Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias

Autores
Bidaseca, Karina Andrea; Veiga, Ana María
Año de publicación
2024
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Os últimos 200 anos foram de derrotas e vitórias conquistadas no campo dos feminismos e dos estudos decoloniais, porém, a colonialidade (do poder, do saber e do ser) permanece, especialmente nas relações que envolvem a interseccionalidade de opressões, principalmente as de raça, gênero, classe e localização. Este artigo pretende discutir essas relações, tendo como ponto de partida o esvaziamento da efeméride das independências quando as sujeitas em questão são mulheres originárias, negras e americanas. Pensar teoricamente a noção de amefricanidade é perceber na prática que, apesar do racismo que estrutura e ao mesmo tempo torna porosas as sociedades latino-americanas, as demandas feministas racializadas nos fizeram avançar. Pretendemos lançar e provocar olhares críticos sobre os lugares das mulheres nas histórias nacionais, especificamente nos âmbitos brasileiro e argentino, sem perder de vista o contexto latino-americano e suas (in)dependências.
The last 200 years have seen defeats and victories achieved in the field of feminism and decolonial studies, however, coloniality (of power, knowledge and being) remains, especially in relationships that involve the intersectionality of oppressions, mainly those of race, gender, class and location. This article intends to discuss these relationships, taking as a starting point the emptying of the ephemeris of independence when the subjects in question are originary, black, Amefrican women. Thinking theoretically about the notion of amefricanity is realizing in practice that, despite the racism that structures and at the same time makes Latin American societies porous, racialized feminist demands have made us move forward. We intend to launch and provoke critical views on the places of women in national histories, specifically in the Brazilian and Argentinean contexts, without losing sight of the Latin American context and its (in)dependencies.
Los últimos 200 años han sido testigos de derrotas y victorias logradas en el campo del feminismo y los estudios decoloniales, sin embargo, la colonialidad (del poder, del saber y del ser) permanece, especialmente en relaciones que involucran la interseccionalidad de opresiones, principalmente las de raza, género, clase. y ubicación. Este artículo pretende discutir estas relaciones, tomando como punto de partida el vaciamiento de las efemérides de la independencia cuando los sujetos en cuestión son mujeres originarias, negras, amefricanas. Pensar teóricamente la noción de amefricanidad es darnos cuenta en la práctica de que, a pesar del racismo que estructura y a la vez hace porosas las sociedades latinoamericanas, las demandas feministas racializadas nos han hecho avanzar. Pretendemos lanzar y provocar miradas críticas sobre los lugares de las mujeres en las historias nacionales, específicamente en los contextos brasileño y argentino, sin perder de vista el contexto latinoamericano y sus (in)dependencias.
Fil: Bidaseca, Karina Andrea. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad Nacional de San Martín; Argentina. Universidad de Buenos Aires; Argentina
Fil: Veiga, Ana María. Universidade Federal de Santa Catarina; Brasil
Materia
Amefricanidade
Raça
Gênero
Independencias
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/230815

id CONICETDig_af4608b36a02946e6fa40e2d80768010
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/230815
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling Sobre raça, gênero e colonialidade nas independenciasAbout race, gender and colonialiality in independencesSobre raza, género y colonialidade en las independenciasBidaseca, Karina AndreaVeiga, Ana MaríaAmefricanidadeRaçaGêneroIndependenciashttps://purl.org/becyt/ford/5.4https://purl.org/becyt/ford/5Os últimos 200 anos foram de derrotas e vitórias conquistadas no campo dos feminismos e dos estudos decoloniais, porém, a colonialidade (do poder, do saber e do ser) permanece, especialmente nas relações que envolvem a interseccionalidade de opressões, principalmente as de raça, gênero, classe e localização. Este artigo pretende discutir essas relações, tendo como ponto de partida o esvaziamento da efeméride das independências quando as sujeitas em questão são mulheres originárias, negras e americanas. Pensar teoricamente a noção de amefricanidade é perceber na prática que, apesar do racismo que estrutura e ao mesmo tempo torna porosas as sociedades latino-americanas, as demandas feministas racializadas nos fizeram avançar. Pretendemos lançar e provocar olhares críticos sobre os lugares das mulheres nas histórias nacionais, especificamente nos âmbitos brasileiro e argentino, sem perder de vista o contexto latino-americano e suas (in)dependências.The last 200 years have seen defeats and victories achieved in the field of feminism and decolonial studies, however, coloniality (of power, knowledge and being) remains, especially in relationships that involve the intersectionality of oppressions, mainly those of race, gender, class and location. This article intends to discuss these relationships, taking as a starting point the emptying of the ephemeris of independence when the subjects in question are originary, black, Amefrican women. Thinking theoretically about the notion of amefricanity is realizing in practice that, despite the racism that structures and at the same time makes Latin American societies porous, racialized feminist demands have made us move forward. We intend to launch and provoke critical views on the places of women in national histories, specifically in the Brazilian and Argentinean contexts, without losing sight of the Latin American context and its (in)dependencies.Los últimos 200 años han sido testigos de derrotas y victorias logradas en el campo del feminismo y los estudios decoloniales, sin embargo, la colonialidad (del poder, del saber y del ser) permanece, especialmente en relaciones que involucran la interseccionalidad de opresiones, principalmente las de raza, género, clase. y ubicación. Este artículo pretende discutir estas relaciones, tomando como punto de partida el vaciamiento de las efemérides de la independencia cuando los sujetos en cuestión son mujeres originarias, negras, amefricanas. Pensar teóricamente la noción de amefricanidad es darnos cuenta en la práctica de que, a pesar del racismo que estructura y a la vez hace porosas las sociedades latinoamericanas, las demandas feministas racializadas nos han hecho avanzar. Pretendemos lanzar y provocar miradas críticas sobre los lugares de las mujeres en las historias nacionales, específicamente en los contextos brasileño y argentino, sin perder de vista el contexto latinoamericano y sus (in)dependencias.Fil: Bidaseca, Karina Andrea. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad Nacional de San Martín; Argentina. Universidad de Buenos Aires; ArgentinaFil: Veiga, Ana María. Universidade Federal de Santa Catarina; BrasilUniversidade Federal de Uberlândia2024-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/230815Bidaseca, Karina Andrea; Veiga, Ana María; Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias; Universidade Federal de Uberlândia; Caderno Espaço Feminino; 36; 2; 1-2024; 35-521981-3082CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72224info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.14393/CEF-v36n2-2023-4info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-03T10:07:20Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/230815instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-03 10:07:20.358CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
About race, gender and colonialiality in independences
Sobre raza, género y colonialidade en las independencias
title Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
spellingShingle Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
Bidaseca, Karina Andrea
Amefricanidade
Raça
Gênero
Independencias
title_short Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
title_full Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
title_fullStr Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
title_full_unstemmed Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
title_sort Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias
dc.creator.none.fl_str_mv Bidaseca, Karina Andrea
Veiga, Ana María
author Bidaseca, Karina Andrea
author_facet Bidaseca, Karina Andrea
Veiga, Ana María
author_role author
author2 Veiga, Ana María
author2_role author
dc.subject.none.fl_str_mv Amefricanidade
Raça
Gênero
Independencias
topic Amefricanidade
Raça
Gênero
Independencias
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/5.4
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv Os últimos 200 anos foram de derrotas e vitórias conquistadas no campo dos feminismos e dos estudos decoloniais, porém, a colonialidade (do poder, do saber e do ser) permanece, especialmente nas relações que envolvem a interseccionalidade de opressões, principalmente as de raça, gênero, classe e localização. Este artigo pretende discutir essas relações, tendo como ponto de partida o esvaziamento da efeméride das independências quando as sujeitas em questão são mulheres originárias, negras e americanas. Pensar teoricamente a noção de amefricanidade é perceber na prática que, apesar do racismo que estrutura e ao mesmo tempo torna porosas as sociedades latino-americanas, as demandas feministas racializadas nos fizeram avançar. Pretendemos lançar e provocar olhares críticos sobre os lugares das mulheres nas histórias nacionais, especificamente nos âmbitos brasileiro e argentino, sem perder de vista o contexto latino-americano e suas (in)dependências.
The last 200 years have seen defeats and victories achieved in the field of feminism and decolonial studies, however, coloniality (of power, knowledge and being) remains, especially in relationships that involve the intersectionality of oppressions, mainly those of race, gender, class and location. This article intends to discuss these relationships, taking as a starting point the emptying of the ephemeris of independence when the subjects in question are originary, black, Amefrican women. Thinking theoretically about the notion of amefricanity is realizing in practice that, despite the racism that structures and at the same time makes Latin American societies porous, racialized feminist demands have made us move forward. We intend to launch and provoke critical views on the places of women in national histories, specifically in the Brazilian and Argentinean contexts, without losing sight of the Latin American context and its (in)dependencies.
Los últimos 200 años han sido testigos de derrotas y victorias logradas en el campo del feminismo y los estudios decoloniales, sin embargo, la colonialidad (del poder, del saber y del ser) permanece, especialmente en relaciones que involucran la interseccionalidad de opresiones, principalmente las de raza, género, clase. y ubicación. Este artículo pretende discutir estas relaciones, tomando como punto de partida el vaciamiento de las efemérides de la independencia cuando los sujetos en cuestión son mujeres originarias, negras, amefricanas. Pensar teóricamente la noción de amefricanidad es darnos cuenta en la práctica de que, a pesar del racismo que estructura y a la vez hace porosas las sociedades latinoamericanas, las demandas feministas racializadas nos han hecho avanzar. Pretendemos lanzar y provocar miradas críticas sobre los lugares de las mujeres en las historias nacionales, específicamente en los contextos brasileño y argentino, sin perder de vista el contexto latinoamericano y sus (in)dependencias.
Fil: Bidaseca, Karina Andrea. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad Nacional de San Martín; Argentina. Universidad de Buenos Aires; Argentina
Fil: Veiga, Ana María. Universidade Federal de Santa Catarina; Brasil
description Os últimos 200 anos foram de derrotas e vitórias conquistadas no campo dos feminismos e dos estudos decoloniais, porém, a colonialidade (do poder, do saber e do ser) permanece, especialmente nas relações que envolvem a interseccionalidade de opressões, principalmente as de raça, gênero, classe e localização. Este artigo pretende discutir essas relações, tendo como ponto de partida o esvaziamento da efeméride das independências quando as sujeitas em questão são mulheres originárias, negras e americanas. Pensar teoricamente a noção de amefricanidade é perceber na prática que, apesar do racismo que estrutura e ao mesmo tempo torna porosas as sociedades latino-americanas, as demandas feministas racializadas nos fizeram avançar. Pretendemos lançar e provocar olhares críticos sobre os lugares das mulheres nas histórias nacionais, especificamente nos âmbitos brasileiro e argentino, sem perder de vista o contexto latino-americano e suas (in)dependências.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-01
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/230815
Bidaseca, Karina Andrea; Veiga, Ana María; Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias; Universidade Federal de Uberlândia; Caderno Espaço Feminino; 36; 2; 1-2024; 35-52
1981-3082
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/230815
identifier_str_mv Bidaseca, Karina Andrea; Veiga, Ana María; Sobre raça, gênero e colonialidade nas independencias; Universidade Federal de Uberlândia; Caderno Espaço Feminino; 36; 2; 1-2024; 35-52
1981-3082
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/72224
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.14393/CEF-v36n2-2023-4
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1842269999717154816
score 13.13397