Constituição de arquivos de movimentos sociais: reflexões sobre a produção documental do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra
- Autores
- Veronez Júnior, Wilson Roberto; Fernandes Guimarães Polonini, Janaina; Alves Dos Santos Júnior, Edmilson
- Año de publicación
- 2024
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Os movimentos sociais elaboram registros e documentos oriundos de reivindicações e práxis culturais. O MST, tem lutado pela reforma agrária popular, produção de alimentos orgânicos, defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+. No contexto das instituições burocráticas, os instrumentos, processos e princípios arquivísticos já estão presentes na produção documental, contudo, nos movimentos sociais, não. Este artigo analisa e discute a produção documental em arquivos de movimentos sociais, buscando compreender as práxis e como essas atividades são desenvolvidas, organizadas, representadas e preservadas. Por meio de pesquisa bibliográfica, e com auxílio de bases de dados, periódicos e congressos foram recuperados materiais sobre o tema. Inferese que o MST adota modelos próprios para a produção e registro, e que para isso, o saber local é um fator preponderante para a caracterização, representação e modo de reprodução documental. Os arquivos de movimentos sociais apresentam particularidades concernentes à própria dinâmica de ação de cada grupo. Arquivos de movimentos sociais são, portanto, os arquivos dos vários sujeitos políticos nele envolvidos, sejam ou não formalizados, sejam ou não estruturados de acordo com princípios arquivísticos. No caso dos arquivistas, sendo aqueles que irão organizar e representar tais documentos, esse é um dado importante a considerar, ou seja, a inserção da própria entidade produtora dos arquivos em um quadro histórico e social mais amplo, além da elaboração de instrumentos de recuperação. Nesse contexto, não existe a figura de um arquivista que seja responsável pela produção documental, pois essa função é exercida em geral pelos próprios sujeitos políticos.
Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Materia
-
Bibliotecología
Arquivos de Movimentos Sociais
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Práxis Culturais
Produção Documental
Tipologias Documentais - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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- Institución
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- oai:sedici.unlp.edu.ar:10915/181125
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Constituição de arquivos de movimentos sociais: reflexões sobre a produção documental do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-TerraVeronez Júnior, Wilson RobertoFernandes Guimarães Polonini, JanainaAlves Dos Santos Júnior, EdmilsonBibliotecologíaArquivos de Movimentos SociaisMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraPráxis CulturaisProdução DocumentalTipologias DocumentaisOs movimentos sociais elaboram registros e documentos oriundos de reivindicações e práxis culturais. O MST, tem lutado pela reforma agrária popular, produção de alimentos orgânicos, defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+. No contexto das instituições burocráticas, os instrumentos, processos e princípios arquivísticos já estão presentes na produção documental, contudo, nos movimentos sociais, não. Este artigo analisa e discute a produção documental em arquivos de movimentos sociais, buscando compreender as práxis e como essas atividades são desenvolvidas, organizadas, representadas e preservadas. Por meio de pesquisa bibliográfica, e com auxílio de bases de dados, periódicos e congressos foram recuperados materiais sobre o tema. Inferese que o MST adota modelos próprios para a produção e registro, e que para isso, o saber local é um fator preponderante para a caracterização, representação e modo de reprodução documental. Os arquivos de movimentos sociais apresentam particularidades concernentes à própria dinâmica de ação de cada grupo. Arquivos de movimentos sociais são, portanto, os arquivos dos vários sujeitos políticos nele envolvidos, sejam ou não formalizados, sejam ou não estruturados de acordo com princípios arquivísticos. No caso dos arquivistas, sendo aqueles que irão organizar e representar tais documentos, esse é um dado importante a considerar, ou seja, a inserção da própria entidade produtora dos arquivos em um quadro histórico e social mais amplo, além da elaboração de instrumentos de recuperação. Nesse contexto, não existe a figura de um arquivista que seja responsável pela produção documental, pois essa função é exercida em geral pelos próprios sujeitos políticos.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación2024info:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionObjeto de conferenciahttp://purl.org/coar/resource_type/c_5794info:ar-repo/semantics/documentoDeConferenciaapplication/pdfhttp://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/181125info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/http://jornadabibliotecologia.fahce.unlp.edu.ar/jornadas-2024/actas/ponencia-241216131134283344/@@display-file/file/Mesa 8_Veronez_Junior.pdfinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/issn/1853-5631info:eu-repo/semantics/openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0)porreponame:SEDICI (UNLP)instname:Universidad Nacional de La Platainstacron:UNLP2025-09-03T11:20:45Zoai:sedici.unlp.edu.ar:10915/181125Institucionalhttp://sedici.unlp.edu.ar/Universidad públicaNo correspondehttp://sedici.unlp.edu.ar/oai/snrdalira@sedici.unlp.edu.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:13292025-09-03 11:20:45.79SEDICI (UNLP) - Universidad Nacional de La Platafalse |
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Os movimentos sociais elaboram registros e documentos oriundos de reivindicações e práxis culturais. O MST, tem lutado pela reforma agrária popular, produção de alimentos orgânicos, defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+. No contexto das instituições burocráticas, os instrumentos, processos e princípios arquivísticos já estão presentes na produção documental, contudo, nos movimentos sociais, não. Este artigo analisa e discute a produção documental em arquivos de movimentos sociais, buscando compreender as práxis e como essas atividades são desenvolvidas, organizadas, representadas e preservadas. Por meio de pesquisa bibliográfica, e com auxílio de bases de dados, periódicos e congressos foram recuperados materiais sobre o tema. Inferese que o MST adota modelos próprios para a produção e registro, e que para isso, o saber local é um fator preponderante para a caracterização, representação e modo de reprodução documental. Os arquivos de movimentos sociais apresentam particularidades concernentes à própria dinâmica de ação de cada grupo. Arquivos de movimentos sociais são, portanto, os arquivos dos vários sujeitos políticos nele envolvidos, sejam ou não formalizados, sejam ou não estruturados de acordo com princípios arquivísticos. No caso dos arquivistas, sendo aqueles que irão organizar e representar tais documentos, esse é um dado importante a considerar, ou seja, a inserção da própria entidade produtora dos arquivos em um quadro histórico e social mais amplo, além da elaboração de instrumentos de recuperação. Nesse contexto, não existe a figura de um arquivista que seja responsável pela produção documental, pois essa função é exercida em geral pelos próprios sujeitos políticos. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación |
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