Universitários com deficiência na educação superior e a pandemia de COVID-19 : o direito à educação em cheque
- Autores
- Fumes, Neiza de Lourdes Frederico; Amorim, Rosiane Oliveira De; Silva, Samara Louise Da Cunha; Ferreira, Raíssa Matos; Moura, Phelipe Lins De; Silva, Maria Quitéria Da
- Año de publicación
- 2023
- Idioma
- portugués
- Tipo de recurso
- documento de conferencia
- Estado
- versión publicada
- Descripción
- Consideramos que é sempre importante retomar que o acesso à educação superior no Brasil durante a maior parte de sua história foi um direito exclusivo às elites do país e, por conta disso, é ainda fundamental a proposição de políticas para modificar este cenário. No entanto, não são suficientes a proposição de ações para a expansão do acesso. É também necessário garantir a qualidade do ensino e a permanência dos alunos que historicamente foram excluídos deste contexto, como ainda romper com certas distorções históricas - concentração de instituições superiores em grandes centros urbanos, universidades públicas de difícil acesso às classes populares, cursos superiores quase exclusivos para as elites e outros para os trabalhadores, entre outras. E, este é ainda um longo caminho a ser percorrido, o qual passou por graves retrocessos nos governos de Michel Temer (2016-2019) e Jair Bolsonaro (2019-2023). Mais especificamente, no governo de Bolsonaro, as universidades federais públicas sofreram fortemente com o desfinanciamento constante e muitas delas chegaram ao eminente fechamento de suas atividades, como ainda a proposição do Future-se que previa a abertura das universidades públicas para as parcerias público-privadas e mercantilizando suas atividades para os interesses do capital. Não se pode deixar de falar que toda a educação brasileira sofreu muito com a gestão desastrosa da pandemia de COVID-19 pelo então governo bolsonarista. Segundo dados compilados pela Abrasco (2023), até 2 de novembro de 2023, foram confirmados 37 milhões de casos e 706.808 óbitos atribuídos à COVID-19 no país, o que levou a uma diminuição da expectativa de vida para a população brasileira. Para a pessoa com deficiência, apesar dos apelos dos organismos internacionais, houve o apagamento de suas necessidades durante o período pandêmico e sua invisibilização, inclusive no campo educacional (Fumes & Carmo, 2021). A retomada de um discurso segregacionista, capacitista e eugênico pelo Ministério da Educação naturalizou a exclusão do público-alvo da Educação Especial dos espaços educacionais durante a pandemia.Na Educação Superior não foi diferente!!!Para discutir mais sobre esta situação, propomos a apresentação de uma série de pesquisas (Amorim, 2023; Moura, Silva & Fumes, 2022; Silva, 2022, Silva, Ferreira & Fumes, 2023) realizadas pelo Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL/Brasil), durante o período pandêmico em uma universidade pública federal. Destacamos que a pesquisa matricial foi aprovada pelo Comitê de Ética na Pesquisa com Seres Humanos da universidade.Estas pesquisas procuram apreender a dimensão subjetiva do processo de inclusão de universitários com deficiência no período de isolamento social decorrente a COVID-19.
Fil: Fumes, Neiza de Lourdes Frederico. UFAL.
Fil: Amorim, Rosiane Oliveira De. UFAL.
Fil: Silva, Samara Louise Da Cunha. UFAL.
Fil: Ferreira, Raíssa Matos. UFAL.
Fil: Moura, Phelipe Lins De. UFAL.
Fil: Silva, Maria Quitéria Da. UFAL. - Fuente
- XIII Seminario Internacional de la Red ESTRADO; Dos décadas de estudios sobre el trabajo docente: existir, resistir y construir nuevos horizontes, La Plata, Argentina, 20-22 de septiembre de 2023
- Materia
- Educación
- Nivel de accesibilidad
- acceso abierto
- Condiciones de uso
- https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
- Repositorio
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- Institución
- Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación
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Consideramos que é sempre importante retomar que o acesso à educação superior no Brasil durante a maior parte de sua história foi um direito exclusivo às elites do país e, por conta disso, é ainda fundamental a proposição de políticas para modificar este cenário. No entanto, não são suficientes a proposição de ações para a expansão do acesso. É também necessário garantir a qualidade do ensino e a permanência dos alunos que historicamente foram excluídos deste contexto, como ainda romper com certas distorções históricas - concentração de instituições superiores em grandes centros urbanos, universidades públicas de difícil acesso às classes populares, cursos superiores quase exclusivos para as elites e outros para os trabalhadores, entre outras. E, este é ainda um longo caminho a ser percorrido, o qual passou por graves retrocessos nos governos de Michel Temer (2016-2019) e Jair Bolsonaro (2019-2023). Mais especificamente, no governo de Bolsonaro, as universidades federais públicas sofreram fortemente com o desfinanciamento constante e muitas delas chegaram ao eminente fechamento de suas atividades, como ainda a proposição do Future-se que previa a abertura das universidades públicas para as parcerias público-privadas e mercantilizando suas atividades para os interesses do capital. Não se pode deixar de falar que toda a educação brasileira sofreu muito com a gestão desastrosa da pandemia de COVID-19 pelo então governo bolsonarista. Segundo dados compilados pela Abrasco (2023), até 2 de novembro de 2023, foram confirmados 37 milhões de casos e 706.808 óbitos atribuídos à COVID-19 no país, o que levou a uma diminuição da expectativa de vida para a população brasileira. Para a pessoa com deficiência, apesar dos apelos dos organismos internacionais, houve o apagamento de suas necessidades durante o período pandêmico e sua invisibilização, inclusive no campo educacional (Fumes & Carmo, 2021). A retomada de um discurso segregacionista, capacitista e eugênico pelo Ministério da Educação naturalizou a exclusão do público-alvo da Educação Especial dos espaços educacionais durante a pandemia.Na Educação Superior não foi diferente!!!Para discutir mais sobre esta situação, propomos a apresentação de uma série de pesquisas (Amorim, 2023; Moura, Silva & Fumes, 2022; Silva, 2022, Silva, Ferreira & Fumes, 2023) realizadas pelo Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL/Brasil), durante o período pandêmico em uma universidade pública federal. Destacamos que a pesquisa matricial foi aprovada pelo Comitê de Ética na Pesquisa com Seres Humanos da universidade.Estas pesquisas procuram apreender a dimensão subjetiva do processo de inclusão de universitários com deficiência no período de isolamento social decorrente a COVID-19. |
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