Encontros e desencontros: uma discussão da narrativas de policiais militares a partir da noção de performatividade.
- Autores
- De Medeiros Knabben, Rafael
- Año de publicación
- 2012
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- A proposta da minha comunicação para participação no eixo temático Subjetividades contemporáneas y Performance está em refletir sobre a pesquisa que venho efetuando junto com policiais militares no estado de Santa Catarina/Brasil desde 2007. Esse estudo aborda performances narrativas de policiais a respeito das suas experiências pessoais durante as suas atuações em manifestações contra aumentos de tarifas de ônibus em Florianópolis-SC. A partir dos seus relatos, pensa-se o que pode estar implicado junto às suas subjetividades no que é contado e durante o contar. Dessa forma, essa pesquisa encara as palavras dos policiais entrevistados como uma oportunidade de refletir sobre o que pode estar envolvido nos processos de subjetivação emergentes de tais performances narrativas, como os termos nativos “o profissional”, “a técnica”, “o ser humano”, “o manifestante” e o próprio “Estado Democrático de Direito”. Para disticutir tais questões, foi fundamental pensar na leitura de Butler sobre o performativo de Austin - através das reflexoes de Derrida – contribuindo para esta pesquisa fundamentalmente devido questionar a separação em âmbitos distintos e estanques entre o linguístico e o social – onde um representa e o outro é representado ao se dizer algo – e propôr uma abordagem na qual eles operam conjuntamente, produzindo efeitos diversos, tais como a própria subjetivação. Outra contribuição sua refere-se ao fato de proporcionar meios para reconhecer o caráter intersubjetivo do ato expressivo, que não se reduz aí a uma relação de emissor/receptor, mas, ao contrário, que implica diretamente a ambos na interação e no processo de subjetivação decorrente dele – sem que haja, portanto, um sujeito estável e dado anteriormente, ou que esteja separado do dizer e narrar. Considerando assim as performances narrativas dos policiais militares não apenas através do que é contado, mas do próprio modo com que se conta, através da interlocução com o antropólogo.
- Materia
- arte de performance
- Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
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- Institución
- Universidad Nacional de Córdoba
- OAI Identificador
- oai:rdu.unc.edu.ar:11086/2400
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A proposta da minha comunicação para participação no eixo temático Subjetividades contemporáneas y Performance está em refletir sobre a pesquisa que venho efetuando junto com policiais militares no estado de Santa Catarina/Brasil desde 2007. Esse estudo aborda performances narrativas de policiais a respeito das suas experiências pessoais durante as suas atuações em manifestações contra aumentos de tarifas de ônibus em Florianópolis-SC. A partir dos seus relatos, pensa-se o que pode estar implicado junto às suas subjetividades no que é contado e durante o contar. Dessa forma, essa pesquisa encara as palavras dos policiais entrevistados como uma oportunidade de refletir sobre o que pode estar envolvido nos processos de subjetivação emergentes de tais performances narrativas, como os termos nativos “o profissional”, “a técnica”, “o ser humano”, “o manifestante” e o próprio “Estado Democrático de Direito”. Para disticutir tais questões, foi fundamental pensar na leitura de Butler sobre o performativo de Austin - através das reflexoes de Derrida – contribuindo para esta pesquisa fundamentalmente devido questionar a separação em âmbitos distintos e estanques entre o linguístico e o social – onde um representa e o outro é representado ao se dizer algo – e propôr uma abordagem na qual eles operam conjuntamente, produzindo efeitos diversos, tais como a própria subjetivação. Outra contribuição sua refere-se ao fato de proporcionar meios para reconhecer o caráter intersubjetivo do ato expressivo, que não se reduz aí a uma relação de emissor/receptor, mas, ao contrário, que implica diretamente a ambos na interação e no processo de subjetivação decorrente dele – sem que haja, portanto, um sujeito estável e dado anteriormente, ou que esteja separado do dizer e narrar. Considerando assim as performances narrativas dos policiais militares não apenas através do que é contado, mas do próprio modo com que se conta, através da interlocução com o antropólogo. |
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