O bem contra o mal: a imagem do exilado argentino na grande imprensa no início da democracia
- Autores
- Balbino, Ana
- Año de publicación
- 2014
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Em 1976 a Argentina viu o início de um tempo de pesadelo em sua história. A entrada dos militares no poder1 significou a ampliação da violência que já vinha sendo utilizada pelo Estado no governo de Isabel de Perón e, para muitos argentinos, consolidou o exílio como única forma de livrar-se das garras da repressão. No exterior, a grande massa de desterrados do país do Cone Sul canalizou a dor da perda da pátria natal para a denúncia das violações de direitos humanos que vinham sendo sistematicamente cometidas pelos militares de seu país, tornando-se assim uma grande pedra no caminho dos mandatários argentinos. Para os militares era preciso combater as denúncias perpetradas pelos exilados, impedindo que a imagem das Forças Armadas fosse maculada perante a sociedade argentina, além de lutar para que não houvesse condenações internacionais ao regime e suas metodologias. Dessa forma, desde o início, os desterrados tornaram-se alvo de denúncias fomentadas pelas Juntas: tratavam-se de “guerrilheiros fugidos” que, derrotados internamente, buscaram refúgio no exterior de onde iniciaram uma “campanha antiargentina”.
Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (IdIHCS) - Materia
-
Política
Historia
Humanidades
militares no poder
exílio
Cone Sul
campanha antiargentina
imagem do exilado
prensa - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
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Em 1976 a Argentina viu o início de um tempo de pesadelo em sua história. A entrada dos militares no poder1 significou a ampliação da violência que já vinha sendo utilizada pelo Estado no governo de Isabel de Perón e, para muitos argentinos, consolidou o exílio como única forma de livrar-se das garras da repressão. No exterior, a grande massa de desterrados do país do Cone Sul canalizou a dor da perda da pátria natal para a denúncia das violações de direitos humanos que vinham sendo sistematicamente cometidas pelos militares de seu país, tornando-se assim uma grande pedra no caminho dos mandatários argentinos. Para os militares era preciso combater as denúncias perpetradas pelos exilados, impedindo que a imagem das Forças Armadas fosse maculada perante a sociedade argentina, além de lutar para que não houvesse condenações internacionais ao regime e suas metodologias. Dessa forma, desde o início, os desterrados tornaram-se alvo de denúncias fomentadas pelas Juntas: tratavam-se de “guerrilheiros fugidos” que, derrotados internamente, buscaram refúgio no exterior de onde iniciaram uma “campanha antiargentina”. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (IdIHCS) |
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Em 1976 a Argentina viu o início de um tempo de pesadelo em sua história. A entrada dos militares no poder1 significou a ampliação da violência que já vinha sendo utilizada pelo Estado no governo de Isabel de Perón e, para muitos argentinos, consolidou o exílio como única forma de livrar-se das garras da repressão. No exterior, a grande massa de desterrados do país do Cone Sul canalizou a dor da perda da pátria natal para a denúncia das violações de direitos humanos que vinham sendo sistematicamente cometidas pelos militares de seu país, tornando-se assim uma grande pedra no caminho dos mandatários argentinos. Para os militares era preciso combater as denúncias perpetradas pelos exilados, impedindo que a imagem das Forças Armadas fosse maculada perante a sociedade argentina, além de lutar para que não houvesse condenações internacionais ao regime e suas metodologias. Dessa forma, desde o início, os desterrados tornaram-se alvo de denúncias fomentadas pelas Juntas: tratavam-se de “guerrilheiros fugidos” que, derrotados internamente, buscaram refúgio no exterior de onde iniciaram uma “campanha antiargentina”. |
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