Uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos: por uma linguística dinâmica
- Autores
- Holmo, Milenne Biasotto
- Año de publicación
- 2012
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, não podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e não o processo de geração dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operações linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relações que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relação estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciação. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulação entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construção da significação, entre eles, as categorias gramaticais de determinação, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construção de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estão inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operações mentais não acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepção dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construção da significação, as operações envolvidas na produção de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: mesmo. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opção metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados são construídos na e pela interação entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operações elementares.
Área temática: Teorías del lenguaje
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Materia
-
Humanidades
Letras
teorías del lenguaje
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lingüística dinámica
lenguaje
lenguas - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
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- Universidad Nacional de La Plata
- OAI Identificador
- oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/42693
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A linguagem, fundamentalmente ambígua e indeterminada, e a língua, como sistema linguístico dependente de seu utilizador, não podem reduzir-se a análises estáticas, em que se considera apenas o produto linguístico gerado e não o processo de geração dos enunciados. Carecem, portanto, de uma análise dinâmica, que busque desvelar como é possível gerar enunciados diversos por meio de operações linguísticas. Esse modo de análise focaliza as relações que permeiam os enunciados e seus elementos e também a relação estabelecida entre os enunciadores no contexto de enunciação. Trata-se de uma perspectiva enunciativa dos fenômenos linguísticos, que parte da articulação entre a linguagem (invariância), entendida como processo, e as línguas naturais (variância), tomadas como produto linguístico. Nesse enfoque, pode-se vislumbrar os mecanismos gerais de construção da significação, entre eles, as categorias gramaticais de determinação, aspecto, modalidade e diátese, que sustentam a construção de valores referenciais associáveis às marcas linguísticas. As ideias acima estão inseridas no programa desenvolvido pelo linguista francês Antoine Culioli: a Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE). Com base em seus preceitos teórico-metodológicos, o presente trabalho busca mostrar como as marcas linguísticas, traços de operações mentais não acessíveis diretamente pelo linguista, operam na língua, formando enunciados. Para vislumbrar como a teoria adotada dinamiza a concepção dos fenômenos linguísticos, permitindo reconstruir o processo de construção da significação, as operações envolvidas na produção de um enunciado, optou-se por analisar, em específico, uma marca linguística da língua portuguesa: <i><b>mesmo</b></i>. Defende-se que toda marca linguística traz, subjacente aos seus empregos, mecanismos de invariância, isto é, regularidades que sustentam a generalidade de seu funcionamento. Cabe ressaltar que a análise de uma marca específica é apenas uma opção metodológica, pois se sabe que os valores resultantes nos enunciados são construídos na e pela interação entre as diferentes marcas linguísticas, que trazem, cada uma, suas próprias operações elementares. |
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