Recepçao e leitura dialógica na história: a interlocuçao entre Kate Millet, Simone de Beauvoir e o feminismo atual

• Autores: Santos, Magda Guadalupe dos
• Año de publicación: 2011
• Idioma: portugués
• Tipo de recurso: documento de conferencia
• Fuente: Memoria académica
• Materia: Ciencias Sociales; Segunda Onda Feminista; Simone de Beauvoir; Kate Millett
• Institución: Universidad Nacional de La Plata

A nalisam-se alguns aspectos da Segunda Onda Feminista, desde a publicação na França em 1949 da Obra O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir até as preocupações de movimentos em diversos países, em especial nos EUA, com foco em suas representantes nos anos 70, como Kate Millett, consagrada por sua obra Sexual Politics. Entende-se, nessa análise, ter a Segunda Onda, em suas variadas formas de pensamento e manifestações, grande repercussão e relevância na constituição dos contornos da identidade humana, com feições que ainda hoje se assumem como próprias na contemporaneidade. Para a compreensão temática, níveis de leitura serão buscados, nos quais se problematizam as razões que nos levam a reler esta Segunda Onda Feminista, por meio de suas interlocutoras. Específicas obras de Millett e de Beauvoir são aqui tomadas como bases de leitura de alcance epistemológico. Em suas formas de pensar, delimitam-se o alcance inaugural e a recepção a partir dos anos 70, tanto da teoria do gênero, quanto das teorias da diferença sexual, que ajudam a refletir sobre a complexidade da relação entre identidade e Feminismo e ainda entre identidade feminina e política sexual. A partir dos textos e das ações políticas em torno da Segunda Onda feminista, vê-se apontar um novo ethos, que vai se configurando feminista, mesmo que no sentido apenas de uma feição paritária e receptiva às mudanças das relações entre os gêneros ao longo do século XX. Nessa trajetória de ação e de revolução, a subjetividade feminina encontra problematização entre aquelas que inquirem acerca do valor das feições comportamentais prescritas para a questão de gênero (Diáz, 2005, p.714) e para o sintagma do feminino em sua complexidade cultural.
Eje 3: Corrientes feministas
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación