Diatomáceas holocênicas no litoral médio do Rio Grande do Sul, Brasil: análise de assembléias e reconstruções paleoambientais

• Autores: Santos, C.B. dos; Medeanic, S.; Torgan, L. C.
• Año de publicación: 2010
• Idioma: portugués
• Tipo de recurso: documento de conferencia
• Materia: Ciencias Naturales; Paleontología; Diatomáceas holocênicas
• Institución: Universidad Nacional de La Plata

O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição das assembléias de diatomáceas ocorrentes nas amostras de testemunho executado na porção norte da Lagoa do Peixe (31º26'S-51º10'O e 31º14'S-50º54'O). A fim de caracterizar os paleoambientes formados em conseqüência das oscilações do nível do mar durante a transgressão marinha holocênica, três amostras foram datadas pelo C¹⁴, confirmando a idade holocênica (10 ka AP - atual) da seqüência do testemunho. Foram coletadas 43 amostras de lama, contidas no intervalo 223-586cm do testemunho, dos quais, apenas 12 amostras indicaram a presença de diatomáceas. Os resultados preliminares da análise revelaram a presença de 76 táxons exclusivamente marinhos e mixohalinos, durante as oscilações do nível do mar durante a transgressão. A análise da abundância e preservação valvar de taxa da assembléia, sugere que Paralia sulcata (Ehrenberg) Cleve comporta-se como uma espécie autóctone. Sugere-se que espécie sofreu processos de transporte em decorrência de transgressões e regressões marinhas holocênicas, que afetaram a Planície Costeira do Rio Grande do Sul, mantendo-a na zona costeira. Os resultados obtidos contribuem para o melhor conhecimento da historia evolutiva da Lagoa de Peixe, cuja evolução está diretamente conectada com as mudanças climáticas e as oscilações do nível do mar
Sesiones libres
Facultad de Ciencias Naturales y Museo