A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar

Autores
Kaplan, Carina Viviana
Año de publicación
2012
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Considerando que os limites da estigmatização e a exclusão transformam-se em processos de atuoexclusão, por meio da força dos mecanismos inconscientes da dominação simbólica, torna-se imperioso identificar os pontos de vista dos jovens. Constata-se hoje um discurso dual sobre os e as adolescentes e jovens: são a promessa do futuro e, ao mesmo tempo, violentos criminosos que ameaçam a “tranquilidade social”. Esse trabalho, portanto, pretende contribuir para facilitar uma virada analítica no campo da pesquisa sobre violência nas escolas que se distancie dos enfoques hegemônicos próprios da sensatez penal e do racismo biologicista. O termo “violência” na pesquisa socioeducativa tem uma diversidade de significados, inclusive contraditórios, e em vários dos quais mantém parte daqueles que provêm do sentido comum e de ditos paradigmas científicos hegemônicos. Trata-se, como desafio e utopia, de mudar esta visão, que tende a se impor como verdade.
Considering that, at their limit, stigmatization and exclusion become processes of self exclusion, through the strength of unconscious mechanisms of symbolic domination, it becomes imperious to evidence the points of view of youth. Today, one perceives a dual discourse about adolescents and youth: they are the promise of the future and, at the same time, violent criminals who threaten “social tranquility”. This paper, therefore, intends to contribute to enable an analytic change in the field of research about violence in schools, far removed from the hegemonic approaches characteristic to penal common sense and biologistic racism. The term “violence”, in socio educational research, takes on diverse meanings, including contradictory ones - several of which partly incorporate meanings which stem from common sense and supposed hegemonic paradigms. Changing the vision that tends to impose itself as a truth is treated in this article as a challenge and a utopia.
Al tener presente que los límites de la estigmatización y la exclusión se transforman en procesos de auto-exclusión, a través de la fuerza de los mecanismos inconscientes de la dominación simbólica, se torna imperioso vislumbrar los puntos de vista de los jóvenes. Se constata hoy un discurso dual sobre los y las adolescentes y jóvenes: son la promesa del futuro y al mismo tiempo violentos criminales que amenazan la “tranquilidad social”. Este trabajo, por tanto, pretende contribuir para facilitar una virada analítica en el campo de la investigación sobre violencias en la escuela que se distancie de los enfoques hegemónicos propios de la sensatez penal y del racismo biologicista. El término “violencia” en la investigación socioeducativa tiene una diversidad de significados, incluso contradictorios, y en varios de los cuales mantienen parte de aquellos que provienen del sentido común y de dichos paradigmas científicos hegemónicos. Se trata como desafío y como utopía, cambiar esta mirada que tiende a imponerse como verdad.
Fil: Kaplan, Carina Viviana. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofia y Letras. Instituto de Investigación en Ciencias de la Educación; Argentina. Universidad Nacional de La Plata; Argentina
Materia
JOVENS
ESTIGMATIZAÇÃO
VIOLÊNCIA
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/197405

id CONICETDig_ed0f31f00c616f7492be2652d284152a
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/197405
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolarYouth as a stigmatizing condition: relations between inequality, violence and experience in schoolLa juventud como condición estigmatizante: relaciones entre desigualdad, violencia y experiencia escolarKaplan, Carina VivianaJOVENSESTIGMATIZAÇÃOVIOLÊNCIAhttps://purl.org/becyt/ford/5.3https://purl.org/becyt/ford/5Considerando que os limites da estigmatização e a exclusão transformam-se em processos de atuoexclusão, por meio da força dos mecanismos inconscientes da dominação simbólica, torna-se imperioso identificar os pontos de vista dos jovens. Constata-se hoje um discurso dual sobre os e as adolescentes e jovens: são a promessa do futuro e, ao mesmo tempo, violentos criminosos que ameaçam a “tranquilidade social”. Esse trabalho, portanto, pretende contribuir para facilitar uma virada analítica no campo da pesquisa sobre violência nas escolas que se distancie dos enfoques hegemônicos próprios da sensatez penal e do racismo biologicista. O termo “violência” na pesquisa socioeducativa tem uma diversidade de significados, inclusive contraditórios, e em vários dos quais mantém parte daqueles que provêm do sentido comum e de ditos paradigmas científicos hegemônicos. Trata-se, como desafio e utopia, de mudar esta visão, que tende a se impor como verdade.Considering that, at their limit, stigmatization and exclusion become processes of self exclusion, through the strength of unconscious mechanisms of symbolic domination, it becomes imperious to evidence the points of view of youth. Today, one perceives a dual discourse about adolescents and youth: they are the promise of the future and, at the same time, violent criminals who threaten “social tranquility”. This paper, therefore, intends to contribute to enable an analytic change in the field of research about violence in schools, far removed from the hegemonic approaches characteristic to penal common sense and biologistic racism. The term “violence”, in socio educational research, takes on diverse meanings, including contradictory ones - several of which partly incorporate meanings which stem from common sense and supposed hegemonic paradigms. Changing the vision that tends to impose itself as a truth is treated in this article as a challenge and a utopia.Al tener presente que los límites de la estigmatización y la exclusión se transforman en procesos de auto-exclusión, a través de la fuerza de los mecanismos inconscientes de la dominación simbólica, se torna imperioso vislumbrar los puntos de vista de los jóvenes. Se constata hoy un discurso dual sobre los y las adolescentes y jóvenes: son la promesa del futuro y al mismo tiempo violentos criminales que amenazan la “tranquilidad social”. Este trabajo, por tanto, pretende contribuir para facilitar una virada analítica en el campo de la investigación sobre violencias en la escuela que se distancie de los enfoques hegemónicos propios de la sensatez penal y del racismo biologicista. El término “violencia” en la investigación socioeducativa tiene una diversidad de significados, incluso contradictorios, y en varios de los cuales mantienen parte de aquellos que provienen del sentido común y de dichos paradigmas científicos hegemónicos. Se trata como desafío y como utopía, cambiar esta mirada que tiende a imponerse como verdad.Fil: Kaplan, Carina Viviana. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofia y Letras. Instituto de Investigación en Ciencias de la Educación; Argentina. Universidad Nacional de La Plata; ArgentinaUniversidade de Brasilia2012-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/197405Kaplan, Carina Viviana; A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar; Universidade de Brasilia; Linhas Críticas; 18; 37; 12-2012; 599-6161516-48961981-0431CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4028info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.26512/lc.v18i37.4028info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-10-15T15:44:49Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/197405instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-10-15 15:44:49.589CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
Youth as a stigmatizing condition: relations between inequality, violence and experience in school
La juventud como condición estigmatizante: relaciones entre desigualdad, violencia y experiencia escolar
title A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
spellingShingle A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
Kaplan, Carina Viviana
JOVENS
ESTIGMATIZAÇÃO
VIOLÊNCIA
title_short A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
title_full A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
title_fullStr A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
title_full_unstemmed A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
title_sort A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar
dc.creator.none.fl_str_mv Kaplan, Carina Viviana
author Kaplan, Carina Viviana
author_facet Kaplan, Carina Viviana
author_role author
dc.subject.none.fl_str_mv JOVENS
ESTIGMATIZAÇÃO
VIOLÊNCIA
topic JOVENS
ESTIGMATIZAÇÃO
VIOLÊNCIA
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/5.3
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv Considerando que os limites da estigmatização e a exclusão transformam-se em processos de atuoexclusão, por meio da força dos mecanismos inconscientes da dominação simbólica, torna-se imperioso identificar os pontos de vista dos jovens. Constata-se hoje um discurso dual sobre os e as adolescentes e jovens: são a promessa do futuro e, ao mesmo tempo, violentos criminosos que ameaçam a “tranquilidade social”. Esse trabalho, portanto, pretende contribuir para facilitar uma virada analítica no campo da pesquisa sobre violência nas escolas que se distancie dos enfoques hegemônicos próprios da sensatez penal e do racismo biologicista. O termo “violência” na pesquisa socioeducativa tem uma diversidade de significados, inclusive contraditórios, e em vários dos quais mantém parte daqueles que provêm do sentido comum e de ditos paradigmas científicos hegemônicos. Trata-se, como desafio e utopia, de mudar esta visão, que tende a se impor como verdade.
Considering that, at their limit, stigmatization and exclusion become processes of self exclusion, through the strength of unconscious mechanisms of symbolic domination, it becomes imperious to evidence the points of view of youth. Today, one perceives a dual discourse about adolescents and youth: they are the promise of the future and, at the same time, violent criminals who threaten “social tranquility”. This paper, therefore, intends to contribute to enable an analytic change in the field of research about violence in schools, far removed from the hegemonic approaches characteristic to penal common sense and biologistic racism. The term “violence”, in socio educational research, takes on diverse meanings, including contradictory ones - several of which partly incorporate meanings which stem from common sense and supposed hegemonic paradigms. Changing the vision that tends to impose itself as a truth is treated in this article as a challenge and a utopia.
Al tener presente que los límites de la estigmatización y la exclusión se transforman en procesos de auto-exclusión, a través de la fuerza de los mecanismos inconscientes de la dominación simbólica, se torna imperioso vislumbrar los puntos de vista de los jóvenes. Se constata hoy un discurso dual sobre los y las adolescentes y jóvenes: son la promesa del futuro y al mismo tiempo violentos criminales que amenazan la “tranquilidad social”. Este trabajo, por tanto, pretende contribuir para facilitar una virada analítica en el campo de la investigación sobre violencias en la escuela que se distancie de los enfoques hegemónicos propios de la sensatez penal y del racismo biologicista. El término “violencia” en la investigación socioeducativa tiene una diversidad de significados, incluso contradictorios, y en varios de los cuales mantienen parte de aquellos que provienen del sentido común y de dichos paradigmas científicos hegemónicos. Se trata como desafío y como utopía, cambiar esta mirada que tiende a imponerse como verdad.
Fil: Kaplan, Carina Viviana. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Filosofia y Letras. Instituto de Investigación en Ciencias de la Educación; Argentina. Universidad Nacional de La Plata; Argentina
description Considerando que os limites da estigmatização e a exclusão transformam-se em processos de atuoexclusão, por meio da força dos mecanismos inconscientes da dominação simbólica, torna-se imperioso identificar os pontos de vista dos jovens. Constata-se hoje um discurso dual sobre os e as adolescentes e jovens: são a promessa do futuro e, ao mesmo tempo, violentos criminosos que ameaçam a “tranquilidade social”. Esse trabalho, portanto, pretende contribuir para facilitar uma virada analítica no campo da pesquisa sobre violência nas escolas que se distancie dos enfoques hegemônicos próprios da sensatez penal e do racismo biologicista. O termo “violência” na pesquisa socioeducativa tem uma diversidade de significados, inclusive contraditórios, e em vários dos quais mantém parte daqueles que provêm do sentido comum e de ditos paradigmas científicos hegemônicos. Trata-se, como desafio e utopia, de mudar esta visão, que tende a se impor como verdade.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/197405
Kaplan, Carina Viviana; A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar; Universidade de Brasilia; Linhas Críticas; 18; 37; 12-2012; 599-616
1516-4896
1981-0431
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/197405
identifier_str_mv Kaplan, Carina Viviana; A juventude como condição estigmatizante: relações entre desigualdade, violência e experiência escolar; Universidade de Brasilia; Linhas Críticas; 18; 37; 12-2012; 599-616
1516-4896
1981-0431
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4028
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.26512/lc.v18i37.4028
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Brasilia
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Brasilia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1846083549924425728
score 13.22299