e contribuído para políticas como a de agroecologia e produção orgânica (PNAPO).
Eje: B5 Sistemas de conocimiento (Relatos de experiencias)
Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales
Materia
Ciencias Agrarias
agroecología
Semillas
Agricultura
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Repositorio
SEDICI (UNLP)
Institución
Universidad Nacional de La Plata
OAI Identificador
oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/55017

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description No Brasil, parte da população campesina é indígena, cerca de 305 povos que vivem em 12,5% do território. Praticam, de forma geral, uma agricultura tradicional baseada em conhecimentos ancestrais. Entretanto, em muitas terras indígenas a intensificação do contato interétnico tem ocasionado uma acelerada mudança alimentar com reflexos na saúde, em perdas da agrobiodiversidade e do conhecimento tradicional associado. O povo Krahô realizou no ano de 1997, de forma pioneira, a primeira feira de sementes tradicionais do Brasil, continuando nos anos posteriores realizalas, totalizando nove Feiras. Elas motivaram diferentes povos que passaram a realizar em seus territórios estes encontro para troca de sementes e conhecimentos. São eles: Xerente (2007, 2008, 2009); Pareci (2010, 2011, 2012); Kayapo (2013), Povos Indígenas de Roraima (2012, 2013, 2014) e Xacriabá (2013). Este movimento do campesinato brasileiro indígena tem reafirmado a preocupação destes povos com a conservação das sementes tradicionais e com alternativas agroecológicas de fortalecimento da segurança alimentar e assim influenciado e contribuído para políticas como a de agroecologia e produção orgânica (PNAPO).
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