Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina

Autores
Bugnone, Ana Liza; Fetter, Bruna; Cabral de Lira Jordao, Fabricia; Cavalcanti, Raiza; Fabris, Yasmin; De la Rosa, Natalia
Año de publicación
2024
Idioma
portugués
Tipo de recurso
artículo
Estado
versión publicada
Descripción
Este texto analisa como o imaginário revolucionário cumpre um papel importante na relação entre arte e política. Inclusive, foi a violência revolucionária e o laicismo iconoclasta da Revolução Francesa que produziu a noção moderna de arte. Na América Latina, a partir da década de 1960, os imaginários atrelados às revoluções francesa e soviética foram atualizados e reformulados desde as experiências históricas coloniais, o triunfo da revolução cubana (1953-1959) e os sucessivos golpes de Estado que estabeleceram governos ditatoriais no Brasil (1964), Bolívia (1964), Argentina (1966 e depois em 1976), Chile (1973) e Uruguai (1973). No entanto, a crença na possibilidade de produzir uma forma artística revolucionária, a partir do paradigma da intervenção da experiência estética na realidade social, subjacente à relação arte e política dentro do espectro socialista, rapidamente encontrou seu limite. A partir daí, diversos artistas entraram em um impasse: como constituir um imaginário político nas artes visuais que não estivesse atrelado a projetos políticos-revolucionários instrumentalizadores do estético, e que também valorizavam o uso da violência, do matar e do morrer, como opção legítima da atividade política? Os textos que compõem esse dossiê transitam entre esses dois impasses. Tanto as questões relacionadas ao imaginário revolucionário na América Latina, como reflexões sobre o neoliberalismo e seu impacto no sistema artístico, quanto os debates sobre a potência da arte e das imagens na liberação de imaginários “outros”. Esses são alguns dos temas gerais trabalhados pelas autoras e pelos autores que participam nessa reflexão sobre o que pode a arte diante do capitalismo canibal (Fraser, 2024).
Fil: Bugnone, Ana Liza. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales; Argentina
Fil: Fetter, Bruna. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Brasil
Fil: Cabral de Lira Jordao, Fabricia. Universidade Federal do Paraná; Brasil
Fil: Cavalcanti, Raiza. Universidad de Chile.; Chile
Fil: Fabris, Yasmin. Universidade Federal do Paraná; Brasil
Fil: De la Rosa, Natalia. Universidad Nacional Autónoma de México; México
Materia
ARTES VISUAIS
CAPITALISMO
IMAGINÁRIOS
ESQUERDA
Nivel de accesibilidad
acceso abierto
Condiciones de uso
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
Repositorio
CONICET Digital (CONICET)
Institución
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
OAI Identificador
oai:ri.conicet.gov.ar:11336/259293

id CONICETDig_1a0971de12395c276e6634ce3a1cb5c4
oai_identifier_str oai:ri.conicet.gov.ar:11336/259293
network_acronym_str CONICETDig
repository_id_str 3498
network_name_str CONICET Digital (CONICET)
spelling Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América LatinaVisual Arts, Leftist Imaginaries and Capitalism in Latin AmericaArtes visuales, imaginarios de izquierda y capitalismo en América LatinaBugnone, Ana LizaFetter, BrunaCabral de Lira Jordao, FabriciaCavalcanti, RaizaFabris, YasminDe la Rosa, NataliaARTES VISUAISCAPITALISMOIMAGINÁRIOSESQUERDAhttps://purl.org/becyt/ford/6.4https://purl.org/becyt/ford/6https://purl.org/becyt/ford/5.4https://purl.org/becyt/ford/5Este texto analisa como o imaginário revolucionário cumpre um papel importante na relação entre arte e política. Inclusive, foi a violência revolucionária e o laicismo iconoclasta da Revolução Francesa que produziu a noção moderna de arte. Na América Latina, a partir da década de 1960, os imaginários atrelados às revoluções francesa e soviética foram atualizados e reformulados desde as experiências históricas coloniais, o triunfo da revolução cubana (1953-1959) e os sucessivos golpes de Estado que estabeleceram governos ditatoriais no Brasil (1964), Bolívia (1964), Argentina (1966 e depois em 1976), Chile (1973) e Uruguai (1973). No entanto, a crença na possibilidade de produzir uma forma artística revolucionária, a partir do paradigma da intervenção da experiência estética na realidade social, subjacente à relação arte e política dentro do espectro socialista, rapidamente encontrou seu limite. A partir daí, diversos artistas entraram em um impasse: como constituir um imaginário político nas artes visuais que não estivesse atrelado a projetos políticos-revolucionários instrumentalizadores do estético, e que também valorizavam o uso da violência, do matar e do morrer, como opção legítima da atividade política? Os textos que compõem esse dossiê transitam entre esses dois impasses. Tanto as questões relacionadas ao imaginário revolucionário na América Latina, como reflexões sobre o neoliberalismo e seu impacto no sistema artístico, quanto os debates sobre a potência da arte e das imagens na liberação de imaginários “outros”. Esses são alguns dos temas gerais trabalhados pelas autoras e pelos autores que participam nessa reflexão sobre o que pode a arte diante do capitalismo canibal (Fraser, 2024).Fil: Bugnone, Ana Liza. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales; ArgentinaFil: Fetter, Bruna. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Cabral de Lira Jordao, Fabricia. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Cavalcanti, Raiza. Universidad de Chile.; ChileFil: Fabris, Yasmin. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: De la Rosa, Natalia. Universidad Nacional Autónoma de México; MéxicoUniversidade Estadual do Paraná2024-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://purl.org/coar/resource_type/c_6501info:ar-repo/semantics/articuloapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11336/259293Bugnone, Ana Liza; Fetter, Bruna; Cabral de Lira Jordao, Fabricia; Cavalcanti, Raiza; Fabris, Yasmin; et al.; Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina; Universidade Estadual do Paraná; Art&Sensorium; 11; 2; 10-2024; 1-82358-0437CONICET DigitalCONICETporinfo:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://periodicos.unespar.edu.br/sensorium/article/view/9821info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.33871/sensorium.2024.11.9821info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/reponame:CONICET Digital (CONICET)instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas2025-09-03T10:04:11Zoai:ri.conicet.gov.ar:11336/259293instacron:CONICETInstitucionalhttp://ri.conicet.gov.ar/Organismo científico-tecnológicoNo correspondehttp://ri.conicet.gov.ar/oai/requestdasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.arArgentinaNo correspondeNo correspondeNo correspondeopendoar:34982025-09-03 10:04:11.995CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicasfalse
dc.title.none.fl_str_mv Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
Visual Arts, Leftist Imaginaries and Capitalism in Latin America
Artes visuales, imaginarios de izquierda y capitalismo en América Latina
title Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
spellingShingle Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
Bugnone, Ana Liza
ARTES VISUAIS
CAPITALISMO
IMAGINÁRIOS
ESQUERDA
title_short Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
title_full Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
title_fullStr Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
title_full_unstemmed Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
title_sort Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina
dc.creator.none.fl_str_mv Bugnone, Ana Liza
Fetter, Bruna
Cabral de Lira Jordao, Fabricia
Cavalcanti, Raiza
Fabris, Yasmin
De la Rosa, Natalia
author Bugnone, Ana Liza
author_facet Bugnone, Ana Liza
Fetter, Bruna
Cabral de Lira Jordao, Fabricia
Cavalcanti, Raiza
Fabris, Yasmin
De la Rosa, Natalia
author_role author
author2 Fetter, Bruna
Cabral de Lira Jordao, Fabricia
Cavalcanti, Raiza
Fabris, Yasmin
De la Rosa, Natalia
author2_role author
author
author
author
author
dc.subject.none.fl_str_mv ARTES VISUAIS
CAPITALISMO
IMAGINÁRIOS
ESQUERDA
topic ARTES VISUAIS
CAPITALISMO
IMAGINÁRIOS
ESQUERDA
purl_subject.fl_str_mv https://purl.org/becyt/ford/6.4
https://purl.org/becyt/ford/6
https://purl.org/becyt/ford/5.4
https://purl.org/becyt/ford/5
dc.description.none.fl_txt_mv Este texto analisa como o imaginário revolucionário cumpre um papel importante na relação entre arte e política. Inclusive, foi a violência revolucionária e o laicismo iconoclasta da Revolução Francesa que produziu a noção moderna de arte. Na América Latina, a partir da década de 1960, os imaginários atrelados às revoluções francesa e soviética foram atualizados e reformulados desde as experiências históricas coloniais, o triunfo da revolução cubana (1953-1959) e os sucessivos golpes de Estado que estabeleceram governos ditatoriais no Brasil (1964), Bolívia (1964), Argentina (1966 e depois em 1976), Chile (1973) e Uruguai (1973). No entanto, a crença na possibilidade de produzir uma forma artística revolucionária, a partir do paradigma da intervenção da experiência estética na realidade social, subjacente à relação arte e política dentro do espectro socialista, rapidamente encontrou seu limite. A partir daí, diversos artistas entraram em um impasse: como constituir um imaginário político nas artes visuais que não estivesse atrelado a projetos políticos-revolucionários instrumentalizadores do estético, e que também valorizavam o uso da violência, do matar e do morrer, como opção legítima da atividade política? Os textos que compõem esse dossiê transitam entre esses dois impasses. Tanto as questões relacionadas ao imaginário revolucionário na América Latina, como reflexões sobre o neoliberalismo e seu impacto no sistema artístico, quanto os debates sobre a potência da arte e das imagens na liberação de imaginários “outros”. Esses são alguns dos temas gerais trabalhados pelas autoras e pelos autores que participam nessa reflexão sobre o que pode a arte diante do capitalismo canibal (Fraser, 2024).
Fil: Bugnone, Ana Liza. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales; Argentina
Fil: Fetter, Bruna. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Brasil
Fil: Cabral de Lira Jordao, Fabricia. Universidade Federal do Paraná; Brasil
Fil: Cavalcanti, Raiza. Universidad de Chile.; Chile
Fil: Fabris, Yasmin. Universidade Federal do Paraná; Brasil
Fil: De la Rosa, Natalia. Universidad Nacional Autónoma de México; México
description Este texto analisa como o imaginário revolucionário cumpre um papel importante na relação entre arte e política. Inclusive, foi a violência revolucionária e o laicismo iconoclasta da Revolução Francesa que produziu a noção moderna de arte. Na América Latina, a partir da década de 1960, os imaginários atrelados às revoluções francesa e soviética foram atualizados e reformulados desde as experiências históricas coloniais, o triunfo da revolução cubana (1953-1959) e os sucessivos golpes de Estado que estabeleceram governos ditatoriais no Brasil (1964), Bolívia (1964), Argentina (1966 e depois em 1976), Chile (1973) e Uruguai (1973). No entanto, a crença na possibilidade de produzir uma forma artística revolucionária, a partir do paradigma da intervenção da experiência estética na realidade social, subjacente à relação arte e política dentro do espectro socialista, rapidamente encontrou seu limite. A partir daí, diversos artistas entraram em um impasse: como constituir um imaginário político nas artes visuais que não estivesse atrelado a projetos políticos-revolucionários instrumentalizadores do estético, e que também valorizavam o uso da violência, do matar e do morrer, como opção legítima da atividade política? Os textos que compõem esse dossiê transitam entre esses dois impasses. Tanto as questões relacionadas ao imaginário revolucionário na América Latina, como reflexões sobre o neoliberalismo e seu impacto no sistema artístico, quanto os debates sobre a potência da arte e das imagens na liberação de imaginários “outros”. Esses são alguns dos temas gerais trabalhados pelas autoras e pelos autores que participam nessa reflexão sobre o que pode a arte diante do capitalismo canibal (Fraser, 2024).
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-10
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
http://purl.org/coar/resource_type/c_6501
info:ar-repo/semantics/articulo
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11336/259293
Bugnone, Ana Liza; Fetter, Bruna; Cabral de Lira Jordao, Fabricia; Cavalcanti, Raiza; Fabris, Yasmin; et al.; Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina; Universidade Estadual do Paraná; Art&Sensorium; 11; 2; 10-2024; 1-8
2358-0437
CONICET Digital
CONICET
url http://hdl.handle.net/11336/259293
identifier_str_mv Bugnone, Ana Liza; Fetter, Bruna; Cabral de Lira Jordao, Fabricia; Cavalcanti, Raiza; Fabris, Yasmin; et al.; Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina; Universidade Estadual do Paraná; Art&Sensorium; 11; 2; 10-2024; 1-8
2358-0437
CONICET Digital
CONICET
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/altIdentifier/url/https://periodicos.unespar.edu.br/sensorium/article/view/9821
info:eu-repo/semantics/altIdentifier/doi/10.33871/sensorium.2024.11.9821
dc.rights.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
eu_rights_str_mv openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ar/
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual do Paraná
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual do Paraná
dc.source.none.fl_str_mv reponame:CONICET Digital (CONICET)
instname:Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
reponame_str CONICET Digital (CONICET)
collection CONICET Digital (CONICET)
instname_str Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.name.fl_str_mv CONICET Digital (CONICET) - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
repository.mail.fl_str_mv dasensio@conicet.gov.ar; lcarlino@conicet.gov.ar
_version_ 1842269843181535232
score 13.13397