A imprenta brasileira diante da corrida armamentista entre Brasil e Argentina na primeira década do século XX

Autores
Heinfeld, Adelar
Año de publicación
2002
Idioma
portugués
Tipo de recurso
documento de conferencia
Estado
versión publicada
Descripción
Na primeira década do século XX, Brasil e Argentina entraram numa corrida armamentista sem precedentes na América do Sul, formando-se nos dois países uma verdadeira mentalidade armamentista. Passou-se a defender o princípio da “paz armada”, ou seja, somente seria possível evitar um confronto entre os dois países, se cada um tivesse armamentos suficientes para impor respeito ao outro. Para isto, a imprensa escrita brasileira, notadamente os jornais, desempenhou um papel fundamental, tornando-se um verdadeiro grupo de pressão. O projeto brasileiro de rearmamento naval foi objeto de análise e discussão de, praticamente, toda a imprensa brasileira, desde a Capital - Rio de Janeiro – até as cidades interioranas que possuíam um pequeno jornal. Rio Branco, como Ministro das Relações Exteriores, ao defender que o país deveria possuir fortes mecanismos de defesa, tinha em mente duas preocupações geopolíticas: garantir a segurança do território que ele ajudou a configurar, através de sua atuação no estabelecimento dos limites, e estabelecer a liderança do Brasil na América do Sul. Os jornais, atuando como grupo de pressão, fizeram a população acreditar que o perigo de uma guerra contra a Argentina era eminente. Para isto havia a necessidade do país possuir um parque bélico capaz de fazer frente ao “inimigo” que ameaçava conquistar a hegemonia na América do Sul.
Aula "C": MERCOSUR y seguridad.
Instituto de Relaciones Internacionales (IRI)
Materia
Ciencias Jurídicas
Relaciones Internacionales
Argentina
Brasil
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
Repositorio
SEDICI (UNLP)
Institución
Universidad Nacional de La Plata
OAI Identificador
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