O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali
- Autores
- Barboza Riveiro, Rodrigo
- Año de publicación
- 2011
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- artículo
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Fil: Barboza Riveiro, Rodrigo. Universidade Federal de Uberlandia; Brasil.
O povo Maxakali fala uma língua do tronco linguístico Macro-Gé e habita a Terra Indígena Maxakali e duas Reservas Indígenas localizadas no nordeste do Estados de Minas Gerais. Tratarei aquí do imaginário presente nos yâmîyxop, termo que designa a um só tempo o colectivo dos espíritos animais e dos ancestrais, bem como os rituais e cantos realizados em honra destes. Da análise dos yâmîyxop se despreende um conhecimento quase enciclopédico do seres da Mata Atlântica, mesmo após os colonizadores brasileiros terem posto a floresta abaixo no início do século XX, deixando somente capim em seu lugar. Ademais, há nos yâmîyxop imagens relacionadas ao mundo do colonizador, tais como: as viagens feitas pelos aviôes, as bebedeiras propiciadas pelo álcool, as cercas que protegem as propriedades. Em suma, os yâmîyxop evidenciam um universo rico e plural, no qual a "natureza" dos seres é apreendida de forma distinta do conhecimentocientífico ocidental.
The Maxakali people speaks a language which belongs to the Macro-Gê linguistic branch and lives in the Maxakali Indian Land and in other two Indian Reserves, all situated in northeast Minas Gerais State. I intend to treat the imaginary present in the yãmĩyxop here, a term that makes reference to the collective of animals and ancestral spirits, as well as the ritual and chants made in honor of them. The analysis of the yãmĩyxopshows the existence of an almost encyclopedic knowledge about Atlantic Forest beings, even after Brazilian colonizers put the forest down at the beginning of XX century, letting only grass in their place. In addition, there are some images related to the colonizer’s world in the yãmĩyxop, such as: trips made by airplanes, drinking of alcoholic beverages and even fences that protect private farms. In short, the yãmĩyxopshows up a rich and plural universe, in which the “nature” of beings is apprehended differently from Occidental science. - Fuente
- Avá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 107-133 http://www.ava.unam.edu.ar/index.php
- Materia
-
Sociedade aotóctone (Maxakali)
Imaginário
Colonialismo
Indigenous society (Maxakali)
Imaginary
Colonialism - Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
- Repositorio
- Institución
- Universidad Nacional de Misiones
- OAI Identificador
- oai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1550
Ver los metadatos del registro completo
id |
RIDUNaM_fdd3e9c3ca915e119d936d6843c98d2d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1550 |
network_acronym_str |
RIDUNaM |
repository_id_str |
|
network_name_str |
Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) |
spelling |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakaliBarboza Riveiro, RodrigoSociedade aotóctone (Maxakali)ImaginárioColonialismoIndigenous society (Maxakali)ImaginaryColonialismFil: Barboza Riveiro, Rodrigo. Universidade Federal de Uberlandia; Brasil.O povo Maxakali fala uma língua do tronco linguístico Macro-Gé e habita a Terra Indígena Maxakali e duas Reservas Indígenas localizadas no nordeste do Estados de Minas Gerais. Tratarei aquí do imaginário presente nos yâmîyxop, termo que designa a um só tempo o colectivo dos espíritos animais e dos ancestrais, bem como os rituais e cantos realizados em honra destes. Da análise dos yâmîyxop se despreende um conhecimento quase enciclopédico do seres da Mata Atlântica, mesmo após os colonizadores brasileiros terem posto a floresta abaixo no início do século XX, deixando somente capim em seu lugar. Ademais, há nos yâmîyxop imagens relacionadas ao mundo do colonizador, tais como: as viagens feitas pelos aviôes, as bebedeiras propiciadas pelo álcool, as cercas que protegem as propriedades. Em suma, os yâmîyxop evidenciam um universo rico e plural, no qual a "natureza" dos seres é apreendida de forma distinta do conhecimentocientífico ocidental.The Maxakali people speaks a language which belongs to the Macro-Gê linguistic branch and lives in the Maxakali Indian Land and in other two Indian Reserves, all situated in northeast Minas Gerais State. I intend to treat the imaginary present in the yãmĩyxop here, a term that makes reference to the collective of animals and ancestral spirits, as well as the ritual and chants made in honor of them. The analysis of the yãmĩyxopshows the existence of an almost encyclopedic knowledge about Atlantic Forest beings, even after Brazilian colonizers put the forest down at the beginning of XX century, letting only grass in their place. In addition, there are some images related to the colonizer’s world in the yãmĩyxop, such as: trips made by airplanes, drinking of alcoholic beverages and even fences that protect private farms. In short, the yãmĩyxopshows up a rich and plural universe, in which the “nature” of beings is apprehended differently from Occidental science.Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12219/1550http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_04_ribeiro.pdfAvá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 107-133 http://www.ava.unam.edu.ar/index.phpreponame:Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)instname:Universidad Nacional de Misionesporinfo:eu-repo/semantics/openAccessAtribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacionalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/2025-09-29T15:01:55Zoai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1550instacron:UNAMInstitucionalhttps://rid.unam.edu.ar/Universidad públicahttps://www.unam.edu.ar/https://rid.unam.edu.ar/oai/rsnrdArgentinaopendoar:2025-09-29 15:01:56.115Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) - Universidad Nacional de Misionesfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
title |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
spellingShingle |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali Barboza Riveiro, Rodrigo Sociedade aotóctone (Maxakali) Imaginário Colonialismo Indigenous society (Maxakali) Imaginary Colonialism |
title_short |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
title_full |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
title_fullStr |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
title_full_unstemmed |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
title_sort |
O yâmîyxop como forma de conhecimento : formas do imaginário maxakali |
dc.creator.none.fl_str_mv |
Barboza Riveiro, Rodrigo |
author |
Barboza Riveiro, Rodrigo |
author_facet |
Barboza Riveiro, Rodrigo |
author_role |
author |
dc.subject.none.fl_str_mv |
Sociedade aotóctone (Maxakali) Imaginário Colonialismo Indigenous society (Maxakali) Imaginary Colonialism |
topic |
Sociedade aotóctone (Maxakali) Imaginário Colonialismo Indigenous society (Maxakali) Imaginary Colonialism |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Fil: Barboza Riveiro, Rodrigo. Universidade Federal de Uberlandia; Brasil. O povo Maxakali fala uma língua do tronco linguístico Macro-Gé e habita a Terra Indígena Maxakali e duas Reservas Indígenas localizadas no nordeste do Estados de Minas Gerais. Tratarei aquí do imaginário presente nos yâmîyxop, termo que designa a um só tempo o colectivo dos espíritos animais e dos ancestrais, bem como os rituais e cantos realizados em honra destes. Da análise dos yâmîyxop se despreende um conhecimento quase enciclopédico do seres da Mata Atlântica, mesmo após os colonizadores brasileiros terem posto a floresta abaixo no início do século XX, deixando somente capim em seu lugar. Ademais, há nos yâmîyxop imagens relacionadas ao mundo do colonizador, tais como: as viagens feitas pelos aviôes, as bebedeiras propiciadas pelo álcool, as cercas que protegem as propriedades. Em suma, os yâmîyxop evidenciam um universo rico e plural, no qual a "natureza" dos seres é apreendida de forma distinta do conhecimentocientífico ocidental. The Maxakali people speaks a language which belongs to the Macro-Gê linguistic branch and lives in the Maxakali Indian Land and in other two Indian Reserves, all situated in northeast Minas Gerais State. I intend to treat the imaginary present in the yãmĩyxop here, a term that makes reference to the collective of animals and ancestral spirits, as well as the ritual and chants made in honor of them. The analysis of the yãmĩyxopshows the existence of an almost encyclopedic knowledge about Atlantic Forest beings, even after Brazilian colonizers put the forest down at the beginning of XX century, letting only grass in their place. In addition, there are some images related to the colonizer’s world in the yãmĩyxop, such as: trips made by airplanes, drinking of alcoholic beverages and even fences that protect private farms. In short, the yãmĩyxopshows up a rich and plural universe, in which the “nature” of beings is apprehended differently from Occidental science. |
description |
Fil: Barboza Riveiro, Rodrigo. Universidade Federal de Uberlandia; Brasil. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-06-01 |
dc.type.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion http://purl.org/coar/resource_type/c_6501 info:ar-repo/semantics/articulo |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.none.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/20.500.12219/1550 http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_04_ribeiro.pdf |
url |
https://hdl.handle.net/20.500.12219/1550 http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_04_ribeiro.pdf |
dc.language.none.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social |
dc.source.none.fl_str_mv |
Avá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 107-133 http://www.ava.unam.edu.ar/index.php reponame:Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) instname:Universidad Nacional de Misiones |
reponame_str |
Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) |
collection |
Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) |
instname_str |
Universidad Nacional de Misiones |
repository.name.fl_str_mv |
Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) - Universidad Nacional de Misiones |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1844623277609189376 |
score |
12.559606 |