A physis e o pensamento ameríndio

Autores
Andrade, Ugo Maia
Año de publicación
2011
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Fil: Andrade, Ugo Maia. Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Ciencias Sociais; Brasil.
Elemento fundamental no pensamento greco pré-filosófico, physis reflete unidade, presença e relaçâo. Convertida em "naturans" pelos romanos foi, na modernidade, depura em "natureza" e com esse sentido passou a representar um domínio em face do qual a história e a cultura mantém uma relaçâo crescente de assimetria e exterioridade figuradas pela máxima cartesiana de que "o homen deve ser Mestre e Senhor da natureza". Fora do arco hegemônico do pensamento ocidental há, entretanto, percepçôes alternativas da natureza análogas á physis. Assumindo que para o que nomeamos natureza existe um plano originário - captado seja pelo pensamento selvagem, de Levi Strauss (1962), ou pela ontología anímica, de Tim Ingold (2000-2006) - o texto busca confluências entre a physis pré-filosófica e o xamanismo dos índios Galibi-Marworno da regiâo do baixo Rio Oiapoque e Rio Uaça (fronteira Brasil-Guiana francesa).
Central in the pre-philosophical Greek thought, physis reflects unity, presence and relationship. Turned into “naturans” by the Romans and “nature” in modern times, it has come to represent a domain where history and culture develop a growing relationship of asymmetry and externality represented by the Cartesian axiom that man should be Lord and Master of nature. However, outside the arc of the hegemonic Western thought there are alternative perceptions about nature equivalents to the physis. Assuming that there is an original plan for what we call nature – captured by Lévi-Strauss’s savage mind (1962) or by Tim Ingold’s animic ontology (2000; 2006) – this text seeks similarities between pre-philosophical physis and the shamanism of Galibi-Marworno Indians in the Lower Oiapoque River and Uaçá River region (between Brazil and French Guiana borders).
Fuente
Avá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 79-105 http://www.ava.unam.edu.ar/index.php
Materia
Chamanismo
Naturaleza
Ontología fenomenológica
Percepción
Shamanism
Nature
Phenomenological ontology
Perception
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
Repositorio
Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)
Institución
Universidad Nacional de Misiones
OAI Identificador
oai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1545

id RIDUNaM_ce246df57281c2b4bed29cff6ec08a3f
oai_identifier_str oai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1545
network_acronym_str RIDUNaM
repository_id_str
network_name_str Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)
spelling A physis e o pensamento ameríndioAndrade, Ugo MaiaChamanismoNaturalezaOntología fenomenológicaPercepciónShamanismNaturePhenomenological ontologyPerceptionFil: Andrade, Ugo Maia. Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Ciencias Sociais; Brasil.Elemento fundamental no pensamento greco pré-filosófico, physis reflete unidade, presença e relaçâo. Convertida em "naturans" pelos romanos foi, na modernidade, depura em "natureza" e com esse sentido passou a representar um domínio em face do qual a história e a cultura mantém uma relaçâo crescente de assimetria e exterioridade figuradas pela máxima cartesiana de que "o homen deve ser Mestre e Senhor da natureza". Fora do arco hegemônico do pensamento ocidental há, entretanto, percepçôes alternativas da natureza análogas á physis. Assumindo que para o que nomeamos natureza existe um plano originário - captado seja pelo pensamento selvagem, de Levi Strauss (1962), ou pela ontología anímica, de Tim Ingold (2000-2006) - o texto busca confluências entre a physis pré-filosófica e o xamanismo dos índios Galibi-Marworno da regiâo do baixo Rio Oiapoque e Rio Uaça (fronteira Brasil-Guiana francesa).Central in the pre-philosophical Greek thought, physis reflects unity, presence and relationship. Turned into “naturans” by the Romans and “nature” in modern times, it has come to represent a domain where history and culture develop a growing relationship of asymmetry and externality represented by the Cartesian axiom that man should be Lord and Master of nature. However, outside the arc of the hegemonic Western thought there are alternative perceptions about nature equivalents to the physis. Assuming that there is an original plan for what we call nature – captured by Lévi-Strauss’s savage mind (1962) or by Tim Ingold’s animic ontology (2000; 2006) – this text seeks similarities between pre-philosophical physis and the shamanism of Galibi-Marworno Indians in the Lower Oiapoque River and Uaçá River region (between Brazil and French Guiana borders).Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12219/1545http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_03_andrade.pdfAvá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 79-105 http://www.ava.unam.edu.ar/index.phpreponame:Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)instname:Universidad Nacional de Misionesporinfo:eu-repo/semantics/openAccessAtribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacionalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/2025-10-23T11:20:16Zoai:rid.unam.edu.ar:20.500.12219/1545instacron:UNAMInstitucionalhttps://rid.unam.edu.ar/Universidad públicahttps://www.unam.edu.ar/https://rid.unam.edu.ar/oai/rsnrdArgentinaopendoar:2025-10-23 11:20:16.307Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) - Universidad Nacional de Misionesfalse
dc.title.none.fl_str_mv A physis e o pensamento ameríndio
title A physis e o pensamento ameríndio
spellingShingle A physis e o pensamento ameríndio
Andrade, Ugo Maia
Chamanismo
Naturaleza
Ontología fenomenológica
Percepción
Shamanism
Nature
Phenomenological ontology
Perception
title_short A physis e o pensamento ameríndio
title_full A physis e o pensamento ameríndio
title_fullStr A physis e o pensamento ameríndio
title_full_unstemmed A physis e o pensamento ameríndio
title_sort A physis e o pensamento ameríndio
dc.creator.none.fl_str_mv Andrade, Ugo Maia
author Andrade, Ugo Maia
author_facet Andrade, Ugo Maia
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv Chamanismo
Naturaleza
Ontología fenomenológica
Percepción
Shamanism
Nature
Phenomenological ontology
Perception
topic Chamanismo
Naturaleza
Ontología fenomenológica
Percepción
Shamanism
Nature
Phenomenological ontology
Perception
dc.description.none.fl_txt_mv Fil: Andrade, Ugo Maia. Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Ciencias Sociais; Brasil.
Elemento fundamental no pensamento greco pré-filosófico, physis reflete unidade, presença e relaçâo. Convertida em "naturans" pelos romanos foi, na modernidade, depura em "natureza" e com esse sentido passou a representar um domínio em face do qual a história e a cultura mantém uma relaçâo crescente de assimetria e exterioridade figuradas pela máxima cartesiana de que "o homen deve ser Mestre e Senhor da natureza". Fora do arco hegemônico do pensamento ocidental há, entretanto, percepçôes alternativas da natureza análogas á physis. Assumindo que para o que nomeamos natureza existe um plano originário - captado seja pelo pensamento selvagem, de Levi Strauss (1962), ou pela ontología anímica, de Tim Ingold (2000-2006) - o texto busca confluências entre a physis pré-filosófica e o xamanismo dos índios Galibi-Marworno da regiâo do baixo Rio Oiapoque e Rio Uaça (fronteira Brasil-Guiana francesa).
Central in the pre-philosophical Greek thought, physis reflects unity, presence and relationship. Turned into “naturans” by the Romans and “nature” in modern times, it has come to represent a domain where history and culture develop a growing relationship of asymmetry and externality represented by the Cartesian axiom that man should be Lord and Master of nature. However, outside the arc of the hegemonic Western thought there are alternative perceptions about nature equivalents to the physis. Assuming that there is an original plan for what we call nature – captured by Lévi-Strauss’s savage mind (1962) or by Tim Ingold’s animic ontology (2000; 2006) – this text seeks similarities between pre-philosophical physis and the shamanism of Galibi-Marworno Indians in the Lower Oiapoque River and Uaçá River region (between Brazil and French Guiana borders).
description Fil: Andrade, Ugo Maia. Universidade Federal de Sergipe. Departamento de Ciencias Sociais; Brasil.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv https://hdl.handle.net/20.500.12219/1545
http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_03_andrade.pdf
url https://hdl.handle.net/20.500.12219/1545
http://www.ava.unam.edu.ar/images/19/pdf/ava19_03_andrade.pdf
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social
publisher.none.fl_str_mv Universidad Nacional de Misiones. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Secretaría de Investigación y Postgrado. Programa de Postgrado en Antropología Social
dc.source.none.fl_str_mv Avá. Revista de Antropología (Misiones), 6-2011; (19): pp. 79-105 http://www.ava.unam.edu.ar/index.php
reponame:Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)
instname:Universidad Nacional de Misiones
reponame_str Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)
collection Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM)
instname_str Universidad Nacional de Misiones
repository.name.fl_str_mv Repositorio Institucional Digital de la Universidad Nacional de Misiones (UNaM) - Universidad Nacional de Misiones
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1846789508030267392
score 12.471625