As disputas trabalhistas na Argentina da pós-conversibilidade : uma análise à luz dos debates sobre a revitalização sindical

• Autores: D'Urso, Lucila Florencia
• Año de publicación: 2016
• Idioma: portugués
• Tipo de recurso: artículo
• Fuente: Ciências do Trabalho. Jun. 2016; 6: 21-36; https://rct.dieese.org.br/index.php/rct/issue/view/7
• Materia: Argentina; Conflictividad laboral; Posconvertibilidad; Revitalización sindical; Agitação trabalhista; Pós-conversibilidade; Revitalização sindical; Labor Unrest; Post-Convertibility; Union Revitalization; Sociología
• Institución: Universidad Nacional de General Sarmiento

Revista con referato
Fil: D'Urso, Lucila Florencia. Universidad Nacional de General Sarmiento. Instituto del Conurbano; Argentina.
Fil: D'Urso, Lucila Florencia. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina.
Fil: D'Urso, Lucila Florencia. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones "Gino Germani"; Argentina.
En los últimos años, los debates sobre la revitalización sindical han cobrado relevancia en los estudios sindicales latinoamericanos. En Argentina, las discusiones se centraron en investigar las características del fortalecimiento de las organizaciones sindicales en un contexto caracterizado por la reactivación de la conflictividad laboral y el aumento de la negociación colectiva. Se destacaron dos argumentos distintos: por un lado, quienes ven un proceso de renovado protagonismo político entre las cúpulas sindicales vinculadas al Estado y al partido gobernante; y, por otro, quienes creen que, paralelamente a este proceso, han comenzado a resurgir nuevos comités internos y grupos de delegados sindicales en los centros de trabajo, una perspectiva también citada por otros estudios centrados en el llamado "sindicalismo de base". En el marco de este debate, este trabajo analiza los conflictos laborales que dieron lugar a huelgas en el sector privado argentino entre 2006 y 2014. Su objetivo es evaluar la relevancia de los conflictos laborales en la Argentina posconvertible y su relevancia como indicadores de procesos como la revitalización sindical. Al abarcar la totalidad del sector privado, el estudio permite analizar la revitalización como una tendencia general en la dinámica sindical argentina. La metodología empleada fue el análisis de la base de datos y los informes elaborados por la Subsecretaría de Programación Técnica y Estudios Laborales (SSPTyEL) del Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social (MTEySS).
In recent years, debates on union revitalization have gained relevance in Latin American union studies. In Argentina, discussions focused on investigating the characteristics of the strengthening of union organizations in a context characterized by the reactivation of labor unrest and the rise of collective bargaining. Two distinct arguments stood out: on the one hand, those who see a process of renewed political prominence among union leaders linked to the state and the ruling party; and, on the other, those who believe that, parallel to this process, new internal committees and groups of union delegates have begun to re-emerge in the workplace, a perspective also cited by other studies focusing on so-called "grassroots unionism". Within the framework of this debate, this paper analyzes the labor disputes that led to strikes in the Argentine private sector between 2006 and 2014. Its objective is to evaluate the relevance of labor disputes in post-convertible Argentina and their importance as indicators of processes such as union revitalization. By covering the entire private sector, the study allows us to analyze revitalization as a general trend in Argentine union dynamics. The methodology employed was the analysis of the database and reports prepared by the Undersecretariat of Technical Programming and Labor Studies (SSPTyEL) of the Ministry of Labor, Employment, and Social Security (MTEySS).
Nos últimos anos, os debates sobre a revitalização sindical adquiriram relevância nos estudos sindicais latino-americanos. Na Argentina, as discussões se concentraram na investigação sobre as características que assumem o fortalecimento das organizações sindicais em um contexto individualizado pela reativação do conflito laboral e o incremento de negociações coletivas. Foram ressaltados dois diferentes argumentos: de um lado, aqueles que enxergam um processo de recomeço do protagonismo político das cúpulas sindicais vinculadas ao Estado e ao partido oficialista, e, pelo outro, aqueles que consideram que paralelamente a esse processo começaram a ressurgir novas comissões internas e grupos de delegados sindicais nos locais de trabalho, perspectiva que também mencionam outros estudos que focalizam o denominado “sindicalismo das bases”. No marco desse debate, o presente texto analisa os conflitos laborais responsáveis pelas greves no setor privado argentino entre os anos 2006 e 2014, com o objetivo de avaliar o que representam os conflitos laborais na Argentina da pós-conversibilidade e qual é o seu significado como indicador de processos, tais como a revitalização sindical. Ao incluir a totalidade do setor privado, a pesquisa permite analisar a revitalização como tendência geral da dinâmica sindical argentina. Com relação à metodologia, foi utilizada a análise da base de dados e os relatórios elaborados pela Subsecretaria de Programação Técnica e Estudos Laborais (SSPTyEL) do Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social (MTEySS).